domingo, 25 de julho de 2010

Abaixo o amor!


Abaixo o amor!
(Paula Campos Soares)

O que é o amor? Amor é uma palavra à qual se atribuem inúmeros diferentes significados. Isso quando se lhe consegue dar um significado. Mas tenho certeza de que, nessas diversas acepções, tal palavra é tratada como algo especial, sublime e, para muitos, algo difícil de encontrar. Na verdade, sempre foi assim, contudo vejo uma mudança um tanto quanto perigosa no ar.
Existem vários tipos de amor: amor entre pais e filhos; entre casais; o amor que anda junto da paixão; o amor de um professor por seu pupilo; e o amor de uma amizade. Esse último, pessoalmente falando, é um dos mais importantes que existem. A amizade é algo essencial na vida de qualquer pessoa. Não se vive sem amigos, mesmo que sejam poucos. Eu não vivo sem meus amigos. E é nessa área da amizade que o termo amor está sendo utilizado de uma maneira, como disse anteriormente, perigosa.
O avanço da internet e, consequentemente, das redes sociais como Orkut e Facebook está trazendo um avanço também no uso da palavra “amor”, avanço esse notado pela quantidade e não qualidade de seu uso. Não sou radical como algumas pessoas que odeiam redes sociais, muito pelo contrário, eu as uso constantemente por pensar que são maneiras muito fáceis e simples de manter contato com amigos e conhecidos. E são mesmo, principalmente para mim, uma pessoa que detesta falar ao telefone. Porém a facilidade de se expor pela internet é tão grande que as pessoas fazem isso sem nenhum pudor e, para agradarem seus “amigos” de Orkut, vulgarizam todos os sentimentos, especialmente o amor, sublime amor.
Sublime... Na internet o sublime é inexistente. Todos sabemos que falar para uma pessoa que você a ama é algo difícil, mais difícil para uns do que para outros, mas é difícil. Atualmente, as pessoas, principalmente os adolescentes, acham lindo falar para quase todos os seus amigos virtuais “eu te amo”. Convenhamos, quando você fala isso para quase todos os seus “amigos”, você está querendo que quase ninguém acredite em você. Você gosta de quase todos, mas você não ama. Gostar e amar são diferentes. Será que hoje em dia não se ensina mais isso?
Escrevo este texto como desabafo. Confesso que sinto muita raiva ao ver as pessoas vulgarizando algo tão lindo como o amor. Pessoas que se conhecem há alguns dias trocam juras de amor pela internet e isso, sinceramente, eu não entendo. Confesso também que de vez em quando tenho dúvida com relação a um possível “eu te amo” que recebo no Orkut. Será que a pessoa me ama mesmo ou está querendo se mostrar? Será que me ama ou só tem um carinho especial por mim? Posso assegurar a todos aqueles que recebem uma mensagem minha falando “eu te amo” que ela é verdadeira e que podem acreditar em mim. Poucos recebem esse tipo de mensagem de mim, porque, como disse antes, expressar esse sentimento é difícil e, é lógico, gosto de muitos, mas amor... Esse sentimento tenho por poucos.
A todos os meus amigos, que são poucos e que poderia nomear aqui, mas prefiro não fazê-lo, pois eles sabem quem são, meu muito obrigada pela amizade de vocês. Eu os amo (de verdade). A todos os que usam essa palavra só por usarem, meus pêsames e... Abaixo o amor!

25/07/2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Amigo a gente não faz, reconhece.

O título é a única coisa que explica o que sinto por vocês, duas alunas tão impossíveis (uma peste e outra capeta). Amo vocês e, como diz o Felipe, vou chorar um tantão quando vocês formarem. ;)


Vanessa, vulgo sister, e Gabi. s2

Para o professor Mário

Mário, foto em sua homenagem. A árvore realmente é linda. Beleza enrustida numa escola em ruínas. Mas nada como o olhar de pessoas que sabem ver o que é belo. :)
Abraço, Mário.