quarta-feira, 27 de novembro de 2013

The dream

The dream

(Paula Campos Soares)

Almost exploding - the word
Bursting into flames - the mind
Pretending to be right - the action
The lie is black or white - what kind?

Almost exploding - the action
Bursting into flames - the heart
Thinking of what is right - the mind
Pretending to be white - an art

Trying to control - the word
Pretending to try - the action
The action of the mind
The art of the heart

Losing control of the action
Losing control of the heart
Lost in questions of mind
Which cannot be answered by words. Maybe by art?
What kind of truth? What kind of lie?

The surreal peace of explosion
The surreal beauty of pain
Costumes, masks, make-up?
There's no need
Wake up!

18/11/2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Hoje, não!

Hoje, não!

(Paula Campos Soares)
 
"Eu adoro trabalhar", dizia um amigo meu, quando foi meu professor. Para muitas pessoas, essa frase parecerá estranha. "Como que alguém pode gostar de trabalhar se o bom mesmo é viajar ou mesmo ficar em casa, à toa?". Detalhe: se não trabalharmos, não teremos dinheiro para viajar ou levarmos conforto para o nosso lar, ou seja, temos que trabalhar! A partir de o momento em que é uma necessidade o trabalho, melhor que gostemos dele. Feliz é aquele meu amigo (e todas as outras pessoas que gostam do que fazem, inclusive eu).
O que eu não havia mencionado é o complemento da frase dele: "mas seria bom trabalhar só quando quiséssemos. Estamos em casa, bate aquela vontade e a gente marca a aula...". Achei tão engraçado isso! Essa frase me marcou. Tem sido tão verdadeira! 
"Acordei" hoje, morrendo de sono, com muita vontade de ficar em casa. Preciso de descanso, de férias, de uma boa e longa noite de sono. O que chegar primeiro, eu aceito e agradeço. Gosto do que faço, mas não queria fazê-lo hoje. Estou na época do cansaço físico e, principalmente, mental; da contagem regressiva para o Natal. Olha, estou até rimando em prosa! "Tô" falando...
Queridos alunos e colegas, gosto muito de vocês, mas gostaria de vê-los só quando eu quisesse. Quem sabe podemos sair, ir ao cinema, a um churrasco, fazermos uma viagem? Vamos deixar para encontrarmos a escola só em 2014. Que tal?

13/11/2013