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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Parabéns, Sampa!












Anos atrás, eu decidi fazer um Diário de Bordo de todas as minhas viagens. Consegui, mais ou menos, em algumas. Fui passar a virada do ano em São Paulo e fui determinada a escrever todos os dias. No entanto, notei que, quando a viagem e a companhia são melhores que notebook, todo o resto perde importância. Estou bem atrasada em escrever sobre São Paulo, porém, aproveito a data de aniversário da cidade para prestar minha homenagem.

Para começar, devo dizer que a escolha de São Paulo se deveu ao fato de eu me sentir deslocada do mundo por não conhecer a cidade, a maior do Brasil, da América Latina. Como meu plano é, sempre que possível, não passar viradas de ano em Barbacena, decidi o destino, chequei se cabia no meu orçamento e pronto. Fui pensando que nem iria gostar da cidade, mas que deveria ter essa história para contar.

No dia 30 de dezembro de 2016, embarcamos no Galeão rumo a Congonhas. Chegando lá, fizemos hora no aeroporto por causa do horário do check-in do hotel e, então, tivemos nossa primeira surpresa: na pizzaria, o recado dizendo que era proibido engraxar os sapatos nas mesas do restaurante. Rimos tanto disso! Um aviso tão incomum para nós do interior de Minas que resolvemos até fazer uma lista do que fazer em São Paulo, obviamente eliminando "engraxar os sapatos nas mesas do restaurante", primeiro item da mesma. Assim surgiu Sampa's To Do List, um mix de planos e brincadeiras que teve mais repercussão do que imaginávamos.

No início da tarde, entramos no hotel e, depois de desfazermos as malas, fomos conhecer o bairro. Ficamos em Moema, quase Indianápolis, e dormíamos e acordávamos com o barulho de aviões pousando e decolando. Tiramos o dia para conhecer a região e, à noite, fomos ao restaurante mexicano Si Señor!. Maravilhoso. Quando forem, não se esqueçam de checar a promoção em que você pede um cupom e ganha, na próxima vez, o mesmo prato que consumiu. Foi o que fizemos e, antes de voltarmos para Barbacena, fomos lá comer nosso Spinach & Cheese de graça.

Na manhã seguinte, era dia de São Silvestre, a corrida de rua mais famosa do país. Não perdi a chance de ir correr na São Silvestre. Vejam bem, aluninhos! Correm NA São Silvestre; não A São Silvestre. :) Portanto, fui lá correr no meio da galera só para bater uma foto e riscar esse item da lista. Não completei a corrida. No mesmo dia, tentei conhecer o Ibirapuera, mas ele fechou cedo por causa do réveillon.
Por falar em réveillon, fomos para a Paulista. Talvez tenha sido o ano de pior programação, mas, de novo, eu tinha de ir só para poder contar a história. Resumo: se você gosta de um amontoado de gente e de bagunça, você vai gostar. Se não gosta, assim como eu, não vale a pena. Ainda por cima, colocaram o palco do lado oposto aos fogos e não conseguimos ver o que, para mim, seria a parte boa da noite. Não vi os fogos e até hoje me pego pensando se o ano realmente virou. :/

Bem, não vou detalhar todos os dias aqui. 2017 vai começar com itens:

  • Transporte
Perdemos um pouco de grana até comprarmos o Bilhete Único e sermos felizes. Com ele, você tem desconto nas tarifas quando, num mesmo "trajeto", pega ônibus e metrô e, melhor ainda, pode pegar, se não me engano, quatro ônibus pagando apenas uma tarifa (R$3,80), desde que dentro de duas horas. O transporte público me pareceu funcionar muito bem e rapidamente e o metrô é muito fácil de usar. Ponto positivo para Sampa!

  • Cultura
Museus são importantes para qualquer pessoa. Eu gosto muito de conhecê-los e lamento muito, como professora, o fato de o Museu da Língua Portuguesa estar sendo reformado. Fica para uma próxima. Fui ao MASP, obviamente. Dica: visite-o numa terça (toda terça a entrada é gratuita). Achei muito legal. As exposições são trocadas de tempos em tempos, mas tinha uma de quadros que estava no subsolo que foi minha favorita. Só pinturas da cidade de São Paulo. Muito legais! Fui também à Pinacoteca, do ladinho da Estação da Luz. Enooooooorme! Andei até minhas pernas ficarem doces. Duvido que tenha conseguido visitar tudo, mas gostei bem do que vi. Não conheci mais lugares por falta de tempo e planejamento, mas fico feliz pelo que consegui visitar.

  • Gastronomia
Onde comi e recomendo: 
Si Señor! (Já falei sobre ele).

Pizzaria Margherita, porque a gente tinha de comer uma pizza paulistana. A margherita é uma delícia e tem uma de damasco e, acho que nozes, que é ótima também.

Como somos vegetarianas, ficamos tentando experimentar os restaurantes próprios. Fomos ao Maoz, que é uma rede fast food mundial, que já conhecíamos de outra viagem.

Fomos a uma hamburgueria com várias opções vegetarianas e veganas, a Castro Burger, que tem esse nome em homenagem ao bairro de Castro, de São Francisco, na Califórnia, conhecido como o bairro gay da cidade e, portanto, o atendimento da hamburgueria é muito voltado ao público LGBT, demonstrando seu orgulho e respeito. A comida e as bebidas são deliciosas, o atendimento é respeitoso e educado (como em todos os lugares que frequentei lá) e a decoração é toda focada em São Francisco. Nem precisa falar que eu amei, né?

Almoçamos no Cachoeira Tropical, outro restaurante com várias opções vegetarianas e veganas, inclusive nas sobremesas. Preço fixo por pessoa, porém bem razoável para quem não come muito.

Mas nossa maior surpresa e melhor almoço foi no restaurante O Vegetariano Gourmet. Totalmente vegetariano. Self-service com preço ótimo e muuuuuitas opções. Ficamos perdidas, rimos feito bobas, nossos olhos brilharam. Não é muito fácil comer bem fora de casa se você não come carne, mas lá é. Coloquei tanta coisa no meu prato, tanta variedade! e ainda faltou coisa. Gente!!! O restaurante é muito bom. O melhor almoço do ano até agora e duvido que isso mude tão cedo!!

Ah, experimentem também o Bar da Dona Onça! Lugar lindo de sobremesas que nos deixam felizes.











  • Segurança
Tirando o fato de o centro da cidade ser a parte mais perigosa, onde você não deve bobear com seus pertences (dizem que se você mantiver suas coisas firmes com você, dentro da bolsa e tal, não há problemas... as pessoas não chegam puxando sua mochila ou com uma arma na sua cara), a cidade se mostrou incrivelmente segura. Não nos sentimos ameaças em momento algum. Tão diferente do Rio! Eu simplesmente amei andar em São Paulo. Ponto positivo pra Sampa.

  • Mirantes
Há várias indicações de mirante da cidade, mas, como sempre, vários lugares estavam em reforma e eu não conheci todos que quis. Mesmo assim, fui ao vão livre do MASP, ao edifício Copan (que estava em reforma, o que não nos impediu de fazer a visita) e fomos ao shopping Cidade Jardim. Pensei em ir ao shopping, porque queria fazer umas compras e aproveitar para ver a vista da Ponte Estaiada, da Marginal Pinheiros e tal... Vi a vista. Linda. De metrópole mesmo... Me lembrou até Nova Iorque. Vista bem diferente do resto da cidade, onde os prédios são mais antigos e não são tão altos. Só que as compras.... Hahahaha! Só quando eu for podre de rica! Só tinha loja a la Louis Vuitton, Ralph Lauren e outras cujos nomes nem sei... kkk... Me senti super pobre, mas a vista valeu a pena! :)

  • Lazer  
Ibirapuera!
Estou apaixonada por esse parque. Caminhei, pedalei, respirei saúde e natureza. Gostaria de tê-lo todos os dias! Vale muito a pena instalar o aplicativo Bike Sampa e pegar de graça (na primeira hora) aquelas bicicleta do Itaú. Gente! Sério! Muito bom.


Parque da Independência!! O Museu Paulista (ou do Ipiranga) estava fechado para reforma (óóóóóó), mas o parque é lindo. Acho que o lugar mais bonito que vi por lá. Com direito a monumento, jardins e árvores, e o riacho do Ipiranga (tão histórico!! mas ô, trequinho feio, sô!), o lugar é de babar. Eu, particularmente, fiquei empolgada, apaixonada mesmo. Ô, saudade!

  • Pessoas 
Por fim, as pessoas. Gente de São Paulo, eu amei vocês! Pessoas gentis, educadas, respeitosas e, o melhor, além disso tudo, nem um pouco invasivas. Deus sabe como eu detesto pessoas invasivas, que falam "oi" e já te adicionam no Facebook, WhatsApp, se convidam para morar com você e não param de ligar, mandar mensagens e tal. "Some, diabo!". Tem gente, muita gente, estados inteiros precisando de aulas com os paulistanos.




A Avenida Paulista é menor e menos agitada do que eu esperava, um retrato de São Paulo para mim: uma cidade menos agitada do que eu pensava que seria, que flui mais do que se vê na tevê e que é cheia de oportunidades de cultura, lazer, gastronomia... Ah, tudo de bom! Amei!! Quero voltar! Valeu muito arriscar conhecer São Paulo. Sampa foi só surpresas positivas para mim.
Não entendo como existe rixa de outras cidades com São Paulo. Essa cidade só não tem beleza natural... Em todo o resto, ela dá um banho! #teamsampa

Parabéns, São Paulo. E feliz aniversário!
💓








sábado, 25 de janeiro de 2014

Florianópolis (20/01 a 25/01)

A viagem de Balneário até Floripa foi tranquila e rápida. Nem dormi, mas fiz questão de dar uma desligada do mundo e tirar um cochilo, só para não ouvir uma mulher que não parava de falar. Todo mundo do ônibus poderia falar onde ela morava, que ela tinha uma filha e que não fazia ideia de que ônibus pegar pra ir pra casa. Desembarcando na capital, fomos a pé para o Hotel Faial, que é bem perto. Só não contava com uns morrinhos, que fizeram minha mala parecer bem mais pesada. 
Depois de feito o check-in no hotel, saímos para nos ambientar e procurar almoço. As ruas do centro, perto do hotel, são bem estreitas e um pouco confusas, a princípio. Andamos, tomamos chuva de ar condicionado e encontramos um calçadão que ia até a Praça XV de Novembro (Rua Halfeld?). Acabou que lanchamos (parece que todos os restaurantes já estavam fechados) no Mini Kalzone, uma lanchonete ótima que tem aqui. Recomendo o smoothie "Na Moral", que, na moral, é ótimo. Batemos fotos na praça, na catedral e, mais tarde, no mirante da Ponte Hercílio Luz e no Parque da Luz. À noite, comemos no Dona Delícia Beer, que é quase em frente ao hotel. No dia seguinte, andamos pela orla até o Shopping Beira-Mar, almoçamos no Outback, e à tarde ficamos andando por perto do hotel, conhecendo o Mercado Público e o Camelódromo. À noite, fomos até a passarela de pedestre da rodoviária só para bater foto da ponte iluminada.
Foi no terceiro dia que conhecemos os pontos mais famosos da cidade: as praias. Compramos um passeio pelo centro, leste e norte da ilha. Mesmo passeando pelo centro, onde ficamos hospedados, conhecemos coisas novas. Depois, passamos pela Lagoa da Conceição, Joaquina, Barra da Lagoa (onde almoçamos uma Sequência de Camarão no restaurante Dois Irmãos. Dica: só peça isso se o grupo for de três pessoas famintas, caso contrário, não o peça, é desperdício.), praia dos Ingleses, Canasvieiras e, por último, a famosa Jurerê Internacional. Achei tudo muito bonito, realmente, mas as praias não me atraíram. São lindas e só. Mar estranho, muita gente e pouca sombra, quer dizer, sombra zero. Depois de me refrescar nas águas de Jurerê, cujas casas me atraíram mais que a praia e me fizeram me sentir pobre pobre, eu e Felipe subimos para conhecer o Forte de São José da Ponta Grossa, que é muito legal, proporcionando um visual maravilhoso com uma mistura de mar, gramado e construção em pedra. Só deu para bater umas fotos, pois já estava na hora de voltarmos para a van. Chegamos de volta ao hotel com chuva e saímos à noite para comer.
Na quinta e na sexta, já havíamos visitado as praias e quase todas as atrações do centro. Fiquei com medo de ficar entediada, mas tédio é uma questão de opinião. Havíamos descoberto, por acaso, um local na orla, onde poderíamos pegar bicicletas emprestadas por um hora. Isso mesmo: emprestadas!  Você preenche uma ficha, deixa sua identidade como garantia e sai para pedalar. Uma boa chance de passar por baixo das pontes e bater fotos legais. Quem visitar Floripa nas férias terá essa oportunidade. Fizemos isso nas manhãs de quinta e sexta. Na tarde de quinta, fomos ao Museu Histórico de Santa Catarina, perto da Catedral, um palácio muito bonito. O museu é legal, mas tem pouca coisa (principalmente para quem está acostumado com os museus de Minas), além de falta ar condicionado. Fica difícil ficar dentro de um lugar sem ar condicionado. Mas, apesar disso, é um lugar barato e legal de visitar, que ainda possui dois outros pontos positivos: é permitido bater fotos e tem água disponível e grátis! Na tarde de sexta, ficamos arrumando as malas e fugindo do calor. Depois, passamos no Mercado Público para comprar cuia e bomba (!) e, à noite, fomos mais uma vez ao Mini Kalzone (o "Sem Noção" também é bom).
Embora a minha primeira impressão tenha sido ruim e mesmo achando estranho o fato de o centro da cidade ficar vazio à noite, achei a cidade muito linda, agradável (apesar do calor) e as pessoas, em geral, bem educadas. Recomendo a visita à cidade. Uma capital que não tem cara de cidade grande e tem um beleza natural deslumbrante.


Mercado Público

Ciclovia Avenida Beira-Mar





Museu Histórico de Santa Catarina





Catedral

Jurerê Internacional


Forte de São José da Ponta Grossa


Canasvieiras


Barra da Lagoa

Joaquina


Mirante da Lagoa da Conceição

Mirante da Ponte Hercílio Luz


Calçadão

Orla - Av. Beira-Mar


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Balneário Camboriú

Maratona do 1º dia - 17/01/2014
Para quem mora em Barbacena, qualquer viagem maior requer muito esforço. Resolvi fazer uma loucura e viajar para Florianópolis (sempre foi um sonho) e, de quebra, conhecer o tão famoso Balneário Camboriú. Sendo assim, eu e Felipe teríamos de ir ou para o Rio ou para BH para pegar o voo. Escolhemos o Rio, simplesmente por ser bem mais barata a passagem aérea. 
Nossa maratona começa às 2h29min, na rodoviária de Barbacena. A Útil (só que não) já demonstrava que a viagem seria boa logo no início. Esperamos por uns dez minutos pelo funcionário que coloca a bagagem no ônibus e só depois a lesma do motorista foi ver o que estava acontecendo que o cara não aparecia. Conclusão: não tinha ninguém para tal tarefa e o próprio motorista, muito mal humorado, colocou, sem qualquer etiqueta de controle, a bagagem no ônibus. Saímos atrasados, mas ok. Só que, numa das primeiras curvas da estrada, o motorista mostrou que não era tão lesma assim e eu fui morrendo de medo até, mais ou menos, Juiz de Fora, onde o cansaço bateu mais forte e eu (ainda bem que fui eu) capotei. Quando voltei a abrir, com dificuldade, os olhos, já estávamos chegando ao Terminal Rodoviário Novo Rio, que continua lindo (só que ao contrário), lanchamos por lá mesmo e, assim que decidimos ir para o Galeão, fomos assaltados, porque pagar R$80,00 de táxi só pra ir até o aeroporto é um assalto. Mas fazemos de tudo quando estamos com mala e cansados... 
Aceitamos o assalto e fomos para o aeroporto. Chegamos lá cedo e ficamos esperando nosso voo, que seria às 11h10min. Lanchamos por lá antes do voo e ficamos meio que dormindo em pé (sentados, na verdade). Na hora de ir para a sala de embarque, fui escolhida pelo Raio-X para ter a bolsa revistada (só porque eu aceitei o assalto do táxi?). A boa surpresa é que o aeroporto parece que, finalmente, está melhor e mais bem organizado. Mas, como não poderia deixar de ser, eu e Felipe embarcamos no portão que nos leva até o ônibus que nos leva até o avião, que está lá longe... Lado bom: sempre dá fotos legais do avião e do aeroporto. Decolamos no horário, o voo foi tranquilo, dormi mais um pouco e logo chegamos a Floripa. Pegamos nossas coisas, um táxi e fomos para a rodoviária. Lá pegamos o ônibus para Balneário pela empresa Catarinense. O trajeto é curto, mas o ônibus passa por Tijucas e Itapema, o que não é ruim para quem está a passeio, como nós. Só que eu dormi a viagem inteira e vi quase nada.
Chegando a Balneário, prometi não reclamar tanto do trânsito de Guarapari. Loucura. O taxista que nos levou ao hotel, para desviar do local de um acidente, andou na contramão e, se não me engano, passou por cima até de calçadas. Bem... O hotel... Ah, o hotel! Tudo que a gente mais quer depois de uma maratona dessa é o hotel. E o Rieger é ótimo. Além de ser pertinho da praia, tem salão de jogos, piscina, sauna, academia... Pode escolher! Eu escolhi a piscina e os jogos. Andamos pela orla um pouco, só para nos ambientarmos. E fomos conhecer o Atlântico Shopping que, embora pequeno, é perto e tem uma boa Praça de Alimentação, com opções variadas e deliciosas. Vale a pena experimentar, em especial, os sanduíches da lanchonete Crocodilos e os lanches da Arabias.

2º dia - 18/01/2014
Levantamos cedo, lanchamos (hotel já vale a pena só pelo café da manhã) e fomos para a Praia Central. A praia é linda, a areia é fofa e confortável para pisar, a água, ao contrário do que pensava, é uma delícia e as ondas (um aviso para a sogra) são fofas. Esse foi nosso programa nas três manhãs que passamos na cidade. Alugávamos uma barraca e cadeiras e ficávamos aproveitando a praia por umas duas horas.
Na tarde desse dia, almoçamos no Atlântico, restaurante Brasileiríssimo, e decidimos ir a pé (isso mesmo) até o Parque Unipraias. Sabíamos que era longe, mas ficou mais cansativo quando descobrimos que a câmera estava sem o cartão SD e, ao invés de voltarmos ao hotel, resolvemos procurar uma loja que vendesse um. Depois desse desvio, de muito sol e muito filtro solar, chegamos ao Unipraias, que é um parque que nos leva a um mirante na Mata Atlântica e à praia de Laranjeiras. O acesso é por teleférico. Eu e Felipe vencemos nosso receio (medo de altura mesmo) e compramos os ingressos (R$36,00 ida e volta... achei barato). Ao entrar no teleférico, daqueles que não param (pegar o bonde andando), bateu aquele medo e, em mim, aquela claustrofobia básica, já que em cada um cabem apenas seis pessoas sentadas. Você vai subindo e vendo a cidade e, depois, subindo mais ainda e vendo mato, mas é rápido e muito legal. Descemos na Estação Mata Atlântica, onde alguns passeios mais radicais são oferecidos, inclusive tirolesa, e fomos bater fotos da cidade, através de um mirante que tem lá. Pegamos o teleférico de novo, agora com direção à Laranjeiras. Visual lindo, mas antes de entrarmos, fomos avisados de que ele poderia parar e, lógico!, ele parou, ainda na parte mais alta. Sensação sufocante ("não posso pular...") e o vento ainda o balançou um pouco, mas nada que dez segundos não resolvam e você se acostume. Um ou dois minutos depois, ele andou de novo e rapidamente estávamos na Estação Laranjeiras (não tão rápido quanto as pessoas que foram de tirolesa (você olhava para o lado e lá estavam elas... vupt!). Em Laranjeiras, sinceramente, não havia muito o que fazer. É só uma praia muvucada e um monte de restaurantes grudados uns nos outros e na praia. Já havíamos pegado praia e almoçado, portanto apenas demos uma rodada e subimos de novo. Na verdade, pegamos a fila (nunca volte por volta das 16h) por vários minutos e com muito calor e, depois disso, decidimos não descer de novo na Estação Mata Atlântica. Chegando de novo à Estação Barra Sul, onde tudo começou, decidimos bater umas fotos por ali mesmo e voltar para o hotel a pé (querer ser jovem é um problema...). Voltamos. Mas com paradas em vários bancos da praia, procurando sombra e, quando a visão começou a ficar embaçada, paramos em uma sorveteria para recobrar as forças. Por volta das 19h, quase chegando ao hotel, decidimos comer na Pizzaria Bis, que me lembrou um pouco Pizza Hut, e evitar sair de novo do hotel. Hotel: descanso, piscina de hidromassagem (eu precisava) e sinuca.

3º dia - 19/01/2014
Manhã: mesmo procedimento do dia anterior. Com direito à piscina na volta da praia.
Tarde: o que faríamos? Não queríamos nada muito longe porque não aguentaríamos andar muito e não pagaríamos caro um táxi. Decidimos conhecer o Cristo Luz. É perto do hotel, mas é num morro, né... Como bons católicos (só que não), fizemos a penitência de subir a pé. Trajeto cansativo por ser subida e por ter pouca sombra, mas, para uma pessoa como eu, que já havia subido o caminho para o Parque da Cidade, em Niterói, a pé, e sobrevivido... O lugar é legal por ser um mirante, mas achei que cobrarem R$12,00 só para você poder entrar e visitar o mirante foi um absurdo, já que todos os restaurantes estavam fechados (à noite é R$24,00 só por estarem abertos) e tivemos que esperar um tempo para conseguirmos comprar um picolé. Mas foi um passeio legal mesmo assim.
Voltamos ao hotel, a pé, lógico (para baixo, todo santo ajuda), descansamos e, à noite, fomos ao shopping para comer e assistir um artista trabalhar.

4º e último dia - 20/01/2014
Manhã: mesmo procedimento do dia 18, check-out do hotel e passagem na mão para Florianópolis.
Saí com a ótima sensação de ser surpreendida por uma cidade da qual não esperava muito e com medo de ir para Floripa e sentir saudade da Capital Catarinense do Turismo, a Dubai brasileira. Adeus, Balneário. Muitíssimo prazer!