sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Segundo tempo


Segundo tempo
(Paula Campos Soares)

Há dois meses, tudo o que eu mais queria era que o fim do ano chegasse. Isso foi há dois meses.
Fazendo uma breve retrospectiva, esse ano começou com tudo o que eu não gosto: ansiedade. Na verdade, muitos podem falar que reclamo de “barriga cheia”, já que fui aprovada em um concurso público extremamente concorrido. Pois é, mais uma vez faço um concurso para me testar e passo. Sinceramente não esperava por isso e essa aprovação mudou completamente minha vida. Por causa dela, tive que mudar meus horários por completo, trabalhar três turnos, em quatro escolas, abandonar uma das melhores escolas da cidade por falta de horário (e pior, recusar voltar quando chamada de volta), e depois abandonar outra. Saldo: terminei o ano trabalhando em três escolas, efetiva em dois cargos públicos, mas me sentindo sugada, inútil, infeliz. Porém, não entrarei no mérito da questão.
Obviamente, uma vida não se resume ao lado profissional, mas quando seu lado profissional exige tanto de você que não resta tempo para amigos, família e casa, parece que não vale a pena. Mal vi meus amigos, mal fiquei em casa e me senti mais sozinha do que nunca, mesmo quando não estava. Nem escrevi, nem cantei. Medos surgiram, paranóias também e havia uma luta constante minha contra mim mesmo, tentando barrar pensamentos ruins. Muitas batalhas eu venci, mas aquelas que me derrotaram me deixaram down por muito, muito tempo.
Meu ano só começou a mudar em setembro. Em setembro consegui algo que achei que não conseguiria, algo que me proporcionou uma viagem que me trouxe muito mais do que boas recordações encontradas em fotos. Com essa viagem, eu comecei a me ganhar, me reencontrar, venci todas as batalhas contra mim mesma, todas! Todos os medos que apareceram em meu caminho, eu enfrentei. E venci! Eu venci! Mais do que o alívio por me reencontrar, agora tenho experiência a mais, amigos a mais, enfim, tenho Paula a mais. Voltei a escrever, voltei a cantar.
Há dois meses eu queria que o ano acabasse. Isso foi há dois meses. Agora que seu fim se aproxima, eu queria que durasse um pouco mais para eu poder aproveitar tudo de bom que conquistei. Como diria uma amiga: “Aos 45 do segundo tempo, perdi o direito de reclamar de 2011”.

30/12/2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

Breve resumo

Breve resumo

(Paula Campos Soares)

Olhando para trás, deparamo-nos com pessoas infantis, que se achavam maduras o suficiente para criticarem o mundo, fato que as tornava ainda mais infantis. Hoje, essas mesmas pessoas conseguem notar o quanto eram imaturas, continuam criticando o mundo, porém se criticam também. E a ideia de se tornarem melhores no futuro traz esperança suficiente para que possam sonhar como crianças novamente. 

25/12/2011

Rá!


Rá!
(Paula Campos Soares)

Radiante fica o dia
Esbanjando a alegria
Do raio de sol que brilha forte
Exibindo a sua sorte

Rá!
Que caixinha de surpresa é a vida
Que em meio à despedida dolorida
Lhe reserva um susto bom... um susto forte... um susto...

Rá!
Vamos patinar?
Bem, só se sua mãe deixar
Ah, deixa pra depois...
Quem sabe numa viagem número dois...

Rá!
Desculpe a falta de inspiração
Mas, como você mesma diz...
É tudo de coração!
Rá!

19/12/2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Nasceu a hipocrisia


Nasceu a hipocrisia
(Paula Campos Soares)

O Natal vem chegando mais uma vez e com ele chega também uma leva de opiniões e julgamentos da postura alheia.
Nestes últimos dias, na internet, tenho lido tantas opiniões sobre o Natal que estou ficando com raiva. Nada contra o Natal. Sério mesmo. O problema é que as opiniões que tenho visto são, na verdade, julgamentos que as pessoas fazem das outras pessoas. Vou explicar. Elas não criticam a essência do Natal; elas criticam o que as pessoas pensam ou deixam de pensar sobre ele.
Li frases em que se criticavam o materialismo e o consumismo do Natal, já que muitas pessoas encaram essa data apenas como uma maneira de comprar e comprar. Concordo que o Natal não seja só isso, no entanto uma das marcas do Natal é o fato de se presentear alguém. Qual o problema em se comprar algo para alguém importante para você? Você não está comprando coisas só para você, por individualismo ou egocentrismo, muito menos comprando armas para usar contra alguém. Você está comprando uma lembrança, algo para alegrar um amigo, um familiar, algo para que ele se sinta importante. Não há nada melhor do que se sentir importante na vida de alguém. Com certeza, quem critica o consumismo gosta de ganhar um presentinho de Natal.
Há quem odeie o Natal pelo fato de ele reunir a família. Respeito quem não gosta, mas não critique quem gosta. Para muitos, essa é uma oportunidade única no ano de se reunirem com seus parentes. Muitos moram longe uns dos outros e veem a celebração natalina como uma chance rara de rever os seus. Que mal há nisso, gente?
Mas o que mais me chateia, para não usar um termo mais forte, é a necessidade dos que se dizem religiosos de afirmarem que as pessoas festejam o lado errado no Natal. Quem são vocês para ditarem o certo e o errado? A alegação de que se deve comemorar o nascimento de Jesus é muito bonita, mas, na maioria das vezes, ela é da boca para fora, é cuspida apenas para que quem a pronuncia seja tido como certinho, temente a Deus, correto em relação a seus irmãos.”C’mon”! Do que adianta falar bonito e não ajudar o próximo em nada? Ser egoísta? Pensar que só sua religião ou crença é certa? E outra coisa: na época do nascimento de Jesus nem havia calendário. O dia 25 de dezembro é usado como uma data simbólica, gente. Portanto, deve-se comemorar o nascimento de Cristo todos os dias, né?
O que me motivou a escrever este texto é a hipocrisia da sociedade em geral, que quer ditar regras, muitos com intuito religioso, mas para isso quer julgar o próximo e suas atitudes. Admito que, com este texto, eu mesma estou julgando algumas pessoas. Peço desculpa se ofendo alguém. Contudo quero deixar minha opinião expressa aqui. Cada um comemora o Natal da maneira em que se sente melhor, seja reunindo a família, comprando presente ou lembrando Jesus. E lembrar Jesus é lembrar-se de seus ensinamentos e não fazer com que as pessoas engulam os “ensinamentos” dos que criticam os outros no Natal. Cada um entende e comemora o Natal da maneira que o satisfaz. Respeite isso!
23/12/2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

NY - o oitavo dia e a jornada de volta

O oitavo dia foi para a maioria um dia morto, no qual você só se preocupava em terminar de arrumar as malas e fazer o check-out do hotel. Tínhamos que deixar as malas à disposição do hotel por volta das 10h e liberar o quarto até as 11h30min. Foi uma longa espera sem sair do quarto, esperando o cara buscar as malas para que pudéssemos sair do hotel. Confesso ter sido entediante. Estava doida para poder sair e aproveitar um pouquinho ainda de NY, já que o nosso voo seria só às 21h30min.
Quando finalmente pudemos sair do quarto, fui respirar um pouco do ar de Manhattan. Minha sogra queria ir até a Walgreens, mas eu não. Acabei indo passear num dos lugares mais famosos da cidade, ao qual eu ainda não tinha ido. Queria companhia, não consegui. Fui andando sozinha pelas ruas da cidade e pensando "vou ou não vou...?". A vontade falou mais alto. Eu fui; e não me arrependo. Seguindo pela oitava avenida em direção ao norte estava o Central Park. Finalmente visitei mais partes do parque, pois eu só havia passado na beiradinha dele. Eu entrei e pensei "legalzinho", porém quanto mais eu andava, mais eu queria andar. Você se encanta ao adentrar o Central Park. Ele é maravilhoso. Não conseguia parar de bater foto, ora das folhas, ora dos lindos esquilos, ou até mesmo de um canteiro de cebolas. Isso mesmo! O parque é fantástico. Quando me dei conta do horário e do meu cansaço, decidi voltar para o hotel, pois minha sogra me esperava para almoçar. Saí do parque e notei que já estava na quinta avenida, rua 72. Uau! Andei demais (o hotel era entre a 44 e a 45). Tentei voltar a pé, mas meu pé não deixou. Peguei um táxi e enquanto não chegava ao hotel, por causa do trânsito, bati altos papos com o motorista, do Sri-Lanka.
Chegando ao hotel, minha sogra já me esperava e fomos almoçar num restaurante brasileiro próximo a ele. Comida boa. Atendimento bom. Almoçamos e voltamos ao hotel. Encontrei com a Raíssa e seguimos nós três para o McDonald's; última vez de internet grátis, último Vanilla Shake (na verdade, o meu foi de morango... arrependimento) e últimos cookies.
O nosso ônibus estava marcado para sair às 16h30min rumo ao JFK. Acabamos saindo mais cedo. E, no looongo caminho até lá, fomos nos despedindo da encantadora cidade e sua iluminação extasiante, ao som de Marcos, o brasileiro desafinado que já esqueceu todas as letras das músicas que queria cantar (Ô, roxinha, quando é qu'eu vou te buscar...? Kkkk). Foi ridículo, mas até disso já sinto saudade.
No JFK, em meio a todo o tumulto de um aeroporto grande e suas chatices, consegui meu tão sonhado lugar na janela e a sensação reconfortante de voltar para casa. Sentados estávamos nós esperando pelo voo, uns chateados com problemas no aeroporto, outros extremamente cansados, uns estudando... e eu só observando cada momento, cada pessoa mais próxima e agradecendo, mesmo sem palavras, pela oportunidade de estar ali, conhecendo lugares novos e pessoas novas.
Nem a terrível turbulência da volta me fazia perder a felicidade de ter tido meu ano salvo e a minha esperança renovada. Agora tudo que eu quero é mais e mais...





terça-feira, 20 de dezembro de 2011

NY - o sétimo dia

O sétimo dia em NY foi indubitavelmente um dos melhores. Não é à toa que eu gosto do número 7. Logo cedo, separei-me da minha sogra e fui com o grupo para o Madame Tussaud's, museu de cera. Sempre tive vontade de ir, embora muita gente falasse que não valesse a pena. Logo depois de comprados os ingressos, eu meio que montei meu próprio grupo, isso se deu naturalmente, provavelmente por afinidade e pelo fato de quase todas as estátuas de cera merecerem as poses criativas da Raíssa. O grupo da excursão foi andando e a gente (eu, Raíssa e sua mãe, Márcia) foi ficando para trás. Com certeza vimos o museu com mais calma e aproveitamos mais dessa maneira. O museu tem várias salas temáticas e, ao contrário do que me falavam, vale muito a pena visitar. Antes de sairmos, ainda assistimos a um curta-metragem em 4D, rápido e encantador.
Quando saímos do museu, fomos ao BBQ, onde o grupo estava reunido para almoçar. Só de pensar me dá fome. Não pelo que estão pensando... Na verdade, porque só tinha salada e milho para quem é vegetariano e cada uma de nós só comeu isso. Digamos que não foi o almoço esperado por ninguém, mas até que estava bom.
Voltei ao hotel, com a Raíssa e a Márcia, pois lá me encontraria novamente com minha sogra para que pudéssemos ir ao musical O Rei Leão. Despedi-me das duas, pois elas iriam assistir ao Homem-Aranha. Fomos para o Teatro Minskoff, peguei nossos ingressos (que haviam sido comprados pela internet) e fomos para o espetáculo. E que espetáculo! Muito criativos o figurino e o cenário. E ouvir as músicas de O Rei Leão ao vivo é emocionante. Recomendo a qualquer um.
Saímos do teatro e fomos zanzar pela Times Square. Entramos na loja Toys R Us e confesso que é linda mesmo. Qualquer criança ficaria maluca lá dentro. A loja é enorme e tem uma roda gigante e um Tiranossauro Rex lá dentro. Imaginem só!
Saímos da loja e, como não estava a fim de ficar rodando em lojas na minha última noite na cidade, voltei para o hotel sozinha. Só que eu também não estava a fim de ficar minha última noite no hotel. Liguei pro quarto da Raíssa e combinamos de ir ao Central Park patinar. Sabe aquelas ótimas ideias que não dão certo? Pois é... Saímos nós três de novo, as três mosqueteiras (clichê "paia"), na verdade, as três patetas. As únicas a fim de um pouco de aventura éramos eu e Raíssa, mas a Márcia ficava nos freando. Fomos andando até o Central Park, fazendo paradas para comprar chocolate quente, batom... Porém antes de irmos realmente para o parque, fomos em direção ao Grand Central Terminal, uma estação que sempre quis conhecer. Ele é bonita mesmo, mas esperava mais e nenhuma foto ficou legal. Agora sim! Vamos ao Central Park!
No caminho, vi um cara tocando gaita-de-foles e uma moça queria porque queria nos colocar num táxi. A gente fez que ia e não foi nada e ela deve ter ficado P da vida com a gente. Ah, o negócio era andar e, sinceramente, nem sei como tive pernas e pés para isso. E eu ainda achava que conseguiria patinar... Vê se pode. Chegamos ao Central Park, finalmente! Contudo a "escuridão" nele instalada definitivamente fez a Márcia nos proibir de patinar (sim, mamãe) e acabou que nossa última parada foi a loja da Apple, que por fora é linda, mas por dentro é só mais uma loja.
Foi a ideia que deu errado mais gratificante que já tive! Foi uma noite no mínimo engraçada. E nenhuma patinação paga a companhia dessas duas. ;)
Antes de irmos para o hotel, para o qual voltamos de táxi, passamos pelo McDonald's. Eu e a Raíssa queríamos usar a internet, né.. Haha. Tentei comprar um Vanilla Shake e não tinha. Mas mesmo assim valeu muito a pena. E depois que a Márcia foi para o hotel, nós continuamos lá, usando internet, comendo batata frita e conversando...
Rá, valeu a tentativa de patinação. ;)

 Eu, o Pattinson e a Raíssa
 Eu, Madame Tussaud e Madame Márcia
 Eu e minha sogra no Minskoff Theatre

Apple Store

domingo, 18 de dezembro de 2011

NY - o sexto dia

Na verdade, o sexto dia não foi em NY, foi em Washington. Pegamos o trem da Amtrak às 5h45min na Penn Station rumo a Union Station em Washington.
A Union Station é linda, uma estação antiga, porém moderna. Ela está se tornando um Shopping Center também, com mais de 100 lojas. Saindo da estação você já se depara com o Capitólio e praticamente não consegue mais tirar os olhos dele. Ele é lindo! Próximo a ele há a Suprema Corte e Biblioteca Nacional (eu acho). 
Nós saímos do Capitólio e fomos em direção ao Washington Monument. Para isso, precisamos andar pelo The Mall, onde fica a maioria dos museus da cidade. Ele é enorme, na verdade, tudo nessa parte da cidade é gigantesco, realmente monumental. Fizemos uma parada no Air and Space Museum, o museu da NASA. É fantástico, muito bom mesmo. Para podermos ver o museu todo, temos que tirar um dia inteiro para ficar lá. Ao contrário de NY, os museus de Washington são todos de graça. Pena que, por causa do tempo curto, não deu para visitar mais nenhum. 
Saímos do museu e continuamos em direção ao Washington Monument, na verdade, procurando alguma placa que nos desse a direção da Casa Branca. A cada placa que seguíamos, distanciávamos-nos mais ainda dela. Depois de muita volta (que valeu a pena, pois vimos muitos lugares bonitos) e muita conversa pela rua perguntando pela Casa Branca, chegamos até ela. Realmente, como diziam, a visão que se tem dela é muito distante. Você fica na grade, depois tem o gramado extenso e só depois, bem longe, você vê a tal. Convenhamos que realmente ela é protegida, pois até para chegar a ela você pena.
Depois de encontrar a Casa Branca, sentamos numa praça para descansar, pois não aguentávamos mais andar. Ficamos muito tempo nela até decidirmos pegar o Hop On Hop Off, aqueles clássicos ônibus turísticos double decks. Vale muito a pena para quem vai ficar mais de um dia, pois você paga um preço fixo, por exemplo, por dois dias e roda a cidade inteira nele, descendo nos pontos que quer visitar nas paradas programadas. Ficamos nesse ônibus até anoitecer e conseguimos ver algumas partes da cidade que nossas pernas não nos permitiram. É, deveríamos ter subido nele antes, mas está bom. Quem sabe numa próxima...
Voltamos à estação para esperar pelo trem, que sairia às 20h45min, e aproveitamos para comer e fazer umas comprinhas.
PS: A Amtrak disponibiliza wi-fi grátis para os passageiros tanto no salão de espera como no trem, durante toda a viagem. É ótimo!
 Casa Branca
 Union Station
 Capitólio
 Air and Space Museum
Washington Monument

sábado, 17 de dezembro de 2011

NY- o quinto dia

Estou começando a não me lembrar com detalhes da viagem, por isso vou escrever logo para não esquecer o resto.
O quinto dia foi mais para passear pelas lojas de Manhattan mesmo. Nem me lembro bem de tudo. Foram muitas lojas e tal.
Mas no início da tarde fomos ao Intrepid, que é um porta-aviões que virou museu. Lá pude ver vários aviões, inclusive o F14, que eu amo, e o Concorde. Você pode visitar também o porta-aviões por dentro, onde você encontra um museu sobre ar, espaço e marinha, e pode visitar a torre de comando do navio, com todos os instrumentos náuticos e tal. Muito legal. Vale muito a pena. Também há a possibilidade de se visitar um submarino, mas não tive tempo nem coragem para tal.
O mais marcante foi minha ida ao Empire State Building. Sempre quis ir a esse prédio, sou fascinada por ele e isso é inexplicável. Quase que eu não fui, pois eu queria ir lá ao anoitecer, mas minha sogra queria ir para a Macy's. Liguei para a Raíssa, do nosso grupo, mas não tinha ninguém no quarto do hotel. Minha sogra falou para eu ir assim mesmo e eu disse que sozinha eu não iria e que depois eu combinaria com a Raíssa para irmos outro dia. Acabou que saí com ela, para bater perna, mas ela ficou com pena de mim e falou para irmos ao Empire.
Chegamos lá e já vimos que a coisa não seria fácil. Uma fila enorme já se encontrava a nossa espera antes mesmo de passar na segurança. Ainda bem que não fui sozinha, pois era fila enorme para tudo (raio-x, compra de ingresso, para entrar no elevador, para entrar no outro elevador). Por duas horas, isso mesmo, duas horas ficamos só esperando para chegar ao topo do prédio.
Chegamos lá em cima. Aê!  Era até difícil bater foto de tanta gente que tinha lá e de tanto vento também. Realmente é indescritível ver Manhattan à noite, toda iluminada. Mesmo assim, vai aí uma dica: Vá ao Top of The Rock! Você tem uma visão muito legal (dá para ver até o Empire) e você não pega a fila do Empire, além de o espaço do Top of the Rock ser maior. Ir ao Top of the Rock à noite deve ser muito legal, pois dá para ver inclusive o Empire e sua linda iluminação.
Só que no Empire tem algo melhor: o King Kong! :P Haha.
PS: Ainda batemos foto com o Homem-Aranha (de pochete) na rua.







domingo, 11 de dezembro de 2011

NY - o quarto dia

O quarto dia acho que foi o mais legal. Logo cedo, fui à Times Square para assistir à Parada de Thankgiving da Macy's. Esperei por meia hora até passar o primeiro balão. Infelizmente vi pouca coisa do desfile, pois às 10h deveria estar no hotel para sair com o grupo rumo à Estátua da Liberdade. Chegando ao hotel, descobri que haveria um atraso grande para a saída, então eu e minha sogra decidimos sair sozinhas. Pegamos um táxi e fomos para o Battery Park, de onde saem as balsas para a ilha da Estátua. No caminho pelo rio, tem-se uma vista linda de Mahattan, daquelas bem clássicas do 11 de setembro, só que sem as torres agora. Descemos na ilha e ficamos lá por mais de uma hora. Muito legal! Batemos várias fotos da Estátua, da cidade, da ilha, das gaivotas, de tudo. Na própria ilha tem um restaurante, uma lojinha, bem interessante para quem quer ficar mais tempo lá. Continuando o passeio, a balsa vai rumo à Ellis Island, que é bem perto também. Nem descemos da balsa não, devido ao cansaço, mas batemos algumas fotos, pois é um lugar bem bonito também.
De volta à Manhattan, saimos andando até a ponte do Brooklyn, passando perto da Wall Street. Chegando à ponte só bati uma foto dela, da próxima vez eu a atravesso, e pegamos um táxi rumo ao Village. Pedi ao taxista para nos levar para a Washington Square e, no meio do caminho, descobri que ele estava nos levando para a Union Square. Nenhum taxista é americano e o inglês deles é péssimo. Demos uma "voltinha a mais", mas chegamos à praça certa. A Washington Square é muito bonita, como todas as praças de lá, e nela você encontra uma espécie de Arco do Triunfo, que sempre aparecia na série Friends. Saímos da praça rumo à esquina da Bedford com a Grove, no West Village, local onde fica o prédio em que moravam os amigos de Friends. Liga não. Fã é assim mesmo. Nesse dia quem sofreu com as andanças foi minha sogra, mas pelo menos ela gostou do bairro, bem boêmio e cheio daquelas escadinhas externas de incêndio.
Saindo do Village, pegamos um táxi para ir até a ONU. Maior decepção. Tudo fechado, nenhuma bandeirinha sequer do lado de fora. Tudo bem que era feriado, mas o prédio é das Nações Unidas e não dos Estados Unidos. Fazer o quê, né? Mas valeu. Chegamos exaustas ao hotel, mas, com certeza, fomos bater perna à noite. 

Manhattan ao fundo


 Ellis Island
 Ponte do Brooklyn
 Washington Square Park
 Prédio do Friends
ONU

sábado, 10 de dezembro de 2011

NY - o terceiro dia

O terceiro dia em NY não foi em Manhattan. Bem logo cedo, fomos tomar café no McDonald's. Isso mesmo, café no McDonald's, com direito à internet. :) 
Voltamos ao hotel e esperamos a saída do nosso grupo rumo ao Woodbury Common Premium Outlet, que fica bem longe da cidade. Lá é como um shopping center a céu aberto. Várias casinhas, acho que mais de 200, cada uma é uma loja diferente. Quando você chega lá, você deve ir à Praça de Alimentação pegar um carnê cheio de cupons de desconto. Cada loja tem uma promoção diferente. Umas valem muito a pena. Por exemplo, na loja da Reebok, eu paguei por um par de tênis e levei o outro de graça, mesma coisa aconteceu com um gorrinho. Muito legal mesmo. Até eu, que não sou consumista, comprei muito.
Aviso: se você é consumista, não vá a Nova Iorque. Você voltará pobre!
Ficamos lá o dia inteiro. Embora tenha sido legal, para quem gosta de passeios, é um dia perdido.

sábado, 3 de dezembro de 2011

NY - o segundo dia

Todos os dias em NY colocamos o celular para despertar, pois não queríamos perder tempo dormindo. Na terça-feira, acordamos às 8h e fomos procurar um lugar para tomar café, que estava na lista onde constava wi-fi grátis. O wi-fi pode até ser grátis, mas o lugar não existe... Quebramos a cara e acabamos tomando café em outro lugar. Os folheados lá são muito bons, porém tudo lá é muito grande. O café pequeno, por exemplo, vem num copo de 290ml. Café pro dia inteiro, né?
Fomos andando e andando e batendo fotos. Não tem como não bater fotos. É tudo muito bonito. Na parte da manhã, fomos ao Rockefeller Center, vimos a St. Patrick's Cathedral (que é linda demais), a pista de patinação, a famosa árvore de Natal (sem graça) e uma loja da Lego (fantástica) que tem ao lado da pista de patinação. No meio do caminho encontramos o grupo de Barbacena que foi pra lá conosco e decidimos subir ao Top of the Rock, um prédio do Rockefeller Center que tem um observatório. Estava eu lá, tremendo por dentro, sabendo que enfrentaria um tempo considerável de elevador para uma pessoa que odeia o mesmo. Mas quando se está em grupo, a euforia te faz enfrentar as coisas. Ainda bem! Pois o elevador é extremamente rápido e confortável e a vista da cidade é indescritível. Pena que o dia estava feio, mas mesmo assim, é espetacular.
Saindo de lá, nos separamos novamente do grupo e fomos rumando para o Central Park. No meio do caminho, quase desmaiando de fome, fomos para o Museu de História Natural (American Museum of Natural History). Chegamos lá destruídas e com fome e ainda tivemos que enfrentar uma grande fila para pegar o ingresso. Mas valeu a pena. Entramos, almoçamos pizza (haha) e fomos visitar o museu. Só parei de bater foto quando a bateria da minha câmera acabou. Quatro andares de museu muito bons. Recomendo totalmente. Quando saímos do museu, estava chovendo muito e demoramos a conseguir um táxi. Pegamos um taxista mal humorado, que nos deixou meio longe do hotel e foi mal educado. 
À noite, descobri um McDonald's ao lado do hotel que me forneceu o que eu mais queria: internet grátis. ;)

 Rockefeller Center
 Top of the Rock
Chrysler Building visto do Top of the Rock

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

NY - o primeiro dia

Estando no aeroporto JFK, bastava passar pela imigração e pegar a mala. A parte da imigração até que foi tranquila e, só então, pude me sentir realmente em NY. Saindo do aeroporto, fizemos um City Tour de ônibus pela cidade, passando por diversos pontos turísticos como Central Park (incluindo o prédio onde John Lennon morava e Strawberry Fields), Flatiron Building e lugares que aparecem em filmes como Plaza Hotel (Esqueceram de mim 2), Roosevelt Tram (Homem-Aranha) e tantos outros. Passamos também pelo Battery Park, que tem uma vista legal da Estátua da Liberdade e o Pier 17, que tem uma vista linda para a Brooklyn Bridge. Depois passamos perto de onde ficavam as Torres Gêmeas, Wall Street e fomos para o hotel. 
Chegando ao Milford Hotel, deixamos as malas e fomos almoçar no Carmines. Só depois do almoço pudemos fazer o check in no hotel e então nos sentirmos livres para conhecer Manhattan. A localização do Milford é ótima, pois fica ao lado da Times Square e no distrito dos teatros.
O primeiro dia foi só passeio para conhecer a cidade e nos ambientar com a vizinhança. Foi um dia extremamente longo. A noite dura muito, pois logo às 17h já está escurecendo. Estava frio e ventava bastante. Mas nada muito ruim para uma barbacenense.
Voltando tarde para o hotel, ainda parei para experimentar um pretzel. :)


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

NY - a jornada de ida

No dia 20 de novembro viajei para New York (nunca sei a maneira de se escrever em Português). Meu plano era fazer tipo um diário de bordo e escrever todos os dias aqui para contar como estava sendo, mas esbarrei nas barreiras chamadas wi-fi e tempo. Portanto, vou tentar contar um pouco da viagem agora que cheguei.

A maratona foi loooooonga para chegar a Manhattan. No meu caso, começou no sábado, quando caiu a ficha de que eu iria para um lugar longe, com pessoas que mal conhecia e passaria por uma longa viagem de avião. Não consegui ficar sossegada e, como sou muito ansiosa, já estava até passando mal. A arrumação de mala fez o tempo passar mais rápido e, no domingo, rapidamente o horário do ônibus chegou.

Peguei o ônibus às 13h30min, foi quando conheci as pessoas que viajariam comigo. Só que tirando minha sogra, que era minha companhia para a viagem, eu ainda conhecia duas pessoas que foram tirar o visto comigo e uma quase ex-aluna que conhecia de vista.

Fomos de ônibus até o Rio de Janeiro, com uma breve parada para lanche e banheiro em Três Rios. Chegamos cedo no Rio, pois algumas pessoas pegariam um voo antes do nosso. Ficamos mais ou menos de 19h até as 23h praticamente esperando para embarcar. Meio cansativo e angustiante para uma pessoa tão ansiosa quanto eu.

Depois de embarcar, confirmei que o avião tinha aquele espaço "bom" para as pernas, não tinha telinha individual e que eu ainda iria sentada no meio, sem ter como ver nada lá fora. Não é à toa que a American Airlines está falindo. Quando o avião decolou, bateu aquele medinho, aquele claustrofobia básica, mas logo passou. O voo de ida foi bom e, ao pousar, ouvi uma das melhores coisa que poderia ouvir esse ano: "Welcome to New York".

Eu e minha sogra na longa espera pelo voo AA 974 no Aeroporto Tom Jobim

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Cadê dezembro?

Não vejo a hora de dezembro chegar e o ano letivo terminar. Esse ano foi muito estressante para mim. Estou uma pilha de nervos e extremamente cansada. Houve coisas boas, como os diversos bons resultados da E. E. Henrique Diniz. E ainda haverá (chega 20 de novembro)!
Mas, no geral, foi um ano bem chato.

Férias? Where are you? :)

domingo, 18 de setembro de 2011

Apostila ENEM 2011 para meus alunos do 3º ano

Seguem abaixo os links para a capa e a apostila ENEM 2011. Façam o download dos dois arquivos. O caderno de exercícios eu disponibilizarei outro dia.

APOSTILA - CAPA 2011.doc

Apostila ENEM 2011.doc

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Desenhos antigos

Fazendo arrumação em uma gaveta minha aqui, achei alguns desenhos que fiz quando eu tinha uns 16 anos. Não perdi tempo. Escaneei para guardar e não correr perigo de estragar, e aproveitei para disponibilizá-los na net e mostrar a todos o meu "talento".








terça-feira, 19 de julho de 2011

Paramore: Monster [OFFICIAL VIDEO]

Novo vídeo da banda Paramore. Primeiro clip deles desde a saída dos irmãos Farro (guitarrista e baterista). A música foi gravada este ano e quem gravou a bateria foi Taylor York (guitarrista). Esta música faz parte da trilha sonora do filme Transformers - The dark side of the moon.
Divirtam-se.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Poema que um colega fez para mim

Segue abaixo um poema que meu colega Mário, também professor no Henrique Diniz, fez em minha homenagem. Obrigada, Mário.

Para brincar de ler...


Mário Márcio de Quadros


Paula é mineira. Paulinha é menina. Paula, também...


Paula proseia, pula e canta. Paulinha boceja, feito criança.


Paula cochicha. Paulinha cochila. Paula, também...


Paulinha amanhece. Paula madruga.


Paula é poeta. Paulinha, invenção. Paula, também?

sábado, 11 de junho de 2011

Dolorida, sem dor

Dolorida, sem dor

Sentada no escuro
Ela sente que precisa de alguma luz
Ela sempre sente que algo não está certo na noite

Ela não gosta de estar sozinha
Ela precisa de alguém com ela
Mas ela não tem problema agora
Ela está indo para casa

Em casa
Ela está em casa
Ela se sente bem... mesmo sendo noite
Em casa...
Sente-se e relaxe
Não pense em mais nada
Porque agora há alguma luz

Sentada em sua casa
Ela escuta a chuva
Sentindo que naquele momento
Ela não tem mais dor

Olhando pela janela
Ela se sente tão feliz agora
Ela está em casa e tem conforto
Ela não se sente sozinha
Ela tem alguma luz mas...
Há algumas pessoas lá fora
No escuro
E ela não liga
Porque ela não está lá

Ela está...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Interpretação perfeita

Havia certa vez um homem navegando com seu balão por um lugar desconhecido. Ele estava completamente perdido e grande foi sua surpresa quando encontrou uma pessoa.
Ao reduzir um pouco a altitude do balão, em uma distância de 10 m aproximadamente, ele gritou para a pessoa:
- Hei, você aí­, aonde eu estou?


E então a jovem respondeu:
- Você está num balão a 10m de altura!


Então o homem fez outra pergunta:
- Você é professora, não é?


A moça respondeu:
- Sim...puxa! Como o senhor adivinhou?


E o homem:
- É simples, Você me deu uma resposta tecnicamente correta, mas que não me serve para nada...


Então a professora pergunta:
- O senhor é secretário da educação, não é?

E o homem:
- Sou...Como você adivinhou???


E a Professora:

- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e ainda quer colocar a culpa no professor.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Painful, painless

Painful, painless
(Paula Campos Soares)


Sitting at the dark
She feels she needs some light
She always feels that something is not right in the night

She doesn’t like to be alone
She needs someone to be with her
But she has no problem now
She’s walking into her house

At home…
She’s at home
She feels all right… even though it’s night
At home…
Just sit back and relax
Don’t think of anything else
Cause now there is some light

Sitting on her bed
She listens to the rain
Feeling that at that time
She has no more pain

Looking through the window
She feels so happy now
She’s at home and has comfort
She doesn’t feel alone
She has some light but…
There are some people out there
In the dark
And she doesn’t care
Because she is not there

She is…


05/03/2011

domingo, 6 de março de 2011

Verdades sobre o Carnaval

Verdades sobre o carnaval no Brasil.
Concordo plenamente.
Mandou bem. :)


Paramore em BH

Início do show em BH
Músicas lentas
 Flip de Jeremy e Taylor
Todos no chão depois do tombo no flip
Camisa de Minas Gerais
Hayley voando
Nós é que agradecemos

Não gosto dos G.R.E.S.

Os brasileiros que não fazem parte do esteriótipo sofrem nesta época.
Só queria dizer que odeio carnaval e esse sentimento de "tudo pode" me irrita. 
Estou adorando esta chuva.