quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Sem querer

Sem querer
(Paula Campos Soares)

Os olhos embaçados só conseguem enxergar o passado. A festa, os sorrisos, os choros, tudo é passado, mas um passado tão presente que a lembrança dele continuará no futuro.
Ela faz o seu trabalho como se nada tivesse acontecido. Ri, dá bronca, finge que está tudo bem. Na verdade, finge que finge, já que nem fingir ela consegue mais. Faltam-lhe forças. Falta-lhe motivação.
Tenta fazer tudo rápido para evitar mais choro. Despede-se sem falar muita coisa. Resolve todas as pendências. Pega a caixa de papelão com suas coisas e sai pelo portão, com pressa, sem olhar para trás. Não para escapar das lembranças, já que essas estarão para sempre com ela. Cada sorriso, cada bronca, cada lágrima, cada abraço, cada olhar de agradecimento vindo daquelas criaturas tão jovens e com um sentimento tão grande nunca serão esquecidos.
Seus olhos se embaçam novamente ao se lembrar dos outros olhos que assim também estavam e, com um nó na garganta, ela só consegue pensar “foi sem querer”...


19/12/2013

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Professor Fabrício Dutra

Há uma página no Facebook com muitas dicas legais sobre a Língua Portuguesa. Sigam-na. É bem legal (menos a foto que o professor põe nas publicações).

Professor Fabrício Dutra

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

The dream

The dream

(Paula Campos Soares)

Almost exploding - the word
Bursting into flames - the mind
Pretending to be right - the action
The lie is black or white - what kind?

Almost exploding - the action
Bursting into flames - the heart
Thinking of what is right - the mind
Pretending to be white - an art

Trying to control - the word
Pretending to try - the action
The action of the mind
The art of the heart

Losing control of the action
Losing control of the heart
Lost in questions of mind
Which cannot be answered by words. Maybe by art?
What kind of truth? What kind of lie?

The surreal peace of explosion
The surreal beauty of pain
Costumes, masks, make-up?
There's no need
Wake up!

18/11/2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Hoje, não!

Hoje, não!

(Paula Campos Soares)
 
"Eu adoro trabalhar", dizia um amigo meu, quando foi meu professor. Para muitas pessoas, essa frase parecerá estranha. "Como que alguém pode gostar de trabalhar se o bom mesmo é viajar ou mesmo ficar em casa, à toa?". Detalhe: se não trabalharmos, não teremos dinheiro para viajar ou levarmos conforto para o nosso lar, ou seja, temos que trabalhar! A partir de o momento em que é uma necessidade o trabalho, melhor que gostemos dele. Feliz é aquele meu amigo (e todas as outras pessoas que gostam do que fazem, inclusive eu).
O que eu não havia mencionado é o complemento da frase dele: "mas seria bom trabalhar só quando quiséssemos. Estamos em casa, bate aquela vontade e a gente marca a aula...". Achei tão engraçado isso! Essa frase me marcou. Tem sido tão verdadeira! 
"Acordei" hoje, morrendo de sono, com muita vontade de ficar em casa. Preciso de descanso, de férias, de uma boa e longa noite de sono. O que chegar primeiro, eu aceito e agradeço. Gosto do que faço, mas não queria fazê-lo hoje. Estou na época do cansaço físico e, principalmente, mental; da contagem regressiva para o Natal. Olha, estou até rimando em prosa! "Tô" falando...
Queridos alunos e colegas, gosto muito de vocês, mas gostaria de vê-los só quando eu quisesse. Quem sabe podemos sair, ir ao cinema, a um churrasco, fazermos uma viagem? Vamos deixar para encontrarmos a escola só em 2014. Que tal?

13/11/2013

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sem parar

Sem parar

(Paula Campos Soares)

Ele pega seus livros, seus cadernos e até uma manta, em pleno verão. Vai até um local de estudo inusitado. O caminho é longo. Ele aproveita para pensar na vida: o que quer, o que deve, o que pode fazer. Tende a fazer o que quer, mesmo que não deva. Olha pela janela, vê o trânsito, vê o mar, vê as luzes dos prédios, dos carros, dos aviões... Vê as luzes dos amigos, da família... Tão distantes! Balança a cabeça, apaga os pensamentos e volta novamente seus olhos para o livro. Enquanto lê as palavras dos especialistas, lamenta serem especialistas no assunto errado e começa a reescrever seus pensamentos apagados há menos de um minuto.
Chega ao local no qual decidiu estudar. Quem sabe lá ele aprende mais? Recosta num desses bancos de espera e começa a ler de novo. É interrompido pelos pensamentos, pelo faxineiro, por uma família cuja criança faz birra porque não quer viajar, pelo sono, pelo medo, pela espera, pela vontade, pela saudade... Mas não desiste! Volta a estudar. Seu futuro é mais importante, mas ele quer viver o instante. Olha para a tela de horários, acompanha embarques, desembarques, atrasos, cancelamentos... Ele queria cancelar seus compromissos, atrasar um pouco sua vida, mas viver, embarcar para viagens inesquecíveis, conhecer pessoas indeléveis e desembarcar só quando se cansasse de ser feliz.
Um alarme soa, mais um desembarque é feito. O avião dos seus pensamentos pousa. Hora de parar de viajar. Um alívio imediato lhe cobre o semblante. O estudo sobre a vida é mais válido que a prova. De vez em quando, um instante vale mais que o amanhã.



29/10/2013

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Darkness

Darkness

(Paula Campos Soares)

Speak clearly
I can not hear you
Speak slowly
Why the hurry?

Come out the darkness
I can not see you
Go calm and slow
Why the flurry?

Help me understand
What's happened?
You used to be so clear
Now you're just blurry

There were changes
But how, when and why?
Calm down...
There's no reason to cry

09/09/2013

Não deixei

Não deixei

(Paula Campos Soares)

"Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje". Um ditado popular extremamente sábio e atemporal, ao qual não damos importância até que sintamos na pele o que ele quer dizer. Conseguiram notar que eu senti, não é?
Há alguns dias estou querendo escrever um texto, tive uma ideia legal para ele, já tinha até uma frase em mente (muito legal, por sinal), só que ela me veio à cabeça quando eu estava na cama, à noite, já quase dormindo... A preguiça e o receio de acordar o marido fizeram com que eu não a anotasse na hora. "Amanhã eu vou lembrar e anoto", pensei eu. É... Minha memória já foi mais confiável! Estou me esforçando até agora para me lembrar da frase e... Nada!
Ainda bem que eu não dependo dos meus textos para sobreviver, não tenho prazos de entrega para cumprir, a não ser os que eu mesma estipulo. Mas pode ser que você tenha, assim como várias outras pessoas têm. Prazos que devem ser fundamentais na profissão, por exemplo, e que, principalmente por isso, você deve cumprir. Fica, então, a dica: aproveite o momento e faça! Treine nos pequenos compromissos para não ter dor de cabeça depois, nos compromissos mais importantes.
Sei que minha preguiça não vai me largar e que coisas como a que relatei no início do texto vão continuar acontecendo, porém, espero que com menos frequência. Por exemplo, agora, aproveitei o momento e cumpri com meu prazo mensal de escrever.


02/10/2013

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Guia de Redação do ENEM

A todos que se interessam em saber quais são os critérios de correção da redação do ENEM, um guia foi lançado ano passado. Neste guia, encontram-se instruções de explicações de como é corrigida a redação do ENEM. Clique aqui e faça o download do mesmo. Disponibilizo apenas aqui, em meu blog, pela impossibilidade de tempo em trabalhá-lo em sala de aula.


Abraço.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Fases

Fases

(Paula Campos Soares)

I

Chorar quando sair da escuridão
Estranhar
Abrir os olhos para o mundo
Em vão? Não!
Andar, falar.
Em tudo encostar
As coisas explorar
Correr, andar, pular
Cair. Chorar.
Sair do conforto do lar
Medo, insegurança
Não querer. Chorar.

II

Estudar!
Conhecer...
Coisas, pessoas, um lugar...
Aprender
Aprender a conviver
Aprender a ser
Ou apenas tentar
E errar, e chorar
As dificuldades enfrentar
Os sentimentos explorar
Enfrentar...
Coisas, pessoas, medos, vestibular
Tentar! Acertar
Ou, de novo, errar
Chorar...

III

Estudar, estudar, estudar...
E, então, trabalhar, trabalhar...
E trabalhar...
Pra ganhar, vencer, viajar...
Viver!
O mundo explorar,
A vida explorar,
Amar, errar, sofrer
Enfim, viver!
E então... Irremediavelmente...
Chorar!


04/09/13

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Calabouço

Calabouço

(Paula Campos Soares)
A cabeça é
O coração é
A família é
O emprego é
A culpa é

Tudo pode ser...
Calabouço!

O querer é
O não poder, também
O ficar é
Pode ser que o fugir também seja

Calabouço!

Aquilo que se tem
Aquilo que se teme
Aquilo que se anseia, deseja, almeja, enseja...

Tudo pode ser...
Basta querer...
Calabouço!



26/08/2013

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Adjunto adnominal x Complemento nominal

Achei este vídeo interessante. O professor explica a diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal, analisando exemplos. Bem legal.



segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Apostila de preparação para o ENEM 2013

Disponibilizo aqui minha apostila de preparação para o ENEM 2013. A apostila é composta de dois arquivos: a capa e o corpo.
Clique nos links acima para baixá-los.

Devo ressaltar que utilizaremos outros materiais para as aulas e que, assim que julgar necessário, disponibilizá-los-ei aqui.

Alunos do 3.13 e do 3.14 devem estar com a apostila em mãos até dia 19 de agosto, para que os trabalhos possam começar.

Abraços.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

YouTube

Criei um canal no YouTube e postei alguns vídeos do show da banda Paramore no Rio de Janeiro, que aconteceu no dia 25 de julho, última quinta.
OBS: Não será um canal exclusivo para o Paramore.

Cliquem no link abaixo para assistir aos vídeos.

YouTube


terça-feira, 30 de julho de 2013

Obrigação

Obrigação

(Paula Campos Soares)

Estou aqui porque me prometi escrever um texto por mês e, como julho está acabando, não quero passar em branco.
Poderia falar sobre muitas experiências que tive nessa última semana, como escolher ir para o Rio, na conturbada semana da visita do papa, só para assistir ao show da minha banda favorita com a minha melhor amiga, mas não será sobre isso, exatamente. Poderia ser sobre o dia do escritor, porém dia 25 já se foi e eu estava mais preocupada em curtir o tal show.
Recém-saída de uma reunião de estudos do Livro dos Espíritos, me peguei pensando no tal do livre arbítrio. Ainda bem que ele existe! Seria tão ruim sermos obrigados a fazer uma coisa, sentindo que o certo seria outra, não acham? Já escrevi um texto sobre a importância das nossas decisões e ações e escrevo este para reforçar! Todas as coisas que fazemos, certas ou erradas, dependem de nós mesmos. Se acertamos, ótimo; se erramos, bom também. Sempre, sempre, aprendemos com os erros. Devemos pensar em tudo que nos rodeia e parar de culpar os outros pelos erros que nós cometemos, já que isso é muito fácil. Difícil mesmo é dar mérito aos outros pelo bem que eles nos fazem, pela ajuda ou mesmo pelo simples apoio calado que nos é dado. O orgulho não deixa. Caso paremos de culpá-los pelos nossos erros, já estará bom demais.
Livre arbítrio é o simples ato de escolher. Escolher culpar, escolher agradecer, escolher fazer o bem, escolher errar (e, principalmente, escolher aprender com o erro), escolher repetir um mesmo verbo - não por redundância, mas por reforço. Escolhi não escrever sobre o dia do escritor, nem sobre os fiéis cantando músicas de igreja no ônibus enquanto eu queria ouvir meu rock. Escolhi ver minha banda e ter a ótima companhia da minha amiga. Escolhi não descansar muito na minha única semana de férias. Escolhi fazer valer a pena meu livre arbítrio e, consequentemente, aprendi com alguns erros. Dica: nunca subestime o inverno! Quase congelei no Rio de Janeiro.
Faço a escolha, hoje, de cumprir meu compromisso comigo mesma. Acabei de escrever meu texto de julho.

30/07/2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Eu protesto!

Eu protesto!
(Paula Campos Soares)

Sempre me perguntei por que os brasileiros viam tantos absurdos acontecendo no país e não faziam nada. Na verdade, sempre fizeram, sempre reclamaram de tudo o que era ruim (não posso ser injusta); porém tal reclamação sempre se deu enquanto papeavam em grupo, na fila do banco, na hora do café, em uma mesa de bar... Amigos reclamavam uns com os outros, desconhecidos faziam o mesmo e quase todos, então, iam para casa, ligavam a TV e passavam o resto do dia vendo sua novela, seu futebol... E, assim, o povo ia engolindo os absurdos.
Há pouco mais de uma semana, os brasileiros acordaram para reclamar, em público. Vamos dar nomes aos absurdos: aumento da passagem do ônibus; aumento dos salários de políticos, enquanto não havia aumento de investimento na saúde, na educação, no transporte; o gasto excessivo na construção de estádios para a Copa do Mundo da FIFA; até mesmo o controle midiático sobre a população. Não conseguiria me lembrar de todas as reclamações que existem por aí, contudo é realmente muito boa a sensação de ver as pessoas, principalmente as jovens, insatisfeitas com nossos governantes e a política brasileira em geral.
No entanto, sempre há o exagero. Protestos foram feitos em todo o país, de cidades grandes e importantes até cidades pequenas e inexpressivas, de norte a sul. Até aí, justo. Só que essas manifestações, que levaram milhares de pessoas às ruas de cada cidade, começaram a acontecer todos os dias. Todos os dias! “Peraí”! Protestos devem mesmo acontecer, passeatas com multidões chamam a atenção de todos, da mídia nacional, da internacional e, obviamente, dos governantes. Todavia, quem protesta todos os dias perde credibilidade, o protesto perde lógica, o movimento perde força e as reclamações começam a ser vistas como birra de criança. Como irresponsabilidade de adolescente, a manifestação passa a ser chata aos olhos de quem a vê e, portanto, perde grande parte do objetivo.
Outra coisa que me preocupa é pensar em até onde as pessoas na passeata estão sendo honestas com elas mesmas e, claro, com o restante da sociedade. Sinto que grande parte dos protestantes está lá só para aparecer, por achar legal “ser rebelde”, chamar atenção (que é o que muitos adolescentes querem sempre). Discutindo o assunto com uma colega, ouvi dela que muitos que agem assim são, ao mesmo tempo, automaticamente, tomados por uma força interna, uma sensação boa, um sentimento nobre de estarem fazendo o bem. Tomara! Espero que essa sensação os contagie para sempre e faça que esta luta por ideias dure gerações.
Ressalto meu orgulho de ver que os brasileiros acordaram (espero que para sempre) para questões tão nocivas ao nosso dia a dia. Fico feliz em vê-los pacificamente (já que apenas pequenos grupos de desajustados estejam vandalizando) lutando por uma causa, na verdade, por várias causas. Mas espero, sinceramente, que aqueles que adotam o “jeitinho brasileiro” deixem de ser hipócritas e notem que essa é a primeira corrupção, a primeira desonestidade de nosso povo e que, infelizmente, ela é tida como parte da nossa cultura. Enquanto a desonestidade estiver no meio do povo, como aspecto cultural, não teremos suporte moral para lutar contra a mesma (em caráter maior) dos nossos governantes.


24/06/2013

domingo, 23 de junho de 2013

Andrômeda

Ao ler o livro "O universo, os deuses, os homens", de Jean-Pierre Vernant, que conta sobre mitos gregos, deparei-me com o seguinte trecho:

Perseu chega à Etiópia, nas margens orientais do Mediterrâneo. Enquanto voa, percebe uma linda donzela amarrada a um penhasco, com as ondas banhando seus pés. Essa visão o emociona. A jovem se chama Andrômeda. Foi colocada nessa triste posição por seu pai Cefeu, cujo reino enfrentou graves desgraças. Comunicaram ao rei e a seu povo que o único jeito de acabar com a desgraça era entregar Andrômeda a um monstro marinho, a um desses deuses do mar, a essa onda capaz de submergir um país. Abandonada, o monstro iria buscá-la e faria o que quisesse: devorá-la-ia ou unir-se-ia a ela.

Aos meus alunos do 2º ano, alguma semelhança com as últimas aulas? Para quem tem memória fraca, eis uma ajuda...


Quadro, de Gustave Doré, que retrata a cena narrada acima. O mesmo que analisamos no capítulo sobre Romantismo, só que bem mais nítido aqui.

Abraço.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Porquês

Quais as diferenças entres os tipos de porquês?
Descubra aqui.

Aula da Semana Diversificada de 2012 - E. E. Henrique Diniz

domingo, 16 de junho de 2013

Dicas para o ENEM

Embora este vídeo seja de 2010, suas dicas servem para 2013 também.
Assistam a ele a fim de se prepararem melhor para a prova.
Bons estudos!


sexta-feira, 14 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

Semana Diversificada - Textos

Segue o material usado na Semana Diversificada da E. E. Henrique Diniz para a aula sobre textos e interpretação. Clique aqui para baixá-lo.

Abraço.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Semana diversificada

Seguem duas fotos de uma das minha aulas na Semana Diversificada da E. E. Henrique Diniz, no último dia 28 de maio. Obrigada pelo prestígio.



sábado, 4 de maio de 2013

Minas


Minas
(Paula Campos Soares)

Céu laranja
Sol escondido pelas montanhas
Nuvem rosa
Nascer do sol no nevoeiro
As casas brilham, a cidade respira

Sol, sinônimo de vida
Nasce, iluminando o dia
Vermelho, laranja ou rosa
Vem desejar um bom dia

O mesmo sol desce, se esconde...
Encerrando o dia, lá pelas tantas
Colorindo de um laranja metálico o céu
A estrada boquiaberta, as nuvens como um véu

Sol que faz o poema sem rima
Deixando a rima só entre ele e o horizonte

03/05/2013

terça-feira, 2 de abril de 2013

Ortografa

Com ou sem hífen? Junto ou separado? Dúvidas sobre como se escreve uma palavra? Acesse o site abaixo, digite a palavra e clique em "Ortografa!".  Pronto!


http://www.ortografa.com.br/

É sério isso?

É sério isso?
(Paula Campos Soares)

Dizem por aí que para alguém ser um bom profissional, ele deve ser sério. Com certeza, a seriedade é essencial para o bom desenvolvimento de um trabalho. Imagino que todos pensem assim. Agora, basta definir o que é seriedade. O que é ser sério?
Ser sério é ser mal humorado, fechado, rabugento ou ranzinza? Ser sério é nunca rir, nem mesmo sorrir? Muita gente acha que sim. Contudo, existe esse tipo de pessoa “séria” que não honra seus compromissos, falta ao trabalho sem explicação, tem o hábito de chegar atrasado, não desenvolve trabalho em equipe (já que tende a ser antissocial), ou seja, não desenvolve bem projeto algum (isso quando está envolvido em algum). Isso não é ser sério.
Há um preconceito relacionado a pessoas que levam a vida com bom humor e sorrindo. Se for no trabalho, então! “Olha lá a Maria querendo aparecer!”; “Lá vem o Antônio contar aquelas piadas...”; “Ah, que ‘bom dia’ nada. O que há de bom em acordar cedo?”. Pouca gente acredita que há pessoas que gostam do que fazem. Há, sim! Quando você gosta do que faz, o mau humor ataca menos, você se sente bem e, consequentemente, isso gera inveja.
Por que trabalhar com bom humor pode ser encarado como algo ruim? Por que as pessoas que fazem piada, brincam com os colegas devem ser vistas como “não sérias”? Devemos saber que há pessoas que não gostam de brincadeiras e tentar nos conter, às vezes, mas sem perder o bom humor.
Ser sério é questão de compromisso. É fazer o que deve ser feito, de preferência, bem feito. É ser frequente, disciplinado, ter um mínimo de organização e de qualidade. Faça isso, com ou sem um sorriso estampado no rosto, e você será considerado, mais cedo ou mais tarde, sério. Melhor que seja sorrindo, mas isso vai de cada personalidade, é pessoal.
Se rir fosse sinônimo de mau trabalho, não haveria palhaços ou humoristas. Então, você, que é preconceituoso, acorde, pare de reclamar do bom humor alheio e pegue um pouco dele para você. Ou, simplesmente, feche a cara e cale a boca!

02/04/2013

terça-feira, 26 de março de 2013

Verdades da Martha


Verdades da Martha
(Paula Campos Soares)

Quando você pensa que sabe tudo,
Chega à conclusão de que não sabe nada.
Acha que tem o controle nas mãos,
Mas se encontra numa roubada.
Luta sempre consigo mesmo,
Mas ela vem de dentro, bruta, cruel, do centro...
Ela grita! Exala!
Ah, a verdade...
Escondê-la ou mostrá-la?

25/03/2013

Verdades de Vygotsky


"A relação entre o pensamento e a palavra é um processo vivo: o pensamento nasce através das palavras. Uma palavra desprovida de pensamento é uma coisa morta, e um pensamento não expresso por palavras permanece uma sombra. A relação entre eles não é, no entanto, algo já formado e constante; surge ao longo do desenvolvimento e também se modifica. [...] As palavras desempenham um papel central não só no desenvolvimento do pensamento, mas também na evolução histórica da consciência como um todo. Uma palavra é um microcosmo da consciência humana."

Vygotsky

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Quem, afinal?


Quem, afinal?
(Paula Campos Soares)

                O quanto devemos a nós mesmos? Analisando friamente, devemos tudo a nós, o tempo todo. Obviamente, recebemos ajuda de pessoas queridas, mas cabe a nós dizer sim ou não. Cabe a nós correr o risco, dar a cara a tapa, ser submissos ou ter vontade própria. Estágios surgem, empregos também, oportunidades de viagens, de ter uma bicicleta, um carro, uma casa, um marido ou uma esposa, filhos.... Tudo isso surge na nossa frente, mais cedo ou mais tarde, e não há pessoa no mundo que possa decidir isso por nós. Na verdade, há: nós podemos. Só nós temos nas mãos a chance de decidir o que será da nossa vida.
Não significa que nossas escolhas serão sempre certas e nos farão felizes. Muitas delas serão erradas, afoitas, sem pensar. Essas são aquelas que trazem conseqüências que odiamos, à primeira vista, mas, depois, mostram o quanto aprendemos com elas. Muitas delas terão um “dedinho” dos pais, dos amigos, dos colegas... Mas ninguém pode decidir por nós. Pedir ajuda não só é lícito, como é necessário. Opiniões diversificadas, por mais que possam nos confundir, são importantes para que possamos analisar e escolher com a qual concordamos, isso se concordarmos com alguma. Somos livres para sermos nós, unicamente.
Eu mesma já passei por tantos períodos de indecisão (e continuo passando)! Não seria quem sou se eu não tivesse aceitado o desafio, que um amigo me propôs, de ser plantonista de um curso de Inglês, se não tivesse me arriscado fazendo um concurso público (e depois outro... e outro). E se eu não tivesse saído pra estudar com meu melhor amigo? E se eu não tivesse enfrentado meus medos em uma viagem internacional? Quem seria eu? Não sei. Ninguém sabe. Se sou o que sou, é por minha máxima culpa de ter dito “sim” a essas coisas. Obrigada a mim.
Há decisões tão difíceis de serem tomadas que chegam a nos causar náusea, dor de cabeça, um sofrimento tão grande que parece até que vamos explodir de medo! Porém, mesmo essas devem ser tomadas, já que, por piores que possam ser as conseqüências, não há angústia maior do que a da dúvida. “E se eu tivesse feito? E se eu não tivesse voltado? E se...?”. O “se” é condicional e a única condição para ele dar certo é a nossa decisão perante todas as situações.


01/02/2013

domingo, 20 de janeiro de 2013

Considerações

Há uma semana, cheguei de NY. Pouco tempo, mas o suficiente para morrer de saudades de lá. Sempre sou saudosista com relação às minhas viagens, mas, quando se trata de NY... Ah, NY....
Bem, não estou escrevendo para falar que estou com saudades da cidade e da viagem, que foi ótima. Estou escrevendo para explicar o porquê dessa saudade e para fazer considerações finais sobre a cidade.
Brasileiros enchem a boca para falar que americanos são mal educados, se acham os bons, os melhores e desmerecem todas as outras nacionalidades. Bem, eles podem até se acharem os melhores (pois são mesmo, em muitas coisas), mas essa viagem serviu para reafirmar o quão educados eles são, pelo menos em NY. Para passar por nós, eles pedem licença; se nos atrapalham, por qual motivo for, eles pedem desculpas; e agradecem por qualquer favor que nós façamos a eles. Vocês podem dizer "Lógico! São os bons modos que nos são ensinados pelos pais ou pela sociedade no Brasil também. Nós também fazemos isso, oras!". Concordo em partes. Realmente tudo isso nos é ensinado, mas, prestem atenção à sua volta, quantas pessoas colocam esses ensinamentos em prática? Quase ninguém. É tao raro que, quando alguém faz isso, chama nossa atenção. Quantos atendentes de balcão de padaria, de loja de roupa, de farmácia, de supermercado nos recebem com um "Bom dia! Como vai? Eu estou bem. Obrigada."? Em NY, sempre fui atendida por pessoas assim, simpáticas, educadas, com um sorriso estampado nos rostos. Um dos maiores exemplos da diferença de tratamento que presenciei nem foi nessa viagem, foi em novembro de 2011, quando, no Galeão, os funcionários da American Airlines eram rudes e só deixavam pessoas que moravam na mesma casa fazerem o check in juntos, enquanto os funcionários da mesma empresa, no JFK, ofereceram para fazer o meu check in junto com um grupo de amigos.
Nem tudo é lindo em NY! Pelo menos, não se você quiser treinar seu Inglês. Inglês é artigo raro por lá hoje em dia. Você pergunta em Inglês, a resposta vem em espanhol. Você diz "Good morning!" e tem como resposta "Bom dia!", em Português mesmo. Gente, como tem brasileiro lá! Que coisa irritante! Você escuta Português o tempo todo, em qualquer esquina, no elevador do hotel, na fila do espetáculo da Broadway. Dá raiva! Pelo menos eu, uma professora de Inglês, que quer treinar seu Inglês, morre de raiva de só ouvir Espanhol, Português, Japonês... Se você quer treinar seu Inglês, não vá para NY! Sem contar aqueles que não são americanos e "falam" Inglês. Você não entende nada do que eles falam e eles não entendem nada do que você fala. Você pede uma caricatura e o cara faz um retrato, por exemplo. Fazer o quê?
Dizem que NY não é um retrato dos EUA. Pode ser que, no resto do país, eles sejam mal educados mesmo e é bem provável que saibam falar Inglês. Quem sabe?
Várias coisas eu deixei de escrever, no meu diário de bordo, sobre a viagem. Foi tudo tão corrido e eu chegava tão cansada ao hotel, que fazia um relato rápido do meu dia. Sem muitos detalhes. Mas, realmente, a viagem foi ótima! Fiz tudo que queria fazer. Tudo! Chorei de rir, fiz dobrarem de rir, tivemos problemas com a catraca do metrô, desenvolvemos um novo vício (Red Bull), descobri que o cara da padaria não era mexicano (ele é do Iêmen!), Carol foi zoada por um cara no McDonald's e foi chamada de Tara e de Kerol no Starbucks, eu fui chamada de Carlos (?), Fabiano foi Babiano e Fapiano no mesmo dia, tentei conversar com o desenhista que falava que a Raíssa parecia comigo, conversamos com um jovem muito simpático que queria que assistíssemos a um filme no dia de vir embora e ainda ensinei um pouco de Português para ele, notamos o quão mais barato é comer no McDonald's e como Vanilla Shake continua sendo ótimo, descobrimos como a Carol pode ser mentirosa quando não quer que descubramos que a Coca que ela comprou tem mais de um litro, notei como passar por alguns lugares me fez ter saudade de algumas pessoas, reencontrei minha melhor aluna, cumpri todas as promessas que fiz e voltei com a missão cumprida. E com muita, muita saudade de uma cidade tão segura, bonita, na qual é fácil andar, viver e pela qual não tem como não se apaixonar.

domingo, 13 de janeiro de 2013

NY: o décimo dia e a volta para casa (12/01/2013 e 13/01/2013)

Malas prontas e o que nos restava, no último dia em NY, era aproveitar mais um pouquinho da cidade. Acordamos às 7h, tomei um banho (sabe-se lá quando eu tomaria o próximo) e saímos para lanchar às 8h. Seria tipo uma despedida geral. Lanchamos, voltamos ao hotel e, mesmo o check out sendo às 11h, decidimos antecipá-lo, para não nos preocuparmos em voltar lá só para isso. Saímos do hotel, então, por volta das 9h (deixamos as malas no guarda-volumes) e vagamos "por aí", só que cada grupo para um lugar diferente, já que nossos interesses são, também, bem diferentes. Eu e Felipe fomos em direção a Times, mas resolvemos ir a Best-Buy comprar algumas coisas que estavam pendentes (consegui achar uma mochila que havia prometido para uma colega minha) e Felipe comprou um pendrive que queria. Voltamos a Times e entrei, pela primeira vez, na loja da Levi's e na Aeropostale, acabei comprando uma calça, que ainda nem sei se me serve, e umas blusinhas (não sou consumista, mas é NY.....), lanchamos no McDonald's (não só pela internet, mas porque ficar na Times estava congelante) e depois fomos a Toys'R'Us brincar com as coisas que não compraríamos, tipo um sabre de luz assim... kkk.. Havíamos combinado de nos encontrar no hotel antes das 14h e acabou que 13h30min eu, Felipe, Mariana e Fátima já estávamos lá, esperando o cara do translado chegar. Ele chegou bem cedo e nem deu tempo de eu ir ao banheiro e ir comprar uns cookies...
O tempo estava feio e, no caminho para o JFK, mal dava pra ver a cidade. A torre do Empire estava tampada por uma nuvem, mas, mesmo assim, não deixei de falar minha famosa frase "Olha o Empire!". Quando cheguei ao aeroporto, estava cochilando. Era uma prévia do que seriam minhas próximas horas. Chegamos, ajeitamos nossas bagagens, despachamo-nas (eu já havia feito o check in online) e fomos procurar um lugar para sentar. O terminal da TAM está em reforma, uma bagunça! Só tinha lugar para sentar nos restaurantes e nas lanchonetes (é para nos obrigar a comprar?). Decidimos comprar umas coisas (os meus cookies) antes de embarcar e colocar no casaco, mas quando veio o aviso de que tínhamos que tirar casacos no raio-x (ó, raios!)... O que faria? Não iria jogar fora aqueles cookies quentinhos, com chocolate derretendo, comi os três antes de chegar no raio-x. A gente come para não desperdiçar e é assim que se começa a ser gorda! Tiramos casacos, botas, notebook e passamos sem problemas pelo raio-x e, então, veio a visão do paraíso: cadeiras!
Sentamos e ficamos por lá esperando a chamada para o embarque. Eu estava passando mal da gripe e só levantei para ir ao banheiro (e para embarcar, lógico!). Embarcamos na hora prevista, mas decolamos com um certo atraso, só que nada que comprometesse o voo. O voo de volta foi um pouco mais turbulento que o de ida, mas foi até tranquilo, para todos, menos para mim. Eu estava passando mal da gripe, tive falta de ar, quase desmaiei (ou desmaiei mesmo, não sei explicar). Imagine o desespero para alguém ansiosa como eu: falta de ar, ânsia de desmaio, voando a mais de 12000 metros de altitude e mais de 900 km/h. Pois é. Passei o voo, ora dormindo, ora passando mal, e fiquei assim o dia inteiro, principalmente dormindo. Parece que estou dopada até agora, então desculpem qualquer falha no texto, hoje eu tenho explicação. Chegamos ao Rio pouco antes das 7h, mas demoramos tanto para conseguir pegar as malas que (mesmo passando pela Migração e pela Alfândega rapidamente), quando saímos no desembarque, mal pude ver a Raíssa, que foi me receber, já que estávamos com o horário curto para pegarmos o ônibus para Barbacena (Desculpa, Rá!). Demos a sorte de conseguir um táxi só, em que coubessem todas as malas, e fomos. O taxista, bem carioca, ficou fazendo hora para perdermos o ônibus e ele nos trazer a Barbacena (babaca!). Eu, cuspindo marimbondo com toda a situação de estar nessa correria e passando mal, dizia "nesse ritmo, não chegaremos nunca". Não topamos, lógico. Chegamos à rodoviária a tempo de pegar o ônibus, que achávamos ser às 8h30min, mas era às 8h15min. "Troféu Joinha"! Conclusão: toda correria por nada e ainda ficamos mofando, digo, dormindo (eu estava quase babando sobre o meu livro) na rodoviária do Rio. Rodoviária que, por sinal, é uma droga em quesito organização. A Útil (vulgo InÚtil) é outra coisa horrível, que cobrou R$66,00 por uma passagem em um ônibus que não tinha nada de especial e ainda saiu atrasado de lá.
Depois de tanta luta e tanto tempo viajando, chegamos a Barbacena por volta das 16h30min e conseguimos o que mais queríamos desde quando saímos do hotel: chegar em casa. Home sweet home! Olá, meninas!

PS: Carol, ontem eu não vi nem UM Porsche! =/

sábado, 12 de janeiro de 2013

NY: o nono dia (11/01/2013)

Pela primeira vez, nosso horário de lanche foi mudado. Não aguentaríamos acordar tão cedo e decidimos lanchar às 9h. Chegamos muito tarde de Washington (ou muito cedo, como queiram) e estávamos destruídos. Depois do lanche, nos separamos. Fiquei com a Carol e Felipe foi pra B&H com a mãe dele. Antes de voltar para o hotel, compramos umas lembrancinhas para amigos e familiares.
No hotel, fiquei esperando a Julia, uma ex-aluna minha que está fazendo intercâmbio aqui nos States. Meu orgulho! Ficamos no hotel e ela não aparecia. Resolvi entrar no Facebook e tinha uma mensagem dela falando que estava me esperando no museu. Ela se confundiu e foi pra lá direto. No caminho para o Madame Tussauds, encontramos o Felipe e ele decidiu ir conosco para lá. Encontrei Júlia e seu namorado, Ricardo. Pessoas muito agradáveis. O museu de cera é sempre muito legal, mas, para quem já foi, ir de novo acaba sendo um pouco repetitivo. Mesmo assim, sempre tem coisas novas, e eu eternizei minha mão. Tenho uma mão de cera agora.
Saímos de lá, lanchamos e fomos para o sul da ilha, menos o Felipe, que foi para o hotel. Julia tinha reservado entradas para o memorial 9/11 e fomos até lá. Uma demonstração da chatice americana. Fui tratada bem em todos os lugares, menos lá. Pessoas rudes, que se acham só por usarem fardas no local onde ficavam as torres. Fora isso, foi legal. Tem o nome de todos que morreram, o local onde as torres ficavam agora é uma cascata d'água, tem a árvore que sobreviveu aos atentados... Muito interessante. Saímos de lá e resolvemos procurar o touro. Se as pessoas falassem que era o touro da Broadway, seria mais fácil achar. Ele não fica na Wall Street, como dizem. Depois de andar muito e pedir ajuda a uns franceses, coitados, achamos o tal. Batemos fotos, mas decidimos voltar pra "casa", pois havia começado a chover. Descemos até o terminal da Staten Island Ferry, mas estava fechado, subimos até a Rector Street e pegamos o metrô de volta a Times.
Encontrei Felipe dormindo no hotel, ele foi acordado com a minha sutileza e fomos bater perna para nos despedir da cidade. Combinamos de jantar com o Fabiano e a Poliana no Junior's, aqui perto do hotel. Acabou sendo um bota-fora da Carol, que pegaria o vôo antes de nós. Foi um momento agradável e sentiremos saudades.
De volta ao hotel, hora de arrumar mala. Correria e melancolia. Já estou com saudade mesmo antes de ir.



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

NY: oitavo dia (10/01/2013) - Washington

Encontro marcado no lobby do hotel às 2h15min. Isso mesmo. Madrugar para viajar. Bom demais! Em direção a Penn Station para pegar o trem para Washington. De todo o grupo, apenas eu e Fátima já conhecíamos a capital americana. Queria muito que Felipe conhecesse, não só por ser uma cidade linda, mas por ter o museu aeroespacial. A viagem transcorreu bem, embora tenha demorado mais do que de costume. Viemos tentando dormir, mas nunca é um sono tranquilo esse de viagem. Chegamos a nosso destino às 7h, fomos ao banheiro e depois procuramos um lugar para lanchar. A Union Station é linda, mas continua muito mal sinalizada. Tudo é difícil de achar: banheiro, comida...
Quando finalmente conseguimos fazer tudo e sair, um susto: Fabiano havia perdido seu celular, mas, na verdade, descobriu que estava em seu bolso. Menos mal. Fomos primeiro ao Capitólio e depois compramos bilhetes para o hop on/hop off. Pegamos o ônibus e fomos vendo alguns dos mais importantes pontos turísticos, descemos no Lincoln Memorial e lá batemos fotos muito bonitas, principalmente em frente a Reflecting Pool. Só isso já valeu a viagem para mim, já que da última vez não pude visitar tal local. Posso voltar pra casa realmente feliz depois disso. Voltamos ao ônibus e fomos para a Casa Branca. Lógico que rolaram aquelas fotos clássicas e frases óbvias chamando Obama e dando tchauzinho. Próxima parada: estação, de novo, para almoçar. Não achei uma boa ideia, achei que fosse atrasar e atrasou mesmo. Pelo menos, comemos comida de verdade dessa vez. Dá saudade depois de um tempo.
Perdemos o ônibus e fomos para o museu a pé. Não era tão longe para mim e é bom andar e conhecer a cidade. O museu é fantástico, mas mal pude aproveitar, pois estava com sono devido às três míseras horas de sono que tive. Porém, me senti até bem comparada à Carol, que se aconchegou no meu ombro e foi escorregando até quase cair. Dormiu mesmo. Quem diria! Pra quem me xingava janeiro passado... Kkk. Decidi pegar o ônibus que passava perto do Pentágono e Carol foi comigo. Enquanto andávamos até o ponto, fomos conversando, coisa que só fazíamos pela internet até então. Não valeu muito a pena pegar este ônibus, não dá para ver o Pentágono e já estava escuro, pelo menos, serviu para passar o tempo. Nos encontramos de novo na estação e ficamos lá até o embarque. Na verdade, até agora. A locomotiva deu defeito e será trocada. Vamos atrasar um pouco, mas espero que cheguemos bem.
A viagem foi boa e, só de saber que Felipe e Fabiano amaram o museu, já me sinto realizada.




quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

NY: o sétimo dia (09/01/2013)

Estou aqui fazendo hora, esperando o trem (literalmente) e decidi escrever sobre meu dia de hoje. Saímos cedo para lanchar e depois, eu, Felipe e Carol passamos pelas lojas de música da rua 48, passamos na loja da LEGO no Rockefeller Center, na loja de brinquedo perto da Apple (onde tem o Big Piano do filme "Quero ser grande") e fomos para o Central Park. Felipe levou o patinete que ele comprou na Toys'R'Us e ficamos lá passando o tempo, lanchando e congelando. Hoje estava bem frio. Saímos, depois, em direção ao Lincoln Center, um lugar realmente bem bonito, e dei de cara com a Juilliard, escola de música onde a Claudia Salinger, do Party of Five, veio estudar. Batemos algumas fotos e descansamos um pouco. Passamos na Starbucks, por causa da internet, e acabamos encontrando Fabiano, Mariana e Poliana por lá. Coincidência!
Voltamos ao hotel para nos arrumarmos para assistir a Mary Poppins. Carol veria Mamma Mia. Gostamos muito do espetáculo, muito bem montado, com cenário super interessante e músicas muito boas! Sei que Carol também amou Mamma Mia.
Nada muito interessante para contar além disso. A não ser que hoje estou conectada no hotel. Chega de McDonald's! Só hoje.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

NY: o sexto dia (08/01/2013)

Como previamente combinado, saímos para lanchar às 8h. Nosso plano depois era irmos para o Pier 83, onde pegaríamos a embarcação que circundaria a ilha de Manhattan, passando pelos três rios: Hudson, East e Harlem. Chegando lá, descobrimos que o passeio só seria às 14h30min, portanto decidimos comprar os ingressos de um vez. Já que houve mudanças de plano, ninguém sabia direito o que faria e acabou que grupos foram formados. Todos foram para a B&H, exceto eu e Carol, que decidimos ir ao Central Park de novo, conhecer outras coisas e jogar bola (comprei uma de futebol americano). Saindo do Pier, voltamos ao hotel para eu pegar a bola e colocar meus tênis. Fomos a pé, pela Oitava Avenida, e logo procurei a parte chamada The Mall, que é um corredor largo, com árvores em volta (tipo Jardim Botânico do Rio). Um belo lugar. Fomos até o lago, que estava congelado e, lá por perto, ficamos jogando bola, batendo fotos e passando o tempo. Fomos sair do parque lá na 78 Street com a Quinta Avenida, logo voltamos de táxi para o hotel. Passamos rapidamente no hotel e fomos para o McDonald's comer alguma coisa e usar a internet. Ficamos lá até dar o horário de voltar para o Pier, já que havia combinado de encontrar o Felipe às 14h.
Todos se reencontraram antes mesmo das 14h e embarcamos para nosso passeio. A balsa desce o rio Hudson, passando perto da Estátua da Liberdade, pega o rio East, passando por baixo das pontes do Brooklyn e a Manhattan, passando perto da ONU e contorna o norte da ilha, passando pelo rio Harlem. A parte final do passeio é ao entardecer e, dessa vez, vi o pôr-do-sol por outro ângulo, já que outro dia foi do topo do Rockefeller Center. Chegando de volta ao Pier, já estava escuro e tem-se, então, a vista maravilhosa da cidade iluminada. NY é uma cidade linda durante o dia, mas nada se compara a sua noite, principalmente quando se está de longe e se consegue ver todos os principais prédios (como o Empire e o Chrysler) com aquelas luzes que vemos nos filmes.
Vale a pena o passeio, principalmente se quiser ver a cidade sem aquela correria habitual.
De volta ao hotel, hora de tomar banho, tentar melhorar a cabeça e descansar. À noite, pretendo sair para comer alguma coisa e usar internet (se você está lendo isso hoje ainda, é porque eu consegui :-) ). Antes de dormir ainda pretendo ir a Times Square, conseguir uma lembrancinha especial para alguém, mas não posso contar o que é.



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

NY: o quinto dia (07/01/2013)

Como de praxe, nos encontraríamos no lobby do hotel às 8h, para lanchar. Fomos acordados bem antes com o telefone tocando. Não atendemos da primeira vez, mas não podia deixar de atender da segunda. Era minha sogra falando que eles iriam ao Jersey Gardens e perguntando se queríamos ir também. Nosso plano hoje era ir ao sul da ilha e, mesmo querendo conhecer o Jersey Gardens, decidimos manter nosso plano, já que o tempo estava ótimo e convidativo para passeios a céu aberto. Lanchamos todos juntos e decidimos que amanhã tentaremos fazer um cruzeiro pelos rios East e Hudson.
Saímos da padaria e fomos para a estação de metrô da rua 42, na Times Square. Decidimos pegar o trem 1, que nos deixaria na Rector Street. Teríamos chegado mais cedo se a Carol não tivesse ficado empacada na roleta do metrô. Ela passava o cartão, mas a roleta não mexia. Conclusão: ela teve de comprar outro ticket. Pela primeira vez, eu e Felipe andaríamos de metrô. O metrô de NY é muito rápido e fácil de andar, basta ter um mapa dele em mãos e pronto. Recomendo. Descemos na Rector St. e fomos ao Battery Park, de onde se tem um bela vista para a Estátua da Liberdade. Batemos foto dela, ao longe, só assim mesmo, já que devido ao furacão Sandy, a Liberty Island e a estátua estão fechadas à visitação. Fomos andando para onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, passando pela Trinity Church, que estava em reforma. Batemos algumas fotos e pudemos ver dois novos prédios que estão sendo construídos lá. Saímos de lá e fomos andando pela Wall Street, mas não vimos o touro (o único que nos aparece é o Red Bull). Próxima parada seria o Pier 17, ótimo lugar para se ter uma vista das pontes do Brooklyn e Manhattan. No Pier 17, pudemos bater fotos, descansar, usar o banheiro e comprar Red Bull, já que o próximo desafio seria a ponte do Brooklyn. Finalmente consegui atravessar a ponte. Desta vez tive tempo, disposição e companhia para isso. É linda! A vista que se tem da cidade é de tirar o fôlego e, ao contrário do que pensávamos, não congelamos, até sentimos bastante calor com os cinco graus que estavam marcados no termômetro. Chegando ao Brooklyn, procuramos banheiro, mas não achamos nenhum por perto, então resolvemos pegar o metrô (gostamos do negócio) para a Washington Square, West Village, onde achamos um McDonald's com o que precisávamos: banheiro, comida e internet. Saindo de lá, fomos ao prédio do Friends, como eu havia prometido à Carol, depois ao prédio da série Sex and the City e, por último, ao Washington Square Park.
Ainda estava cedo e decidimos pegar o metrô (moleza) para a rua 86, no Central Park, para conhecermos uma outra parte do parque. Andamos, batemos foto, filmamos a Carol correndo como a Phoebe Buffay, mas logo cansamos e voltamos ao hotel, de táxi dessa vez. Programação da noite: Hard Rock Café.
Acontecimentos marcantes: Carol entalada na roleta do metrô (duas vezes), Carol quase caindo nos trilhos do metrô de tanto rir por eu chamá-la de capeta (mas é mesmo), Carol correndo como louca no Central Park e Carol quase matando um esquilo, coitado.


NY: o quarto dia (06/01/2013)

Como todos os demais dias, esse começou com lanche perto do hotel. Logo depois, saímos andando pela rua 42, onde eu queria ver o Bryant Park e passar pelo Chrysler Building. O Bryant Park é menor do que eu esperava, mas é muito bonito, além de ter um rinque de patinação no gelo e ter uma vista do Empire por ângulo que até então desconhecia. Como o tempo estava um pouco fechado, a antena do prédio estava encoberta por uma nuvem, o que deu um toque ainda mais especial a sua beleza. Saímos do parque e fomos em direção ao Chrysler, passando novamente em frente ao Grand Central Terminal. Batemos algumas fotos e fomos andando pela Lexington Avenue até a rua 34, passamos em frente ao Empire, batemos fotos, e seguimos até a Nona avenida, onde iria comprar meu tablet (a loja estava aberta... UFA!) com o qual escrevo este texto.
Voltamos ao hotel, deixamos o tablet carregando, tomamos água e saímos a pé até o American Museum of Natural History, que fica na Oitava Avenida com a rua 79. Bem longe! Fomos margeando o lado oeste do Central Park e, no caminho, mostrei à Carol e ao Felipe onde John Lennon morava e a homenagem feita a ele no parque: o Strawberry Fields.
Chegando ao museu, fomos almoçar e encontrar o resto da família, que já estava lá. Almoçamos todos juntos, mas logo nos separamos de novo. Vimos pouca coisa do museu. Ele é enorme e tínhamos pouco tempo, mas sempre vale a pena. 
Não sabíamos se, ao sair do museu, iríamos a algum espetáculo da Broadway ou se iríamos ao Top of the Rock. Optamos pelo mais óbvio e melhor: ir ao observatório do Rockefeller Center, já que o dia estava lindo, céu aberto, não muito frio. Pegamos um táxi e chegamos no horário em que eu queria: pôr-do-sol. Ver o sol se pôr em Manhattan, ao vivo, não é sempre que se pode. Ficamos lá até o início da noite e pudemos ver a cidade iluminada, ou seja, pudemos ver toda a cidade durante o dia e durante a noite, pagando apenas um ingresso. Acho que minha ideia agradou a todos.
Depois disso, hora de voltar ao hotel e tomar um banho de banheira. Quase dormi na banheira, tamanho era o cansaço acumulado! Mas todo cansaço turístico é bem-vindo. Depois disso, o de sempre: sair pra conseguir internet e matar saudade de quem faz falta.

                                      



NY: o terceiro dia (05/01/2013)

Dia de compras. Uma ida ao Woodbury Common Outlet, para fazer as compras de inverno. Saímos para lanchar às 8h. Primeira vez em que todos do grupo ficaram reunidos. Lanchamos perto do hotel e, em seguida, voltamos para encontrar a guia que nos levaria ao outlet. Muito simpática, descobrimos que ela é Santa Catarina e logo Carol fez amizade com ela.
No caminho, ela foi nos contando algumas coisas, inclusive que depois de dez anos sem multa, qualquer motorista pode escolher escrever o que quiser na placa de seu carro, como Rock out, que estava escrito em um dos carros. Bom motorista esse. Tanto na ida como na volta, ela passou pela George Washington Bridge, um dos lugares que eu queria conhecer. Muito obrigada. Na estrada, vi vários Porsches e um pouco de neve. Estávamos indo para o norte do estado, perto das montanhas e, quanto mais ao norte chegávamos,  mais neve víamos.
Chegando a nosso destino, a primeira coisa que nos impressionou foi a neve. Os telhados branquinhos, cobertos pela neve... Depois que compramos o que necessitávamos, e o que não necessitávamos,  ficamos só brincando na neve, batendo fotos e procurando internet. Antes de voltar para Manhattan, passamos pelo Walmart, para comprarmos o que faltava. 
Chegando de volta à cidade, pudemos vê-la iluminada, ao longe. Visão linda de se ter e ainda dava pra ver as estrelas no céu. Fomos para o hotel e saímos, mais tarde, para pegar um pouco de internet. Felipe ficou pouco e, enquanto ele voltava para o hotel, eu e Carol decidimos ir ao Rockefeller Center ver a árvore de Natal iluminada. Realmente muito bonita. 
O cansaço falava mais alto e queria voltar para o hotel. Na rua do hotel, 45 street, estava uma confusão de gente na backstage door de um teatro. Não consegui identificar que peça era e que famoso poderia sair por ali. Continuamos andando e mais uma confusão. Desta vez identifiquei que era a peça que o Al Pacino estrelava. E lá estava ele dando tchauzinho pra galera. Muito simpático. Como estava confuso, não consegui bater uma foto decente, mas tenho sua mão e seus cabelos registrados na minha câmera e na minha memória.
Um dia que seria um dos mais bobos foi bem legal. Vi neve e o Poderoso Chefão ao vivo. :)




sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

NY: o segundo dia (04/01/2013)



Combinamos de encontrar a Carol no lobby do hotel às 8h. Lanchamos numa padaria aqui perto e eu provei o tão famoso cheesecake, que é realmente gostoso, porém enjoativo. Saímos andando pela cidade, passeamos pelo Rockefeller Center e decidimos tentar ir ao Top of the Rock mais no final da tarde. Logo depois, resolvemos ir para a 12ª avenida para margearmos o Rio Hudson. É um belo lugar, onde se podem bater belas fotos, com vista para a outra margem do rio (em New Jersey) e com vista também para o sul e para o norte da ilha de Manhattan. Chegamos lá quase às 10h, horário em que abriria o Intrepid Museum, portanto decidimos esperar sentados, para descansarmos um pouco. Logo que abriu o museu, compramos o ingresso e adentramos o porta-aviões. Há um relato sobre minha outra visita a esse museu, portanto não falarei muito de novo. Posso afirmar que é uma visita interessantíssima, pois além de conhecer um porta-aviões tanto exterior como interiormente, há vários aviões em exposição (inclusive o Concorde) e agora também o ônibus espacial Enterprise. Ao comprar o ingresso, você também tem direito a uma visita a um submarino, mas, como não é recomendado a claustrofóbicos, não fui.
Ao sairmos do Intrepid, fomos descendo a 12ª avenida até acharmos algo para comer e, adivinha, fomos parar num McDonald’s! Lanchamos, usamos a internet (:D) e resolvemos ir para a B&H. Chegamos lá e estava fechada! De novo! Eu disposta a gastar meu dinheiro lá e eles com preguiça de me vender as coisas. Pior pra eles. Fomos andando pela 34º rua, que é a rua do Empire State Building, em direção ao Top of the Rock. Só que vimos um mapa e lembramos que, se descêssemos a Broadway, chegaríamos ao Madison Square Park, um lugar que estava na nossa lista de passeios, e decidimos ir até lá. Um lugar agradável. Ficamos sentados no banco, vendo o movimento e descansando nossas pernas. Até que o Felipe apontou para um prédio e eu fiquei boquiaberta. Era o Flatiron! Eu tinha me esquecido completamente de que ele era perto desse parque. Foi a primeira vez que o vi com calma, já que da outra vez em que estive aqui, passei por ele só no ônibus do City Tour. O Flatiron tem esse nome por ter um formato parecido com o de um ferro de passar e o prédio é usado no cinema como o jornal em que o Peter Parker trabalha como fotógrafo. Sim! É o prédio do Homem-Aranha!
Batemos umas fotos no Madison Square Park e resolvemos subir pela Madison Avenue para, então, tentarmos chegar ao Top of the Rock. Andamos, andamos, andamos e, quando me dei conta de estar da rua 42, falei: “É a rua da Estação!”. Olhei pro lado e lá estava ela, com o Chrysler Building atrás. Quis entrar para cumprir duas promessas: levar a Carol até lá e bater uma foto para minha amiga Raíssa, já que foi praticamente lá em que nos conhecemos. J Conseguimos andar com calma pela estação e bater umas fotos bem bonitas. A estação é enorme, imponente e agrada a todos que a veem. Mais um desvio bem-vindo do nosso caminho!
Quando finalmente chegamos ao Top of the Rock, tinha uma fila grande e decidimos voltar para o hotel. Estávamos todos cansados e não havia Red Bull que me fizesse aguentar ficar em fila.
O hotel era a visão do paraíso para minhas pernas. Chegamos, tomamos banho de banheira (sim, estou chique). Nada melhor para relaxar. Agora estou na cama, escrevendo este texto. Pretendo sair daqui a pouco só para publicá-lo no meu blog. Se houver alguma coisa a mais para contar sobre hoje, escrevo no próximo texto.








NY: o primeiro dia (03/01/2013)


Chegamos ao aeroporto JFK por volta das 6h, horário local, após um ótimo voo. A TAM tem se mostrado uma ótima companhia aérea: boas aeronaves, comida boa, brindes, bons serviços... Recomendo. Bem diferente da American Airlines. Primeiro passo antes de sair do aeroporto foi passar pela imigração; depois, pegar as bagagens (levamos um susto, pois parecia que uma de nossas malas havia sumido, mas depois de um tempo a encontramos jogada no chão); e o último passo, antes de fazer o translado, era trocar de roupa, já que viemos do inferno para o inverno.
Depois de uma hora, chegamos ao hotel. Houve uma certa demora para fazer o check in (um minuto é muito para quem quer ir pro quarto e depois conhecer a cidade). Quando eu e Felipe, meu marido, chegamos ao quarto, a porta não abria (que novidade!!! ¬¬). Tive que descer, trocamos de quarto e, no fim, essa confusão foi boa, já que nosso quarto tem vista para parte da Times Square (bem melhor do que da última vez, na qual minha janela dava para outra janela).
Depois nos reunimos e fomos comer alguma coisa. Não ficamos tão assustados assim com o frio. Estávamos bem agasalhados e não parecia tão ruim uma temperatura tão baixa. Depois de falar mil vezes que não estava frio, comecei a me arrepender quando parei de sentir as pontas dos meus dedos da mão... kkk. Mas depois passou. Qualquer problema maior, entre em alguma loja, todas são quentes! Lanchamos na Times Square e, assim, Felipe, Mariana (irmã dele) e Carol puderam conhecer tal famosa parte da cidade. Decidimos aproveitar o céu azul para irmos até o Central Park, onde batemos algumas fotos, passamos também na loja da Apple e na Best-Buy.
De volta ao hotel, hora do momento mais esperado do dia: banho. Nosso corpo pedia um banho relaxante depois de uma viagem tão longa. Tão relaxante foi o banho que a vontade era de ficar na cama, descansando, para continuar o relax. Mas não podemos perder tempo em NY, por isso saímos de novo, para lanchar no McDonalds. Eu sugeri isso, não só por causa da internet grátis (kkk), mas para terminar com minha crise de abstinência. Precisava de um Vanilla Shake e alguns cookies. Desta vez, estavam conosco Fabiano (irmão de Felipe) e sua esposa Poliana. Ao sairmos da lanchonete, acabamos nos separando. Eu, Felipe, Carol e Fátima queríamos ir a B&H, fomos e quebramos a cara, pois tinha acabado de fechar. Resolvemos, então, ir para a Times Square (sem Fátima, que foi para o hotel) e ficamos lá um tempo. Porém, logo voltamos ao hotel, pois o cansaço falou mais forte. Precisávamos descansar para termos forças para o próximo dia.