sábado, 25 de janeiro de 2014

Florianópolis (20/01 a 25/01)

A viagem de Balneário até Floripa foi tranquila e rápida. Nem dormi, mas fiz questão de dar uma desligada do mundo e tirar um cochilo, só para não ouvir uma mulher que não parava de falar. Todo mundo do ônibus poderia falar onde ela morava, que ela tinha uma filha e que não fazia ideia de que ônibus pegar pra ir pra casa. Desembarcando na capital, fomos a pé para o Hotel Faial, que é bem perto. Só não contava com uns morrinhos, que fizeram minha mala parecer bem mais pesada. 
Depois de feito o check-in no hotel, saímos para nos ambientar e procurar almoço. As ruas do centro, perto do hotel, são bem estreitas e um pouco confusas, a princípio. Andamos, tomamos chuva de ar condicionado e encontramos um calçadão que ia até a Praça XV de Novembro (Rua Halfeld?). Acabou que lanchamos (parece que todos os restaurantes já estavam fechados) no Mini Kalzone, uma lanchonete ótima que tem aqui. Recomendo o smoothie "Na Moral", que, na moral, é ótimo. Batemos fotos na praça, na catedral e, mais tarde, no mirante da Ponte Hercílio Luz e no Parque da Luz. À noite, comemos no Dona Delícia Beer, que é quase em frente ao hotel. No dia seguinte, andamos pela orla até o Shopping Beira-Mar, almoçamos no Outback, e à tarde ficamos andando por perto do hotel, conhecendo o Mercado Público e o Camelódromo. À noite, fomos até a passarela de pedestre da rodoviária só para bater foto da ponte iluminada.
Foi no terceiro dia que conhecemos os pontos mais famosos da cidade: as praias. Compramos um passeio pelo centro, leste e norte da ilha. Mesmo passeando pelo centro, onde ficamos hospedados, conhecemos coisas novas. Depois, passamos pela Lagoa da Conceição, Joaquina, Barra da Lagoa (onde almoçamos uma Sequência de Camarão no restaurante Dois Irmãos. Dica: só peça isso se o grupo for de três pessoas famintas, caso contrário, não o peça, é desperdício.), praia dos Ingleses, Canasvieiras e, por último, a famosa Jurerê Internacional. Achei tudo muito bonito, realmente, mas as praias não me atraíram. São lindas e só. Mar estranho, muita gente e pouca sombra, quer dizer, sombra zero. Depois de me refrescar nas águas de Jurerê, cujas casas me atraíram mais que a praia e me fizeram me sentir pobre pobre, eu e Felipe subimos para conhecer o Forte de São José da Ponta Grossa, que é muito legal, proporcionando um visual maravilhoso com uma mistura de mar, gramado e construção em pedra. Só deu para bater umas fotos, pois já estava na hora de voltarmos para a van. Chegamos de volta ao hotel com chuva e saímos à noite para comer.
Na quinta e na sexta, já havíamos visitado as praias e quase todas as atrações do centro. Fiquei com medo de ficar entediada, mas tédio é uma questão de opinião. Havíamos descoberto, por acaso, um local na orla, onde poderíamos pegar bicicletas emprestadas por um hora. Isso mesmo: emprestadas!  Você preenche uma ficha, deixa sua identidade como garantia e sai para pedalar. Uma boa chance de passar por baixo das pontes e bater fotos legais. Quem visitar Floripa nas férias terá essa oportunidade. Fizemos isso nas manhãs de quinta e sexta. Na tarde de quinta, fomos ao Museu Histórico de Santa Catarina, perto da Catedral, um palácio muito bonito. O museu é legal, mas tem pouca coisa (principalmente para quem está acostumado com os museus de Minas), além de falta ar condicionado. Fica difícil ficar dentro de um lugar sem ar condicionado. Mas, apesar disso, é um lugar barato e legal de visitar, que ainda possui dois outros pontos positivos: é permitido bater fotos e tem água disponível e grátis! Na tarde de sexta, ficamos arrumando as malas e fugindo do calor. Depois, passamos no Mercado Público para comprar cuia e bomba (!) e, à noite, fomos mais uma vez ao Mini Kalzone (o "Sem Noção" também é bom).
Embora a minha primeira impressão tenha sido ruim e mesmo achando estranho o fato de o centro da cidade ficar vazio à noite, achei a cidade muito linda, agradável (apesar do calor) e as pessoas, em geral, bem educadas. Recomendo a visita à cidade. Uma capital que não tem cara de cidade grande e tem um beleza natural deslumbrante.


Mercado Público

Ciclovia Avenida Beira-Mar





Museu Histórico de Santa Catarina





Catedral

Jurerê Internacional


Forte de São José da Ponta Grossa


Canasvieiras


Barra da Lagoa

Joaquina


Mirante da Lagoa da Conceição

Mirante da Ponte Hercílio Luz


Calçadão

Orla - Av. Beira-Mar


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Balneário Camboriú

Maratona do 1º dia - 17/01/2014
Para quem mora em Barbacena, qualquer viagem maior requer muito esforço. Resolvi fazer uma loucura e viajar para Florianópolis (sempre foi um sonho) e, de quebra, conhecer o tão famoso Balneário Camboriú. Sendo assim, eu e Felipe teríamos de ir ou para o Rio ou para BH para pegar o voo. Escolhemos o Rio, simplesmente por ser bem mais barata a passagem aérea. 
Nossa maratona começa às 2h29min, na rodoviária de Barbacena. A Útil (só que não) já demonstrava que a viagem seria boa logo no início. Esperamos por uns dez minutos pelo funcionário que coloca a bagagem no ônibus e só depois a lesma do motorista foi ver o que estava acontecendo que o cara não aparecia. Conclusão: não tinha ninguém para tal tarefa e o próprio motorista, muito mal humorado, colocou, sem qualquer etiqueta de controle, a bagagem no ônibus. Saímos atrasados, mas ok. Só que, numa das primeiras curvas da estrada, o motorista mostrou que não era tão lesma assim e eu fui morrendo de medo até, mais ou menos, Juiz de Fora, onde o cansaço bateu mais forte e eu (ainda bem que fui eu) capotei. Quando voltei a abrir, com dificuldade, os olhos, já estávamos chegando ao Terminal Rodoviário Novo Rio, que continua lindo (só que ao contrário), lanchamos por lá mesmo e, assim que decidimos ir para o Galeão, fomos assaltados, porque pagar R$80,00 de táxi só pra ir até o aeroporto é um assalto. Mas fazemos de tudo quando estamos com mala e cansados... 
Aceitamos o assalto e fomos para o aeroporto. Chegamos lá cedo e ficamos esperando nosso voo, que seria às 11h10min. Lanchamos por lá antes do voo e ficamos meio que dormindo em pé (sentados, na verdade). Na hora de ir para a sala de embarque, fui escolhida pelo Raio-X para ter a bolsa revistada (só porque eu aceitei o assalto do táxi?). A boa surpresa é que o aeroporto parece que, finalmente, está melhor e mais bem organizado. Mas, como não poderia deixar de ser, eu e Felipe embarcamos no portão que nos leva até o ônibus que nos leva até o avião, que está lá longe... Lado bom: sempre dá fotos legais do avião e do aeroporto. Decolamos no horário, o voo foi tranquilo, dormi mais um pouco e logo chegamos a Floripa. Pegamos nossas coisas, um táxi e fomos para a rodoviária. Lá pegamos o ônibus para Balneário pela empresa Catarinense. O trajeto é curto, mas o ônibus passa por Tijucas e Itapema, o que não é ruim para quem está a passeio, como nós. Só que eu dormi a viagem inteira e vi quase nada.
Chegando a Balneário, prometi não reclamar tanto do trânsito de Guarapari. Loucura. O taxista que nos levou ao hotel, para desviar do local de um acidente, andou na contramão e, se não me engano, passou por cima até de calçadas. Bem... O hotel... Ah, o hotel! Tudo que a gente mais quer depois de uma maratona dessa é o hotel. E o Rieger é ótimo. Além de ser pertinho da praia, tem salão de jogos, piscina, sauna, academia... Pode escolher! Eu escolhi a piscina e os jogos. Andamos pela orla um pouco, só para nos ambientarmos. E fomos conhecer o Atlântico Shopping que, embora pequeno, é perto e tem uma boa Praça de Alimentação, com opções variadas e deliciosas. Vale a pena experimentar, em especial, os sanduíches da lanchonete Crocodilos e os lanches da Arabias.

2º dia - 18/01/2014
Levantamos cedo, lanchamos (hotel já vale a pena só pelo café da manhã) e fomos para a Praia Central. A praia é linda, a areia é fofa e confortável para pisar, a água, ao contrário do que pensava, é uma delícia e as ondas (um aviso para a sogra) são fofas. Esse foi nosso programa nas três manhãs que passamos na cidade. Alugávamos uma barraca e cadeiras e ficávamos aproveitando a praia por umas duas horas.
Na tarde desse dia, almoçamos no Atlântico, restaurante Brasileiríssimo, e decidimos ir a pé (isso mesmo) até o Parque Unipraias. Sabíamos que era longe, mas ficou mais cansativo quando descobrimos que a câmera estava sem o cartão SD e, ao invés de voltarmos ao hotel, resolvemos procurar uma loja que vendesse um. Depois desse desvio, de muito sol e muito filtro solar, chegamos ao Unipraias, que é um parque que nos leva a um mirante na Mata Atlântica e à praia de Laranjeiras. O acesso é por teleférico. Eu e Felipe vencemos nosso receio (medo de altura mesmo) e compramos os ingressos (R$36,00 ida e volta... achei barato). Ao entrar no teleférico, daqueles que não param (pegar o bonde andando), bateu aquele medo e, em mim, aquela claustrofobia básica, já que em cada um cabem apenas seis pessoas sentadas. Você vai subindo e vendo a cidade e, depois, subindo mais ainda e vendo mato, mas é rápido e muito legal. Descemos na Estação Mata Atlântica, onde alguns passeios mais radicais são oferecidos, inclusive tirolesa, e fomos bater fotos da cidade, através de um mirante que tem lá. Pegamos o teleférico de novo, agora com direção à Laranjeiras. Visual lindo, mas antes de entrarmos, fomos avisados de que ele poderia parar e, lógico!, ele parou, ainda na parte mais alta. Sensação sufocante ("não posso pular...") e o vento ainda o balançou um pouco, mas nada que dez segundos não resolvam e você se acostume. Um ou dois minutos depois, ele andou de novo e rapidamente estávamos na Estação Laranjeiras (não tão rápido quanto as pessoas que foram de tirolesa (você olhava para o lado e lá estavam elas... vupt!). Em Laranjeiras, sinceramente, não havia muito o que fazer. É só uma praia muvucada e um monte de restaurantes grudados uns nos outros e na praia. Já havíamos pegado praia e almoçado, portanto apenas demos uma rodada e subimos de novo. Na verdade, pegamos a fila (nunca volte por volta das 16h) por vários minutos e com muito calor e, depois disso, decidimos não descer de novo na Estação Mata Atlântica. Chegando de novo à Estação Barra Sul, onde tudo começou, decidimos bater umas fotos por ali mesmo e voltar para o hotel a pé (querer ser jovem é um problema...). Voltamos. Mas com paradas em vários bancos da praia, procurando sombra e, quando a visão começou a ficar embaçada, paramos em uma sorveteria para recobrar as forças. Por volta das 19h, quase chegando ao hotel, decidimos comer na Pizzaria Bis, que me lembrou um pouco Pizza Hut, e evitar sair de novo do hotel. Hotel: descanso, piscina de hidromassagem (eu precisava) e sinuca.

3º dia - 19/01/2014
Manhã: mesmo procedimento do dia anterior. Com direito à piscina na volta da praia.
Tarde: o que faríamos? Não queríamos nada muito longe porque não aguentaríamos andar muito e não pagaríamos caro um táxi. Decidimos conhecer o Cristo Luz. É perto do hotel, mas é num morro, né... Como bons católicos (só que não), fizemos a penitência de subir a pé. Trajeto cansativo por ser subida e por ter pouca sombra, mas, para uma pessoa como eu, que já havia subido o caminho para o Parque da Cidade, em Niterói, a pé, e sobrevivido... O lugar é legal por ser um mirante, mas achei que cobrarem R$12,00 só para você poder entrar e visitar o mirante foi um absurdo, já que todos os restaurantes estavam fechados (à noite é R$24,00 só por estarem abertos) e tivemos que esperar um tempo para conseguirmos comprar um picolé. Mas foi um passeio legal mesmo assim.
Voltamos ao hotel, a pé, lógico (para baixo, todo santo ajuda), descansamos e, à noite, fomos ao shopping para comer e assistir um artista trabalhar.

4º e último dia - 20/01/2014
Manhã: mesmo procedimento do dia 18, check-out do hotel e passagem na mão para Florianópolis.
Saí com a ótima sensação de ser surpreendida por uma cidade da qual não esperava muito e com medo de ir para Floripa e sentir saudade da Capital Catarinense do Turismo, a Dubai brasileira. Adeus, Balneário. Muitíssimo prazer!