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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Que caiam as máscaras!

Que caiam as máscaras!

(Paula Campos)

Ouvimos dizer que a vida é feita de escolhas. Sim. Mas temos que ter em mente que as circunstâncias que nos levam a algumas escolhas podem não ter sido escolhidas por nós. Quantas vezes nos encontramos numa enrascada, numa encruzilhada, numa “sinuca de bico”! Quantas coisas nós queríamos não precisar escolher?! Desculpem-me se falo só por mim, mas há várias situações como essas que não foram criadas por causa de nossos atos passados. Elas simplesmente aparecem e pronto: direita ou esquerda; isso ou aquilo; para cima ou para baixo...?
Não é diferente quando o assunto é amor. Está certo que cada um escolhe seu marido ou sua esposa, pois a escolha de se casar e de com quem se casar é pessoal e intransferível. Mas e o gostar, o amar? Você aí, prezado leitor, alguma vez já escolheu gostar de alguém? Eu, não. Você já teve a opção de amar ou não alguém? Eu, não. Pois gostar e amar são sentimentos e, como tais, simplesmente acontecem; sem que percebamos, estamos gostando de alguém e queremos estar perto dessa pessoa o tempo todo.  Amar não é opcional.
Então, aparece outra indagação: e a tal opção sexual? Será mesmo que um homem opta por ter atração por uma mulher, uma garota opta por amar um menino? A sociedade diz que sim ao usar o termo “opção” para designar esses encontros. Eu pergunto a você de novo: Já optou por gostar de alguém? Você já fez uma lista e foi colocando “sim” e “não” na frente dos nomes dos avaliados? “Deste eu vou gostar; deste aqui, não.”. Eu, não! Se você concorda que não escolhemos quem amamos, deve concordar, então, que opção sexual não existe.
Nos últimos anos, venho conversando com pessoas que têm uma visão bem clara (ou mesmo esclarecida) sobre esse assunto. Muitas me disseram não haver problema na existência de casais homossexuais. Algumas me disseram que pessoas gostam de pessoas, pouco importando se são homens ou mulheres. Pessoas gostam de pessoas. Essa frase fica martelando até hoje na minha cabeça e traduz verdade. Quem dera todos pensassem assim! Estaríamos numa sociedade mais respeitosa, menos violenta, menos preconceituosa.
Eu, Paula, passei minha infância me apaixonando por meninos; minha adolescência apaixonada por meninos; parte da vida adulta amando um homem. Eu, Paula, namoro uma mulher e sou apaixonada por ela. Não escolhi gostar dela. Simplesmente aconteceu. E arrisco dizer que nunca me senti tão bem no quesito sexualidade. Não me encaixo em rótulos (mais um problema da sociedade); não sou hétero, homo ou bi. Sou apenas uma mulher apaixonada por outra mulher. Hoje sou mais experiente, mais feliz, mais radiante, mais valorizada, mais feminina! Menos preconceituosa.
Por curiosidade ou esperança, certa vez fui perguntada se eu “curtia” mulher. Achei tão engraçado! Minha resposta foi “Eu ‘curto’ pessoas. Não acredito nisso de escolha entre homens e mulheres. Você alguma vez já escolheu uma pessoa para gostar? Duvido. A gente simplesmente gosta. Mais de uma pessoa do que das outras, mas está longe de ser uma escolha. Sendo assim, não posso dizer que ‘curto mulher’. Odeio várias. Muito menos homem, acho um monte deles ridículo.” Continuo com a mesma opinião. “Curto” algumas pessoas; outras, não. 
Convivo com várias pessoas preconceituosas que, enquanto trabalham, propagam aos jovens que preconceito é errado, que devemos respeitar as pessoas, porém, quando estão no horário de folga, fazem piadas, caretas e julgam todos, incluindo os próprios jovens. A sociedade é hipócrita, cria rótulos, propaga-os e faz com que acreditemos neles. Olhemos para nós mesmos e pensemos nas coisas que nos são “impostas”. Se há uma escolha que podemos fazer é a de seguir o que os outros falam ou seguir o que intimamente pensamos. 
Chega de máscaras!

10/02/2016

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Só que não

Só que não

(Paula Campos Soares)

Ah, o brasileiro... Povo tão patriota e compreensivo! 
No Brasil é assim: onde quer que você olhe, você vê a bandeira do país e, lógico, uma pessoa sorridente e feliz por perto. Mas é tanta bandeira no cotidiano, é sempre tão assim, que durante a Copa, é imperceptível uma diferença! O brasileiro não inveja outros povos e tem uma relação muito amistosa com os vizinhos, principalmente os argentinos. Tolera todas as piadas que os hermanos fazem, porque, né?, o que que tem? Não custa nada rir das ironias alheias! Isso tudo porque o brasileiro é compreensivo e, embora nunca zoe ninguém, eu digo NINGUÉM, não se importa de ser zoado.
O brasileiro é tão legal que, quando eu comentei que torceria contra a seleção de futebol no mundial, ninguém fez cara feia, todos aceitaram minha escolha numa boa, disseram que cada um tem uma maneira de pensar e que, se eu não achava o time do Brasil digno de torcida, eu estava certa em torcer contra. Isso mostra como o brasileiro é respeitoso. Gosto muito disso!
Passado o mundial, ninguém se envergonhou do time, as pessoas entenderam que resultados negativos acontecem com todos e, obviamente, aconteceria com o Brasil. Aplaudiram os jogadores, o técnico e, principalmente, a seleção da Argentina, que obteve maior êxito. As bandeiras continuaram pelas ruas, os bares e restaurantes continuaram lotados de brasileiros torcedores, porque o brasileiro não torce por um time, torce por um país. Isso é patriotismo escancarado!
Para mostrar o quão brasileiro o brasileiro é, ele vai demonstrar de novo sua paixão pelo país quando chegar outubro. Porque brasileiro é assim: analisa, estuda a ficha de cada candidato e vota naquele em quem ele realmente acredita, aquele que vai mudar o país. Mesmo sabendo que o Brasil não precisa de tantas mudanças, o brasileiro vai tentar mudar, vai tentar melhorar. "Avante, Brasil!" é o pensamento do brasileiro.
O brasileiro sabe de todos os seus defeitos, mesmo não sendo muitos, e, por isso, sempre faz um exame de consciência, analisando seus erros e seus acertos, tentando sempre ajudar o próximo, já que sabem que um país se constrói com o conjunto, não com a individualidade. Haja visto os times de futebol, exemplos claros do pensamento brasileiro de união.
Isso tudo é o motivo de eu me orgulhar tanto dos brasileiros! Todos são assim, sem exceção. 
#sqn

23/07/2014

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Eu protesto!

Eu protesto!
(Paula Campos Soares)

Sempre me perguntei por que os brasileiros viam tantos absurdos acontecendo no país e não faziam nada. Na verdade, sempre fizeram, sempre reclamaram de tudo o que era ruim (não posso ser injusta); porém tal reclamação sempre se deu enquanto papeavam em grupo, na fila do banco, na hora do café, em uma mesa de bar... Amigos reclamavam uns com os outros, desconhecidos faziam o mesmo e quase todos, então, iam para casa, ligavam a TV e passavam o resto do dia vendo sua novela, seu futebol... E, assim, o povo ia engolindo os absurdos.
Há pouco mais de uma semana, os brasileiros acordaram para reclamar, em público. Vamos dar nomes aos absurdos: aumento da passagem do ônibus; aumento dos salários de políticos, enquanto não havia aumento de investimento na saúde, na educação, no transporte; o gasto excessivo na construção de estádios para a Copa do Mundo da FIFA; até mesmo o controle midiático sobre a população. Não conseguiria me lembrar de todas as reclamações que existem por aí, contudo é realmente muito boa a sensação de ver as pessoas, principalmente as jovens, insatisfeitas com nossos governantes e a política brasileira em geral.
No entanto, sempre há o exagero. Protestos foram feitos em todo o país, de cidades grandes e importantes até cidades pequenas e inexpressivas, de norte a sul. Até aí, justo. Só que essas manifestações, que levaram milhares de pessoas às ruas de cada cidade, começaram a acontecer todos os dias. Todos os dias! “Peraí”! Protestos devem mesmo acontecer, passeatas com multidões chamam a atenção de todos, da mídia nacional, da internacional e, obviamente, dos governantes. Todavia, quem protesta todos os dias perde credibilidade, o protesto perde lógica, o movimento perde força e as reclamações começam a ser vistas como birra de criança. Como irresponsabilidade de adolescente, a manifestação passa a ser chata aos olhos de quem a vê e, portanto, perde grande parte do objetivo.
Outra coisa que me preocupa é pensar em até onde as pessoas na passeata estão sendo honestas com elas mesmas e, claro, com o restante da sociedade. Sinto que grande parte dos protestantes está lá só para aparecer, por achar legal “ser rebelde”, chamar atenção (que é o que muitos adolescentes querem sempre). Discutindo o assunto com uma colega, ouvi dela que muitos que agem assim são, ao mesmo tempo, automaticamente, tomados por uma força interna, uma sensação boa, um sentimento nobre de estarem fazendo o bem. Tomara! Espero que essa sensação os contagie para sempre e faça que esta luta por ideias dure gerações.
Ressalto meu orgulho de ver que os brasileiros acordaram (espero que para sempre) para questões tão nocivas ao nosso dia a dia. Fico feliz em vê-los pacificamente (já que apenas pequenos grupos de desajustados estejam vandalizando) lutando por uma causa, na verdade, por várias causas. Mas espero, sinceramente, que aqueles que adotam o “jeitinho brasileiro” deixem de ser hipócritas e notem que essa é a primeira corrupção, a primeira desonestidade de nosso povo e que, infelizmente, ela é tida como parte da nossa cultura. Enquanto a desonestidade estiver no meio do povo, como aspecto cultural, não teremos suporte moral para lutar contra a mesma (em caráter maior) dos nossos governantes.


24/06/2013

terça-feira, 2 de abril de 2013

É sério isso?

É sério isso?
(Paula Campos Soares)

Dizem por aí que para alguém ser um bom profissional, ele deve ser sério. Com certeza, a seriedade é essencial para o bom desenvolvimento de um trabalho. Imagino que todos pensem assim. Agora, basta definir o que é seriedade. O que é ser sério?
Ser sério é ser mal humorado, fechado, rabugento ou ranzinza? Ser sério é nunca rir, nem mesmo sorrir? Muita gente acha que sim. Contudo, existe esse tipo de pessoa “séria” que não honra seus compromissos, falta ao trabalho sem explicação, tem o hábito de chegar atrasado, não desenvolve trabalho em equipe (já que tende a ser antissocial), ou seja, não desenvolve bem projeto algum (isso quando está envolvido em algum). Isso não é ser sério.
Há um preconceito relacionado a pessoas que levam a vida com bom humor e sorrindo. Se for no trabalho, então! “Olha lá a Maria querendo aparecer!”; “Lá vem o Antônio contar aquelas piadas...”; “Ah, que ‘bom dia’ nada. O que há de bom em acordar cedo?”. Pouca gente acredita que há pessoas que gostam do que fazem. Há, sim! Quando você gosta do que faz, o mau humor ataca menos, você se sente bem e, consequentemente, isso gera inveja.
Por que trabalhar com bom humor pode ser encarado como algo ruim? Por que as pessoas que fazem piada, brincam com os colegas devem ser vistas como “não sérias”? Devemos saber que há pessoas que não gostam de brincadeiras e tentar nos conter, às vezes, mas sem perder o bom humor.
Ser sério é questão de compromisso. É fazer o que deve ser feito, de preferência, bem feito. É ser frequente, disciplinado, ter um mínimo de organização e de qualidade. Faça isso, com ou sem um sorriso estampado no rosto, e você será considerado, mais cedo ou mais tarde, sério. Melhor que seja sorrindo, mas isso vai de cada personalidade, é pessoal.
Se rir fosse sinônimo de mau trabalho, não haveria palhaços ou humoristas. Então, você, que é preconceituoso, acorde, pare de reclamar do bom humor alheio e pegue um pouco dele para você. Ou, simplesmente, feche a cara e cale a boca!

02/04/2013

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Mimimi

Mimimi
(Paula Campos Soares)

Uma vez, escrevi um texto chamado "Abaixo o Amor", no qual relatava minha indignação com relação ao "Eu te amo" que via em todas as redes sociais. "Eu te amo" pra cá, pra lá, vindo de pessoas que se conheceram há uma semana... Pura falsidade! 
Hoje em dia, continuo vendo isso, em menor frequência, pelo menos. E os que eu vejo, hoje, parecem mais sinceros. Na verdade, as pessoas têm usado algo mais prático: o famoso s2 ou um "desenzim" de coração. Válido também. Mas continuo sendo crítica dessa prática. Não que eu não tenha coração, gente. Lógico que tenho! Mas as pessoas de quem eu gosto ficam sabendo disso pessoalmente ou, no máximo, através de mensagens diretas a elas. O que me irrita é a pessoa ter de postar para todo mundo ver. O que a pessoa quer? Mostrar o amor dela pela outra pessoa ou mostrar para o mundo que aquela pessoa já tem "dono" (se for com relação a namoro), ou tem outros amigos (quando se trata estritamente de amizade)?
Continuo sendo da opinião de que não é necessário ficar falando sobre o amor que se sente. Quando o amor é verdadeiro, basta um olhar, um sorriso, uma gargalhada ou, simplesmente, um abraço sincero. O resto é querer aparecer.

06/08/2012

domingo, 1 de janeiro de 2012

E mais um ano se inicia...

Não vou desejar que todos realizem seus sonhos em 2012. Desejarei que todos os sonhos dignos de serem realizados o sejam, que ninguém pise em ninguém para que isso aconteça, que as pessoas passem a ter respeito pelo próximo e conquistem seus objetivos de forma justa e legal. Isso basta.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Nasceu a hipocrisia


Nasceu a hipocrisia
(Paula Campos Soares)

O Natal vem chegando mais uma vez e com ele chega também uma leva de opiniões e julgamentos da postura alheia.
Nestes últimos dias, na internet, tenho lido tantas opiniões sobre o Natal que estou ficando com raiva. Nada contra o Natal. Sério mesmo. O problema é que as opiniões que tenho visto são, na verdade, julgamentos que as pessoas fazem das outras pessoas. Vou explicar. Elas não criticam a essência do Natal; elas criticam o que as pessoas pensam ou deixam de pensar sobre ele.
Li frases em que se criticavam o materialismo e o consumismo do Natal, já que muitas pessoas encaram essa data apenas como uma maneira de comprar e comprar. Concordo que o Natal não seja só isso, no entanto uma das marcas do Natal é o fato de se presentear alguém. Qual o problema em se comprar algo para alguém importante para você? Você não está comprando coisas só para você, por individualismo ou egocentrismo, muito menos comprando armas para usar contra alguém. Você está comprando uma lembrança, algo para alegrar um amigo, um familiar, algo para que ele se sinta importante. Não há nada melhor do que se sentir importante na vida de alguém. Com certeza, quem critica o consumismo gosta de ganhar um presentinho de Natal.
Há quem odeie o Natal pelo fato de ele reunir a família. Respeito quem não gosta, mas não critique quem gosta. Para muitos, essa é uma oportunidade única no ano de se reunirem com seus parentes. Muitos moram longe uns dos outros e veem a celebração natalina como uma chance rara de rever os seus. Que mal há nisso, gente?
Mas o que mais me chateia, para não usar um termo mais forte, é a necessidade dos que se dizem religiosos de afirmarem que as pessoas festejam o lado errado no Natal. Quem são vocês para ditarem o certo e o errado? A alegação de que se deve comemorar o nascimento de Jesus é muito bonita, mas, na maioria das vezes, ela é da boca para fora, é cuspida apenas para que quem a pronuncia seja tido como certinho, temente a Deus, correto em relação a seus irmãos.”C’mon”! Do que adianta falar bonito e não ajudar o próximo em nada? Ser egoísta? Pensar que só sua religião ou crença é certa? E outra coisa: na época do nascimento de Jesus nem havia calendário. O dia 25 de dezembro é usado como uma data simbólica, gente. Portanto, deve-se comemorar o nascimento de Cristo todos os dias, né?
O que me motivou a escrever este texto é a hipocrisia da sociedade em geral, que quer ditar regras, muitos com intuito religioso, mas para isso quer julgar o próximo e suas atitudes. Admito que, com este texto, eu mesma estou julgando algumas pessoas. Peço desculpa se ofendo alguém. Contudo quero deixar minha opinião expressa aqui. Cada um comemora o Natal da maneira em que se sente melhor, seja reunindo a família, comprando presente ou lembrando Jesus. E lembrar Jesus é lembrar-se de seus ensinamentos e não fazer com que as pessoas engulam os “ensinamentos” dos que criticam os outros no Natal. Cada um entende e comemora o Natal da maneira que o satisfaz. Respeite isso!
23/12/2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

Interpretação perfeita

Havia certa vez um homem navegando com seu balão por um lugar desconhecido. Ele estava completamente perdido e grande foi sua surpresa quando encontrou uma pessoa.
Ao reduzir um pouco a altitude do balão, em uma distância de 10 m aproximadamente, ele gritou para a pessoa:
- Hei, você aí­, aonde eu estou?


E então a jovem respondeu:
- Você está num balão a 10m de altura!


Então o homem fez outra pergunta:
- Você é professora, não é?


A moça respondeu:
- Sim...puxa! Como o senhor adivinhou?


E o homem:
- É simples, Você me deu uma resposta tecnicamente correta, mas que não me serve para nada...


Então a professora pergunta:
- O senhor é secretário da educação, não é?

E o homem:
- Sou...Como você adivinhou???


E a Professora:

- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e ainda quer colocar a culpa no professor.

domingo, 6 de março de 2011

Verdades sobre o Carnaval

Verdades sobre o carnaval no Brasil.
Concordo plenamente.
Mandou bem. :)


Não gosto dos G.R.E.S.

Os brasileiros que não fazem parte do esteriótipo sofrem nesta época.
Só queria dizer que odeio carnaval e esse sentimento de "tudo pode" me irrita. 
Estou adorando esta chuva.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vivendo do Ócio - Fora, Mônica

Vamos dar um stop nessa cegueira geral e vivenciar um exemplo real de Rock nacional jovem. Rock este que é bom pela música e não pelas roupinhas coloridinhas ridículas que fazem sucesso entre as adolescentes ingênuas que se dizem "rockeiras".

sábado, 14 de agosto de 2010

Feliz aniversário?

Aniversário de Barbacena hoje e, mais uma vez, não temos o que comemorar. Com um clima bom e de certa forma segura, a cidade tinha tudo para ser considerada boa, porém a "politicagem" nunca deixa a cidade crescer e a ignorância e a cegueira da maioria da população, que sempre reclama, mas apoia os políticos daqui, fazem um papel importante nessa estagnação visível e deprimente.

domingo, 25 de julho de 2010

Abaixo o amor!


Abaixo o amor!
(Paula Campos Soares)

O que é o amor? Amor é uma palavra à qual se atribuem inúmeros diferentes significados. Isso quando se lhe consegue dar um significado. Mas tenho certeza de que, nessas diversas acepções, tal palavra é tratada como algo especial, sublime e, para muitos, algo difícil de encontrar. Na verdade, sempre foi assim, contudo vejo uma mudança um tanto quanto perigosa no ar.
Existem vários tipos de amor: amor entre pais e filhos; entre casais; o amor que anda junto da paixão; o amor de um professor por seu pupilo; e o amor de uma amizade. Esse último, pessoalmente falando, é um dos mais importantes que existem. A amizade é algo essencial na vida de qualquer pessoa. Não se vive sem amigos, mesmo que sejam poucos. Eu não vivo sem meus amigos. E é nessa área da amizade que o termo amor está sendo utilizado de uma maneira, como disse anteriormente, perigosa.
O avanço da internet e, consequentemente, das redes sociais como Orkut e Facebook está trazendo um avanço também no uso da palavra “amor”, avanço esse notado pela quantidade e não qualidade de seu uso. Não sou radical como algumas pessoas que odeiam redes sociais, muito pelo contrário, eu as uso constantemente por pensar que são maneiras muito fáceis e simples de manter contato com amigos e conhecidos. E são mesmo, principalmente para mim, uma pessoa que detesta falar ao telefone. Porém a facilidade de se expor pela internet é tão grande que as pessoas fazem isso sem nenhum pudor e, para agradarem seus “amigos” de Orkut, vulgarizam todos os sentimentos, especialmente o amor, sublime amor.
Sublime... Na internet o sublime é inexistente. Todos sabemos que falar para uma pessoa que você a ama é algo difícil, mais difícil para uns do que para outros, mas é difícil. Atualmente, as pessoas, principalmente os adolescentes, acham lindo falar para quase todos os seus amigos virtuais “eu te amo”. Convenhamos, quando você fala isso para quase todos os seus “amigos”, você está querendo que quase ninguém acredite em você. Você gosta de quase todos, mas você não ama. Gostar e amar são diferentes. Será que hoje em dia não se ensina mais isso?
Escrevo este texto como desabafo. Confesso que sinto muita raiva ao ver as pessoas vulgarizando algo tão lindo como o amor. Pessoas que se conhecem há alguns dias trocam juras de amor pela internet e isso, sinceramente, eu não entendo. Confesso também que de vez em quando tenho dúvida com relação a um possível “eu te amo” que recebo no Orkut. Será que a pessoa me ama mesmo ou está querendo se mostrar? Será que me ama ou só tem um carinho especial por mim? Posso assegurar a todos aqueles que recebem uma mensagem minha falando “eu te amo” que ela é verdadeira e que podem acreditar em mim. Poucos recebem esse tipo de mensagem de mim, porque, como disse antes, expressar esse sentimento é difícil e, é lógico, gosto de muitos, mas amor... Esse sentimento tenho por poucos.
A todos os meus amigos, que são poucos e que poderia nomear aqui, mas prefiro não fazê-lo, pois eles sabem quem são, meu muito obrigada pela amizade de vocês. Eu os amo (de verdade). A todos os que usam essa palavra só por usarem, meus pêsames e... Abaixo o amor!

25/07/2010

sábado, 19 de junho de 2010

Corrompe Brasil

Vídeo que representa parte do que sinto sobre a cegueira brasileira em Copa do Mundo. Demais!

Comédia MTV - 09/06/2010




quinta-feira, 3 de junho de 2010

Patriota ou idiota?

Patriota ou idiota?

(Paula Campos Soares)

Para tudo! O Brasil está jogando!
E daí? Eu estou trabalhando.
Para tudo! Olha, ele está trabalhando, coitado.
Sai daqui que você me deixa mal-humorado!

Para tudo! O Brasil está jogando!
Vamos ver. O que está esperando?
Não me torra, estou ocupado agora.
Pode ir ver o jogo. Vai andando. Vai embora.

Para tudo! Ele não é patriota!
Claro que sou! Mas não preciso ser idiota.
O Brasil é que está jogando com você.
Que compra álbum de figurinha, camisa e até TV.
E esta mesma esconde de você
Tudo aquilo que realmente deveria ver.
Isso não é ser patriota. É ser otário.
O Brasil está jogando é contra você.
Só que isso não aparece no noticiário.

03/06/2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mercenários da educação


Mercenários da educação
(Paula Campos Soares)

Toda reação teve sua ação. Toda consequência teve sua causa. Sendo assim, todo resultado teve sua escolha. Concordam? Então se uma pessoa faz uma escolha, ela não deve reclamar da reação, consequência e resultado que ela traz.
Comumente, há pessoas reclamando da vida e uma das reclamações mais frequentes é a relativa a salário. Concordo plenamente que nós, professores, não somos valorizados como deveríamos (na verdade, nem somos valorizados), mas quem escolheu ser professor? Vamos voltar à questão da escolha: toda escolha tem seu resultado. Nossos pais sempre diziam “pense bastante nas coisas antes de fazê-las”; alguns professores deveriam ter escutado a frase “pense bem antes de escolher sua profissão”.
Muito me espanta nós, professores que somos, educadores, formadores de cidadãos, maiores exemplos de nossos alunos, termos nos tornado, em tão poucos anos, os piores exemplos para nossos alunos. Como pode um professor entrar em sala e falar que não gosta de ser professor? Esse mesmo professor vive reclamando que os alunos não o respeitam. Lógico! Eu não respeitaria! É a mesma coisa de você ir a um médico e ele falar que detesta ser médico. Eu nunca confiaria num médico desses, e você? Você professor não confia em si próprio e quer que os alunos confiem... Uma aluna minha uma vez me contou que foi recriminada por uma outra professora quando ela disse que queria fazer História: “Vai virar professora? Está louca? Faz isso não!”. Meu Deus, onde estamos? Eu ficaria toda orgulhosa de ver uma aluna querer seguir minha profissão, mesmo ela sabendo das imensas dificuldades pelas quais passamos.
Mas voltemos à questão dos salários, quer dizer, da reclamação com relação ao salário. Nunca vou concordar com o salário que recebemos. É um absurdo, sim, pessoas tão estudiosas como os professores, tão batalhadoras, serem tão mal remuneradas. Mas eu escolhi isso. Eu escolhi ser professora, ninguém escolheu por mim. Eu não sou hipócrita e ridícula a ponto de não fazer meu trabalho direito só porque não recebo direito, pois, afinal, quem não trabalha direito nunca vai merecer um salário digno. Não sou daquelas que só fazem algo extra pela escola se for ganhar dinheiro extra ou crédito. Lógico que preciso do dinheiro; vivemos num mundo capitalista, ora bolas. Mas há uma enorme diferença entre ser capitalista e se tornar um mercenário. E, infelizmente, constatei que a maioria dos professores é mercenária.
O que mais me entristece é ver que pessoas como essas, mercenárias, são chamadas de educadoras. Se os alunos seguirem esse exemplo de educador vão se transformar em políticos corruptos ou profissionais mercenários e, esses mesmos professores, estarão reclamando de seus alunos para sempre.


14/04/2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

Epica - Run for a fall

Essa música é linda. A letra é maravilhosa. E ela canta de mais. Muito bonita a voz dela.
Segue a letra abaixo do clipe.



Do not use the past as an alibi
For all of your deficiencies always standing by
Face your negligence, do not fool yourself
Shortcomings will soon appear
For weakness shows itself

Blind from your success and all of the excess
Deaf from the praise you had

Don’t cry out of self pity in forcing your way through
For I will not be vulnerable to slander made by you

In a misty veil, misplaced
Where castles in the air will be no longer seen
As something out of reach
In time the dream will be erased
So many things will never be the way they seemed
And pride will have it’s fall at last

domingo, 11 de abril de 2010

Mais manipulação

Vocês ainda não acreditam que a mídia influencia e manipula as pessoas? Assistam a este vídeo sobre a grande paixão dos brasileiros, o futebol, e deixem seus comentários.


Continuam sem acreditar?