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terça-feira, 26 de março de 2013

Verdades de Vygotsky


"A relação entre o pensamento e a palavra é um processo vivo: o pensamento nasce através das palavras. Uma palavra desprovida de pensamento é uma coisa morta, e um pensamento não expresso por palavras permanece uma sombra. A relação entre eles não é, no entanto, algo já formado e constante; surge ao longo do desenvolvimento e também se modifica. [...] As palavras desempenham um papel central não só no desenvolvimento do pensamento, mas também na evolução histórica da consciência como um todo. Uma palavra é um microcosmo da consciência humana."

Vygotsky

domingo, 20 de janeiro de 2013

Considerações

Há uma semana, cheguei de NY. Pouco tempo, mas o suficiente para morrer de saudades de lá. Sempre sou saudosista com relação às minhas viagens, mas, quando se trata de NY... Ah, NY....
Bem, não estou escrevendo para falar que estou com saudades da cidade e da viagem, que foi ótima. Estou escrevendo para explicar o porquê dessa saudade e para fazer considerações finais sobre a cidade.
Brasileiros enchem a boca para falar que americanos são mal educados, se acham os bons, os melhores e desmerecem todas as outras nacionalidades. Bem, eles podem até se acharem os melhores (pois são mesmo, em muitas coisas), mas essa viagem serviu para reafirmar o quão educados eles são, pelo menos em NY. Para passar por nós, eles pedem licença; se nos atrapalham, por qual motivo for, eles pedem desculpas; e agradecem por qualquer favor que nós façamos a eles. Vocês podem dizer "Lógico! São os bons modos que nos são ensinados pelos pais ou pela sociedade no Brasil também. Nós também fazemos isso, oras!". Concordo em partes. Realmente tudo isso nos é ensinado, mas, prestem atenção à sua volta, quantas pessoas colocam esses ensinamentos em prática? Quase ninguém. É tao raro que, quando alguém faz isso, chama nossa atenção. Quantos atendentes de balcão de padaria, de loja de roupa, de farmácia, de supermercado nos recebem com um "Bom dia! Como vai? Eu estou bem. Obrigada."? Em NY, sempre fui atendida por pessoas assim, simpáticas, educadas, com um sorriso estampado nos rostos. Um dos maiores exemplos da diferença de tratamento que presenciei nem foi nessa viagem, foi em novembro de 2011, quando, no Galeão, os funcionários da American Airlines eram rudes e só deixavam pessoas que moravam na mesma casa fazerem o check in juntos, enquanto os funcionários da mesma empresa, no JFK, ofereceram para fazer o meu check in junto com um grupo de amigos.
Nem tudo é lindo em NY! Pelo menos, não se você quiser treinar seu Inglês. Inglês é artigo raro por lá hoje em dia. Você pergunta em Inglês, a resposta vem em espanhol. Você diz "Good morning!" e tem como resposta "Bom dia!", em Português mesmo. Gente, como tem brasileiro lá! Que coisa irritante! Você escuta Português o tempo todo, em qualquer esquina, no elevador do hotel, na fila do espetáculo da Broadway. Dá raiva! Pelo menos eu, uma professora de Inglês, que quer treinar seu Inglês, morre de raiva de só ouvir Espanhol, Português, Japonês... Se você quer treinar seu Inglês, não vá para NY! Sem contar aqueles que não são americanos e "falam" Inglês. Você não entende nada do que eles falam e eles não entendem nada do que você fala. Você pede uma caricatura e o cara faz um retrato, por exemplo. Fazer o quê?
Dizem que NY não é um retrato dos EUA. Pode ser que, no resto do país, eles sejam mal educados mesmo e é bem provável que saibam falar Inglês. Quem sabe?
Várias coisas eu deixei de escrever, no meu diário de bordo, sobre a viagem. Foi tudo tão corrido e eu chegava tão cansada ao hotel, que fazia um relato rápido do meu dia. Sem muitos detalhes. Mas, realmente, a viagem foi ótima! Fiz tudo que queria fazer. Tudo! Chorei de rir, fiz dobrarem de rir, tivemos problemas com a catraca do metrô, desenvolvemos um novo vício (Red Bull), descobri que o cara da padaria não era mexicano (ele é do Iêmen!), Carol foi zoada por um cara no McDonald's e foi chamada de Tara e de Kerol no Starbucks, eu fui chamada de Carlos (?), Fabiano foi Babiano e Fapiano no mesmo dia, tentei conversar com o desenhista que falava que a Raíssa parecia comigo, conversamos com um jovem muito simpático que queria que assistíssemos a um filme no dia de vir embora e ainda ensinei um pouco de Português para ele, notamos o quão mais barato é comer no McDonald's e como Vanilla Shake continua sendo ótimo, descobrimos como a Carol pode ser mentirosa quando não quer que descubramos que a Coca que ela comprou tem mais de um litro, notei como passar por alguns lugares me fez ter saudade de algumas pessoas, reencontrei minha melhor aluna, cumpri todas as promessas que fiz e voltei com a missão cumprida. E com muita, muita saudade de uma cidade tão segura, bonita, na qual é fácil andar, viver e pela qual não tem como não se apaixonar.

domingo, 1 de janeiro de 2012

E mais um ano se inicia...

Não vou desejar que todos realizem seus sonhos em 2012. Desejarei que todos os sonhos dignos de serem realizados o sejam, que ninguém pise em ninguém para que isso aconteça, que as pessoas passem a ter respeito pelo próximo e conquistem seus objetivos de forma justa e legal. Isso basta.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Breve resumo

Breve resumo

(Paula Campos Soares)

Olhando para trás, deparamo-nos com pessoas infantis, que se achavam maduras o suficiente para criticarem o mundo, fato que as tornava ainda mais infantis. Hoje, essas mesmas pessoas conseguem notar o quanto eram imaturas, continuam criticando o mundo, porém se criticam também. E a ideia de se tornarem melhores no futuro traz esperança suficiente para que possam sonhar como crianças novamente. 

25/12/2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

Interpretação perfeita

Havia certa vez um homem navegando com seu balão por um lugar desconhecido. Ele estava completamente perdido e grande foi sua surpresa quando encontrou uma pessoa.
Ao reduzir um pouco a altitude do balão, em uma distância de 10 m aproximadamente, ele gritou para a pessoa:
- Hei, você aí­, aonde eu estou?


E então a jovem respondeu:
- Você está num balão a 10m de altura!


Então o homem fez outra pergunta:
- Você é professora, não é?


A moça respondeu:
- Sim...puxa! Como o senhor adivinhou?


E o homem:
- É simples, Você me deu uma resposta tecnicamente correta, mas que não me serve para nada...


Então a professora pergunta:
- O senhor é secretário da educação, não é?

E o homem:
- Sou...Como você adivinhou???


E a Professora:

- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e ainda quer colocar a culpa no professor.

sábado, 27 de novembro de 2010

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO



Jô Soares

"O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É, o professor está sempre errado, mas, se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!"


domingo, 25 de julho de 2010

Abaixo o amor!


Abaixo o amor!
(Paula Campos Soares)

O que é o amor? Amor é uma palavra à qual se atribuem inúmeros diferentes significados. Isso quando se lhe consegue dar um significado. Mas tenho certeza de que, nessas diversas acepções, tal palavra é tratada como algo especial, sublime e, para muitos, algo difícil de encontrar. Na verdade, sempre foi assim, contudo vejo uma mudança um tanto quanto perigosa no ar.
Existem vários tipos de amor: amor entre pais e filhos; entre casais; o amor que anda junto da paixão; o amor de um professor por seu pupilo; e o amor de uma amizade. Esse último, pessoalmente falando, é um dos mais importantes que existem. A amizade é algo essencial na vida de qualquer pessoa. Não se vive sem amigos, mesmo que sejam poucos. Eu não vivo sem meus amigos. E é nessa área da amizade que o termo amor está sendo utilizado de uma maneira, como disse anteriormente, perigosa.
O avanço da internet e, consequentemente, das redes sociais como Orkut e Facebook está trazendo um avanço também no uso da palavra “amor”, avanço esse notado pela quantidade e não qualidade de seu uso. Não sou radical como algumas pessoas que odeiam redes sociais, muito pelo contrário, eu as uso constantemente por pensar que são maneiras muito fáceis e simples de manter contato com amigos e conhecidos. E são mesmo, principalmente para mim, uma pessoa que detesta falar ao telefone. Porém a facilidade de se expor pela internet é tão grande que as pessoas fazem isso sem nenhum pudor e, para agradarem seus “amigos” de Orkut, vulgarizam todos os sentimentos, especialmente o amor, sublime amor.
Sublime... Na internet o sublime é inexistente. Todos sabemos que falar para uma pessoa que você a ama é algo difícil, mais difícil para uns do que para outros, mas é difícil. Atualmente, as pessoas, principalmente os adolescentes, acham lindo falar para quase todos os seus amigos virtuais “eu te amo”. Convenhamos, quando você fala isso para quase todos os seus “amigos”, você está querendo que quase ninguém acredite em você. Você gosta de quase todos, mas você não ama. Gostar e amar são diferentes. Será que hoje em dia não se ensina mais isso?
Escrevo este texto como desabafo. Confesso que sinto muita raiva ao ver as pessoas vulgarizando algo tão lindo como o amor. Pessoas que se conhecem há alguns dias trocam juras de amor pela internet e isso, sinceramente, eu não entendo. Confesso também que de vez em quando tenho dúvida com relação a um possível “eu te amo” que recebo no Orkut. Será que a pessoa me ama mesmo ou está querendo se mostrar? Será que me ama ou só tem um carinho especial por mim? Posso assegurar a todos aqueles que recebem uma mensagem minha falando “eu te amo” que ela é verdadeira e que podem acreditar em mim. Poucos recebem esse tipo de mensagem de mim, porque, como disse antes, expressar esse sentimento é difícil e, é lógico, gosto de muitos, mas amor... Esse sentimento tenho por poucos.
A todos os meus amigos, que são poucos e que poderia nomear aqui, mas prefiro não fazê-lo, pois eles sabem quem são, meu muito obrigada pela amizade de vocês. Eu os amo (de verdade). A todos os que usam essa palavra só por usarem, meus pêsames e... Abaixo o amor!

25/07/2010

sábado, 19 de junho de 2010

Corrompe Brasil

Vídeo que representa parte do que sinto sobre a cegueira brasileira em Copa do Mundo. Demais!

Comédia MTV - 09/06/2010




quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mercenários da educação


Mercenários da educação
(Paula Campos Soares)

Toda reação teve sua ação. Toda consequência teve sua causa. Sendo assim, todo resultado teve sua escolha. Concordam? Então se uma pessoa faz uma escolha, ela não deve reclamar da reação, consequência e resultado que ela traz.
Comumente, há pessoas reclamando da vida e uma das reclamações mais frequentes é a relativa a salário. Concordo plenamente que nós, professores, não somos valorizados como deveríamos (na verdade, nem somos valorizados), mas quem escolheu ser professor? Vamos voltar à questão da escolha: toda escolha tem seu resultado. Nossos pais sempre diziam “pense bastante nas coisas antes de fazê-las”; alguns professores deveriam ter escutado a frase “pense bem antes de escolher sua profissão”.
Muito me espanta nós, professores que somos, educadores, formadores de cidadãos, maiores exemplos de nossos alunos, termos nos tornado, em tão poucos anos, os piores exemplos para nossos alunos. Como pode um professor entrar em sala e falar que não gosta de ser professor? Esse mesmo professor vive reclamando que os alunos não o respeitam. Lógico! Eu não respeitaria! É a mesma coisa de você ir a um médico e ele falar que detesta ser médico. Eu nunca confiaria num médico desses, e você? Você professor não confia em si próprio e quer que os alunos confiem... Uma aluna minha uma vez me contou que foi recriminada por uma outra professora quando ela disse que queria fazer História: “Vai virar professora? Está louca? Faz isso não!”. Meu Deus, onde estamos? Eu ficaria toda orgulhosa de ver uma aluna querer seguir minha profissão, mesmo ela sabendo das imensas dificuldades pelas quais passamos.
Mas voltemos à questão dos salários, quer dizer, da reclamação com relação ao salário. Nunca vou concordar com o salário que recebemos. É um absurdo, sim, pessoas tão estudiosas como os professores, tão batalhadoras, serem tão mal remuneradas. Mas eu escolhi isso. Eu escolhi ser professora, ninguém escolheu por mim. Eu não sou hipócrita e ridícula a ponto de não fazer meu trabalho direito só porque não recebo direito, pois, afinal, quem não trabalha direito nunca vai merecer um salário digno. Não sou daquelas que só fazem algo extra pela escola se for ganhar dinheiro extra ou crédito. Lógico que preciso do dinheiro; vivemos num mundo capitalista, ora bolas. Mas há uma enorme diferença entre ser capitalista e se tornar um mercenário. E, infelizmente, constatei que a maioria dos professores é mercenária.
O que mais me entristece é ver que pessoas como essas, mercenárias, são chamadas de educadoras. Se os alunos seguirem esse exemplo de educador vão se transformar em políticos corruptos ou profissionais mercenários e, esses mesmos professores, estarão reclamando de seus alunos para sempre.


14/04/2010

domingo, 11 de abril de 2010

Imposição absurda!


Trago aqui a letra de uma música que representa uma das minhas maiores revoltas: a imposição da mídia e da sociedade para que todos nós gostemos de carnaval.
Eu não gosto de carnaval, mas respeito quem gosta. Só peço para que me respeitem também.
Deixem seu comentário sobre a letra! E baixem a música em mp3 no link abaixo.

G.R.E.S

Eu não gosto dos G.R.E.S.
Mas em fevereiro
Tenho que suportar os G.R.E.S.
O carnaval
Com seu espírito de festa
Suas cabrochas na avenida
churrasquinho podro
É uma imposição absurda

Pato Fu

08 G.R.E.S.mp3

Manipulação

Você é assim? O que você entende desta imagem?



E os tempos mudam para pior...

Esta foto retrata como os costumes mudam com o passar do tempo. Infelizmente, os pais de hoje não são como os de antigamente. O que vocês acham dessa inversão de valores?


PS: Agradecimento a minha colega Milces, que me enviou esta tirinha por e-mail.