domingo, 20 de janeiro de 2013

Considerações

Há uma semana, cheguei de NY. Pouco tempo, mas o suficiente para morrer de saudades de lá. Sempre sou saudosista com relação às minhas viagens, mas, quando se trata de NY... Ah, NY....
Bem, não estou escrevendo para falar que estou com saudades da cidade e da viagem, que foi ótima. Estou escrevendo para explicar o porquê dessa saudade e para fazer considerações finais sobre a cidade.
Brasileiros enchem a boca para falar que americanos são mal educados, se acham os bons, os melhores e desmerecem todas as outras nacionalidades. Bem, eles podem até se acharem os melhores (pois são mesmo, em muitas coisas), mas essa viagem serviu para reafirmar o quão educados eles são, pelo menos em NY. Para passar por nós, eles pedem licença; se nos atrapalham, por qual motivo for, eles pedem desculpas; e agradecem por qualquer favor que nós façamos a eles. Vocês podem dizer "Lógico! São os bons modos que nos são ensinados pelos pais ou pela sociedade no Brasil também. Nós também fazemos isso, oras!". Concordo em partes. Realmente tudo isso nos é ensinado, mas, prestem atenção à sua volta, quantas pessoas colocam esses ensinamentos em prática? Quase ninguém. É tao raro que, quando alguém faz isso, chama nossa atenção. Quantos atendentes de balcão de padaria, de loja de roupa, de farmácia, de supermercado nos recebem com um "Bom dia! Como vai? Eu estou bem. Obrigada."? Em NY, sempre fui atendida por pessoas assim, simpáticas, educadas, com um sorriso estampado nos rostos. Um dos maiores exemplos da diferença de tratamento que presenciei nem foi nessa viagem, foi em novembro de 2011, quando, no Galeão, os funcionários da American Airlines eram rudes e só deixavam pessoas que moravam na mesma casa fazerem o check in juntos, enquanto os funcionários da mesma empresa, no JFK, ofereceram para fazer o meu check in junto com um grupo de amigos.
Nem tudo é lindo em NY! Pelo menos, não se você quiser treinar seu Inglês. Inglês é artigo raro por lá hoje em dia. Você pergunta em Inglês, a resposta vem em espanhol. Você diz "Good morning!" e tem como resposta "Bom dia!", em Português mesmo. Gente, como tem brasileiro lá! Que coisa irritante! Você escuta Português o tempo todo, em qualquer esquina, no elevador do hotel, na fila do espetáculo da Broadway. Dá raiva! Pelo menos eu, uma professora de Inglês, que quer treinar seu Inglês, morre de raiva de só ouvir Espanhol, Português, Japonês... Se você quer treinar seu Inglês, não vá para NY! Sem contar aqueles que não são americanos e "falam" Inglês. Você não entende nada do que eles falam e eles não entendem nada do que você fala. Você pede uma caricatura e o cara faz um retrato, por exemplo. Fazer o quê?
Dizem que NY não é um retrato dos EUA. Pode ser que, no resto do país, eles sejam mal educados mesmo e é bem provável que saibam falar Inglês. Quem sabe?
Várias coisas eu deixei de escrever, no meu diário de bordo, sobre a viagem. Foi tudo tão corrido e eu chegava tão cansada ao hotel, que fazia um relato rápido do meu dia. Sem muitos detalhes. Mas, realmente, a viagem foi ótima! Fiz tudo que queria fazer. Tudo! Chorei de rir, fiz dobrarem de rir, tivemos problemas com a catraca do metrô, desenvolvemos um novo vício (Red Bull), descobri que o cara da padaria não era mexicano (ele é do Iêmen!), Carol foi zoada por um cara no McDonald's e foi chamada de Tara e de Kerol no Starbucks, eu fui chamada de Carlos (?), Fabiano foi Babiano e Fapiano no mesmo dia, tentei conversar com o desenhista que falava que a Raíssa parecia comigo, conversamos com um jovem muito simpático que queria que assistíssemos a um filme no dia de vir embora e ainda ensinei um pouco de Português para ele, notamos o quão mais barato é comer no McDonald's e como Vanilla Shake continua sendo ótimo, descobrimos como a Carol pode ser mentirosa quando não quer que descubramos que a Coca que ela comprou tem mais de um litro, notei como passar por alguns lugares me fez ter saudade de algumas pessoas, reencontrei minha melhor aluna, cumpri todas as promessas que fiz e voltei com a missão cumprida. E com muita, muita saudade de uma cidade tão segura, bonita, na qual é fácil andar, viver e pela qual não tem como não se apaixonar.

domingo, 13 de janeiro de 2013

NY: o décimo dia e a volta para casa (12/01/2013 e 13/01/2013)

Malas prontas e o que nos restava, no último dia em NY, era aproveitar mais um pouquinho da cidade. Acordamos às 7h, tomei um banho (sabe-se lá quando eu tomaria o próximo) e saímos para lanchar às 8h. Seria tipo uma despedida geral. Lanchamos, voltamos ao hotel e, mesmo o check out sendo às 11h, decidimos antecipá-lo, para não nos preocuparmos em voltar lá só para isso. Saímos do hotel, então, por volta das 9h (deixamos as malas no guarda-volumes) e vagamos "por aí", só que cada grupo para um lugar diferente, já que nossos interesses são, também, bem diferentes. Eu e Felipe fomos em direção a Times, mas resolvemos ir a Best-Buy comprar algumas coisas que estavam pendentes (consegui achar uma mochila que havia prometido para uma colega minha) e Felipe comprou um pendrive que queria. Voltamos a Times e entrei, pela primeira vez, na loja da Levi's e na Aeropostale, acabei comprando uma calça, que ainda nem sei se me serve, e umas blusinhas (não sou consumista, mas é NY.....), lanchamos no McDonald's (não só pela internet, mas porque ficar na Times estava congelante) e depois fomos a Toys'R'Us brincar com as coisas que não compraríamos, tipo um sabre de luz assim... kkk.. Havíamos combinado de nos encontrar no hotel antes das 14h e acabou que 13h30min eu, Felipe, Mariana e Fátima já estávamos lá, esperando o cara do translado chegar. Ele chegou bem cedo e nem deu tempo de eu ir ao banheiro e ir comprar uns cookies...
O tempo estava feio e, no caminho para o JFK, mal dava pra ver a cidade. A torre do Empire estava tampada por uma nuvem, mas, mesmo assim, não deixei de falar minha famosa frase "Olha o Empire!". Quando cheguei ao aeroporto, estava cochilando. Era uma prévia do que seriam minhas próximas horas. Chegamos, ajeitamos nossas bagagens, despachamo-nas (eu já havia feito o check in online) e fomos procurar um lugar para sentar. O terminal da TAM está em reforma, uma bagunça! Só tinha lugar para sentar nos restaurantes e nas lanchonetes (é para nos obrigar a comprar?). Decidimos comprar umas coisas (os meus cookies) antes de embarcar e colocar no casaco, mas quando veio o aviso de que tínhamos que tirar casacos no raio-x (ó, raios!)... O que faria? Não iria jogar fora aqueles cookies quentinhos, com chocolate derretendo, comi os três antes de chegar no raio-x. A gente come para não desperdiçar e é assim que se começa a ser gorda! Tiramos casacos, botas, notebook e passamos sem problemas pelo raio-x e, então, veio a visão do paraíso: cadeiras!
Sentamos e ficamos por lá esperando a chamada para o embarque. Eu estava passando mal da gripe e só levantei para ir ao banheiro (e para embarcar, lógico!). Embarcamos na hora prevista, mas decolamos com um certo atraso, só que nada que comprometesse o voo. O voo de volta foi um pouco mais turbulento que o de ida, mas foi até tranquilo, para todos, menos para mim. Eu estava passando mal da gripe, tive falta de ar, quase desmaiei (ou desmaiei mesmo, não sei explicar). Imagine o desespero para alguém ansiosa como eu: falta de ar, ânsia de desmaio, voando a mais de 12000 metros de altitude e mais de 900 km/h. Pois é. Passei o voo, ora dormindo, ora passando mal, e fiquei assim o dia inteiro, principalmente dormindo. Parece que estou dopada até agora, então desculpem qualquer falha no texto, hoje eu tenho explicação. Chegamos ao Rio pouco antes das 7h, mas demoramos tanto para conseguir pegar as malas que (mesmo passando pela Migração e pela Alfândega rapidamente), quando saímos no desembarque, mal pude ver a Raíssa, que foi me receber, já que estávamos com o horário curto para pegarmos o ônibus para Barbacena (Desculpa, Rá!). Demos a sorte de conseguir um táxi só, em que coubessem todas as malas, e fomos. O taxista, bem carioca, ficou fazendo hora para perdermos o ônibus e ele nos trazer a Barbacena (babaca!). Eu, cuspindo marimbondo com toda a situação de estar nessa correria e passando mal, dizia "nesse ritmo, não chegaremos nunca". Não topamos, lógico. Chegamos à rodoviária a tempo de pegar o ônibus, que achávamos ser às 8h30min, mas era às 8h15min. "Troféu Joinha"! Conclusão: toda correria por nada e ainda ficamos mofando, digo, dormindo (eu estava quase babando sobre o meu livro) na rodoviária do Rio. Rodoviária que, por sinal, é uma droga em quesito organização. A Útil (vulgo InÚtil) é outra coisa horrível, que cobrou R$66,00 por uma passagem em um ônibus que não tinha nada de especial e ainda saiu atrasado de lá.
Depois de tanta luta e tanto tempo viajando, chegamos a Barbacena por volta das 16h30min e conseguimos o que mais queríamos desde quando saímos do hotel: chegar em casa. Home sweet home! Olá, meninas!

PS: Carol, ontem eu não vi nem UM Porsche! =/

sábado, 12 de janeiro de 2013

NY: o nono dia (11/01/2013)

Pela primeira vez, nosso horário de lanche foi mudado. Não aguentaríamos acordar tão cedo e decidimos lanchar às 9h. Chegamos muito tarde de Washington (ou muito cedo, como queiram) e estávamos destruídos. Depois do lanche, nos separamos. Fiquei com a Carol e Felipe foi pra B&H com a mãe dele. Antes de voltar para o hotel, compramos umas lembrancinhas para amigos e familiares.
No hotel, fiquei esperando a Julia, uma ex-aluna minha que está fazendo intercâmbio aqui nos States. Meu orgulho! Ficamos no hotel e ela não aparecia. Resolvi entrar no Facebook e tinha uma mensagem dela falando que estava me esperando no museu. Ela se confundiu e foi pra lá direto. No caminho para o Madame Tussauds, encontramos o Felipe e ele decidiu ir conosco para lá. Encontrei Júlia e seu namorado, Ricardo. Pessoas muito agradáveis. O museu de cera é sempre muito legal, mas, para quem já foi, ir de novo acaba sendo um pouco repetitivo. Mesmo assim, sempre tem coisas novas, e eu eternizei minha mão. Tenho uma mão de cera agora.
Saímos de lá, lanchamos e fomos para o sul da ilha, menos o Felipe, que foi para o hotel. Julia tinha reservado entradas para o memorial 9/11 e fomos até lá. Uma demonstração da chatice americana. Fui tratada bem em todos os lugares, menos lá. Pessoas rudes, que se acham só por usarem fardas no local onde ficavam as torres. Fora isso, foi legal. Tem o nome de todos que morreram, o local onde as torres ficavam agora é uma cascata d'água, tem a árvore que sobreviveu aos atentados... Muito interessante. Saímos de lá e resolvemos procurar o touro. Se as pessoas falassem que era o touro da Broadway, seria mais fácil achar. Ele não fica na Wall Street, como dizem. Depois de andar muito e pedir ajuda a uns franceses, coitados, achamos o tal. Batemos fotos, mas decidimos voltar pra "casa", pois havia começado a chover. Descemos até o terminal da Staten Island Ferry, mas estava fechado, subimos até a Rector Street e pegamos o metrô de volta a Times.
Encontrei Felipe dormindo no hotel, ele foi acordado com a minha sutileza e fomos bater perna para nos despedir da cidade. Combinamos de jantar com o Fabiano e a Poliana no Junior's, aqui perto do hotel. Acabou sendo um bota-fora da Carol, que pegaria o vôo antes de nós. Foi um momento agradável e sentiremos saudades.
De volta ao hotel, hora de arrumar mala. Correria e melancolia. Já estou com saudade mesmo antes de ir.



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

NY: oitavo dia (10/01/2013) - Washington

Encontro marcado no lobby do hotel às 2h15min. Isso mesmo. Madrugar para viajar. Bom demais! Em direção a Penn Station para pegar o trem para Washington. De todo o grupo, apenas eu e Fátima já conhecíamos a capital americana. Queria muito que Felipe conhecesse, não só por ser uma cidade linda, mas por ter o museu aeroespacial. A viagem transcorreu bem, embora tenha demorado mais do que de costume. Viemos tentando dormir, mas nunca é um sono tranquilo esse de viagem. Chegamos a nosso destino às 7h, fomos ao banheiro e depois procuramos um lugar para lanchar. A Union Station é linda, mas continua muito mal sinalizada. Tudo é difícil de achar: banheiro, comida...
Quando finalmente conseguimos fazer tudo e sair, um susto: Fabiano havia perdido seu celular, mas, na verdade, descobriu que estava em seu bolso. Menos mal. Fomos primeiro ao Capitólio e depois compramos bilhetes para o hop on/hop off. Pegamos o ônibus e fomos vendo alguns dos mais importantes pontos turísticos, descemos no Lincoln Memorial e lá batemos fotos muito bonitas, principalmente em frente a Reflecting Pool. Só isso já valeu a viagem para mim, já que da última vez não pude visitar tal local. Posso voltar pra casa realmente feliz depois disso. Voltamos ao ônibus e fomos para a Casa Branca. Lógico que rolaram aquelas fotos clássicas e frases óbvias chamando Obama e dando tchauzinho. Próxima parada: estação, de novo, para almoçar. Não achei uma boa ideia, achei que fosse atrasar e atrasou mesmo. Pelo menos, comemos comida de verdade dessa vez. Dá saudade depois de um tempo.
Perdemos o ônibus e fomos para o museu a pé. Não era tão longe para mim e é bom andar e conhecer a cidade. O museu é fantástico, mas mal pude aproveitar, pois estava com sono devido às três míseras horas de sono que tive. Porém, me senti até bem comparada à Carol, que se aconchegou no meu ombro e foi escorregando até quase cair. Dormiu mesmo. Quem diria! Pra quem me xingava janeiro passado... Kkk. Decidi pegar o ônibus que passava perto do Pentágono e Carol foi comigo. Enquanto andávamos até o ponto, fomos conversando, coisa que só fazíamos pela internet até então. Não valeu muito a pena pegar este ônibus, não dá para ver o Pentágono e já estava escuro, pelo menos, serviu para passar o tempo. Nos encontramos de novo na estação e ficamos lá até o embarque. Na verdade, até agora. A locomotiva deu defeito e será trocada. Vamos atrasar um pouco, mas espero que cheguemos bem.
A viagem foi boa e, só de saber que Felipe e Fabiano amaram o museu, já me sinto realizada.




quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

NY: o sétimo dia (09/01/2013)

Estou aqui fazendo hora, esperando o trem (literalmente) e decidi escrever sobre meu dia de hoje. Saímos cedo para lanchar e depois, eu, Felipe e Carol passamos pelas lojas de música da rua 48, passamos na loja da LEGO no Rockefeller Center, na loja de brinquedo perto da Apple (onde tem o Big Piano do filme "Quero ser grande") e fomos para o Central Park. Felipe levou o patinete que ele comprou na Toys'R'Us e ficamos lá passando o tempo, lanchando e congelando. Hoje estava bem frio. Saímos, depois, em direção ao Lincoln Center, um lugar realmente bem bonito, e dei de cara com a Juilliard, escola de música onde a Claudia Salinger, do Party of Five, veio estudar. Batemos algumas fotos e descansamos um pouco. Passamos na Starbucks, por causa da internet, e acabamos encontrando Fabiano, Mariana e Poliana por lá. Coincidência!
Voltamos ao hotel para nos arrumarmos para assistir a Mary Poppins. Carol veria Mamma Mia. Gostamos muito do espetáculo, muito bem montado, com cenário super interessante e músicas muito boas! Sei que Carol também amou Mamma Mia.
Nada muito interessante para contar além disso. A não ser que hoje estou conectada no hotel. Chega de McDonald's! Só hoje.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

NY: o sexto dia (08/01/2013)

Como previamente combinado, saímos para lanchar às 8h. Nosso plano depois era irmos para o Pier 83, onde pegaríamos a embarcação que circundaria a ilha de Manhattan, passando pelos três rios: Hudson, East e Harlem. Chegando lá, descobrimos que o passeio só seria às 14h30min, portanto decidimos comprar os ingressos de um vez. Já que houve mudanças de plano, ninguém sabia direito o que faria e acabou que grupos foram formados. Todos foram para a B&H, exceto eu e Carol, que decidimos ir ao Central Park de novo, conhecer outras coisas e jogar bola (comprei uma de futebol americano). Saindo do Pier, voltamos ao hotel para eu pegar a bola e colocar meus tênis. Fomos a pé, pela Oitava Avenida, e logo procurei a parte chamada The Mall, que é um corredor largo, com árvores em volta (tipo Jardim Botânico do Rio). Um belo lugar. Fomos até o lago, que estava congelado e, lá por perto, ficamos jogando bola, batendo fotos e passando o tempo. Fomos sair do parque lá na 78 Street com a Quinta Avenida, logo voltamos de táxi para o hotel. Passamos rapidamente no hotel e fomos para o McDonald's comer alguma coisa e usar a internet. Ficamos lá até dar o horário de voltar para o Pier, já que havia combinado de encontrar o Felipe às 14h.
Todos se reencontraram antes mesmo das 14h e embarcamos para nosso passeio. A balsa desce o rio Hudson, passando perto da Estátua da Liberdade, pega o rio East, passando por baixo das pontes do Brooklyn e a Manhattan, passando perto da ONU e contorna o norte da ilha, passando pelo rio Harlem. A parte final do passeio é ao entardecer e, dessa vez, vi o pôr-do-sol por outro ângulo, já que outro dia foi do topo do Rockefeller Center. Chegando de volta ao Pier, já estava escuro e tem-se, então, a vista maravilhosa da cidade iluminada. NY é uma cidade linda durante o dia, mas nada se compara a sua noite, principalmente quando se está de longe e se consegue ver todos os principais prédios (como o Empire e o Chrysler) com aquelas luzes que vemos nos filmes.
Vale a pena o passeio, principalmente se quiser ver a cidade sem aquela correria habitual.
De volta ao hotel, hora de tomar banho, tentar melhorar a cabeça e descansar. À noite, pretendo sair para comer alguma coisa e usar internet (se você está lendo isso hoje ainda, é porque eu consegui :-) ). Antes de dormir ainda pretendo ir a Times Square, conseguir uma lembrancinha especial para alguém, mas não posso contar o que é.



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

NY: o quinto dia (07/01/2013)

Como de praxe, nos encontraríamos no lobby do hotel às 8h, para lanchar. Fomos acordados bem antes com o telefone tocando. Não atendemos da primeira vez, mas não podia deixar de atender da segunda. Era minha sogra falando que eles iriam ao Jersey Gardens e perguntando se queríamos ir também. Nosso plano hoje era ir ao sul da ilha e, mesmo querendo conhecer o Jersey Gardens, decidimos manter nosso plano, já que o tempo estava ótimo e convidativo para passeios a céu aberto. Lanchamos todos juntos e decidimos que amanhã tentaremos fazer um cruzeiro pelos rios East e Hudson.
Saímos da padaria e fomos para a estação de metrô da rua 42, na Times Square. Decidimos pegar o trem 1, que nos deixaria na Rector Street. Teríamos chegado mais cedo se a Carol não tivesse ficado empacada na roleta do metrô. Ela passava o cartão, mas a roleta não mexia. Conclusão: ela teve de comprar outro ticket. Pela primeira vez, eu e Felipe andaríamos de metrô. O metrô de NY é muito rápido e fácil de andar, basta ter um mapa dele em mãos e pronto. Recomendo. Descemos na Rector St. e fomos ao Battery Park, de onde se tem um bela vista para a Estátua da Liberdade. Batemos foto dela, ao longe, só assim mesmo, já que devido ao furacão Sandy, a Liberty Island e a estátua estão fechadas à visitação. Fomos andando para onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, passando pela Trinity Church, que estava em reforma. Batemos algumas fotos e pudemos ver dois novos prédios que estão sendo construídos lá. Saímos de lá e fomos andando pela Wall Street, mas não vimos o touro (o único que nos aparece é o Red Bull). Próxima parada seria o Pier 17, ótimo lugar para se ter uma vista das pontes do Brooklyn e Manhattan. No Pier 17, pudemos bater fotos, descansar, usar o banheiro e comprar Red Bull, já que o próximo desafio seria a ponte do Brooklyn. Finalmente consegui atravessar a ponte. Desta vez tive tempo, disposição e companhia para isso. É linda! A vista que se tem da cidade é de tirar o fôlego e, ao contrário do que pensávamos, não congelamos, até sentimos bastante calor com os cinco graus que estavam marcados no termômetro. Chegando ao Brooklyn, procuramos banheiro, mas não achamos nenhum por perto, então resolvemos pegar o metrô (gostamos do negócio) para a Washington Square, West Village, onde achamos um McDonald's com o que precisávamos: banheiro, comida e internet. Saindo de lá, fomos ao prédio do Friends, como eu havia prometido à Carol, depois ao prédio da série Sex and the City e, por último, ao Washington Square Park.
Ainda estava cedo e decidimos pegar o metrô (moleza) para a rua 86, no Central Park, para conhecermos uma outra parte do parque. Andamos, batemos foto, filmamos a Carol correndo como a Phoebe Buffay, mas logo cansamos e voltamos ao hotel, de táxi dessa vez. Programação da noite: Hard Rock Café.
Acontecimentos marcantes: Carol entalada na roleta do metrô (duas vezes), Carol quase caindo nos trilhos do metrô de tanto rir por eu chamá-la de capeta (mas é mesmo), Carol correndo como louca no Central Park e Carol quase matando um esquilo, coitado.


NY: o quarto dia (06/01/2013)

Como todos os demais dias, esse começou com lanche perto do hotel. Logo depois, saímos andando pela rua 42, onde eu queria ver o Bryant Park e passar pelo Chrysler Building. O Bryant Park é menor do que eu esperava, mas é muito bonito, além de ter um rinque de patinação no gelo e ter uma vista do Empire por ângulo que até então desconhecia. Como o tempo estava um pouco fechado, a antena do prédio estava encoberta por uma nuvem, o que deu um toque ainda mais especial a sua beleza. Saímos do parque e fomos em direção ao Chrysler, passando novamente em frente ao Grand Central Terminal. Batemos algumas fotos e fomos andando pela Lexington Avenue até a rua 34, passamos em frente ao Empire, batemos fotos, e seguimos até a Nona avenida, onde iria comprar meu tablet (a loja estava aberta... UFA!) com o qual escrevo este texto.
Voltamos ao hotel, deixamos o tablet carregando, tomamos água e saímos a pé até o American Museum of Natural History, que fica na Oitava Avenida com a rua 79. Bem longe! Fomos margeando o lado oeste do Central Park e, no caminho, mostrei à Carol e ao Felipe onde John Lennon morava e a homenagem feita a ele no parque: o Strawberry Fields.
Chegando ao museu, fomos almoçar e encontrar o resto da família, que já estava lá. Almoçamos todos juntos, mas logo nos separamos de novo. Vimos pouca coisa do museu. Ele é enorme e tínhamos pouco tempo, mas sempre vale a pena. 
Não sabíamos se, ao sair do museu, iríamos a algum espetáculo da Broadway ou se iríamos ao Top of the Rock. Optamos pelo mais óbvio e melhor: ir ao observatório do Rockefeller Center, já que o dia estava lindo, céu aberto, não muito frio. Pegamos um táxi e chegamos no horário em que eu queria: pôr-do-sol. Ver o sol se pôr em Manhattan, ao vivo, não é sempre que se pode. Ficamos lá até o início da noite e pudemos ver a cidade iluminada, ou seja, pudemos ver toda a cidade durante o dia e durante a noite, pagando apenas um ingresso. Acho que minha ideia agradou a todos.
Depois disso, hora de voltar ao hotel e tomar um banho de banheira. Quase dormi na banheira, tamanho era o cansaço acumulado! Mas todo cansaço turístico é bem-vindo. Depois disso, o de sempre: sair pra conseguir internet e matar saudade de quem faz falta.

                                      



NY: o terceiro dia (05/01/2013)

Dia de compras. Uma ida ao Woodbury Common Outlet, para fazer as compras de inverno. Saímos para lanchar às 8h. Primeira vez em que todos do grupo ficaram reunidos. Lanchamos perto do hotel e, em seguida, voltamos para encontrar a guia que nos levaria ao outlet. Muito simpática, descobrimos que ela é Santa Catarina e logo Carol fez amizade com ela.
No caminho, ela foi nos contando algumas coisas, inclusive que depois de dez anos sem multa, qualquer motorista pode escolher escrever o que quiser na placa de seu carro, como Rock out, que estava escrito em um dos carros. Bom motorista esse. Tanto na ida como na volta, ela passou pela George Washington Bridge, um dos lugares que eu queria conhecer. Muito obrigada. Na estrada, vi vários Porsches e um pouco de neve. Estávamos indo para o norte do estado, perto das montanhas e, quanto mais ao norte chegávamos,  mais neve víamos.
Chegando a nosso destino, a primeira coisa que nos impressionou foi a neve. Os telhados branquinhos, cobertos pela neve... Depois que compramos o que necessitávamos, e o que não necessitávamos,  ficamos só brincando na neve, batendo fotos e procurando internet. Antes de voltar para Manhattan, passamos pelo Walmart, para comprarmos o que faltava. 
Chegando de volta à cidade, pudemos vê-la iluminada, ao longe. Visão linda de se ter e ainda dava pra ver as estrelas no céu. Fomos para o hotel e saímos, mais tarde, para pegar um pouco de internet. Felipe ficou pouco e, enquanto ele voltava para o hotel, eu e Carol decidimos ir ao Rockefeller Center ver a árvore de Natal iluminada. Realmente muito bonita. 
O cansaço falava mais alto e queria voltar para o hotel. Na rua do hotel, 45 street, estava uma confusão de gente na backstage door de um teatro. Não consegui identificar que peça era e que famoso poderia sair por ali. Continuamos andando e mais uma confusão. Desta vez identifiquei que era a peça que o Al Pacino estrelava. E lá estava ele dando tchauzinho pra galera. Muito simpático. Como estava confuso, não consegui bater uma foto decente, mas tenho sua mão e seus cabelos registrados na minha câmera e na minha memória.
Um dia que seria um dos mais bobos foi bem legal. Vi neve e o Poderoso Chefão ao vivo. :)




sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

NY: o segundo dia (04/01/2013)



Combinamos de encontrar a Carol no lobby do hotel às 8h. Lanchamos numa padaria aqui perto e eu provei o tão famoso cheesecake, que é realmente gostoso, porém enjoativo. Saímos andando pela cidade, passeamos pelo Rockefeller Center e decidimos tentar ir ao Top of the Rock mais no final da tarde. Logo depois, resolvemos ir para a 12ª avenida para margearmos o Rio Hudson. É um belo lugar, onde se podem bater belas fotos, com vista para a outra margem do rio (em New Jersey) e com vista também para o sul e para o norte da ilha de Manhattan. Chegamos lá quase às 10h, horário em que abriria o Intrepid Museum, portanto decidimos esperar sentados, para descansarmos um pouco. Logo que abriu o museu, compramos o ingresso e adentramos o porta-aviões. Há um relato sobre minha outra visita a esse museu, portanto não falarei muito de novo. Posso afirmar que é uma visita interessantíssima, pois além de conhecer um porta-aviões tanto exterior como interiormente, há vários aviões em exposição (inclusive o Concorde) e agora também o ônibus espacial Enterprise. Ao comprar o ingresso, você também tem direito a uma visita a um submarino, mas, como não é recomendado a claustrofóbicos, não fui.
Ao sairmos do Intrepid, fomos descendo a 12ª avenida até acharmos algo para comer e, adivinha, fomos parar num McDonald’s! Lanchamos, usamos a internet (:D) e resolvemos ir para a B&H. Chegamos lá e estava fechada! De novo! Eu disposta a gastar meu dinheiro lá e eles com preguiça de me vender as coisas. Pior pra eles. Fomos andando pela 34º rua, que é a rua do Empire State Building, em direção ao Top of the Rock. Só que vimos um mapa e lembramos que, se descêssemos a Broadway, chegaríamos ao Madison Square Park, um lugar que estava na nossa lista de passeios, e decidimos ir até lá. Um lugar agradável. Ficamos sentados no banco, vendo o movimento e descansando nossas pernas. Até que o Felipe apontou para um prédio e eu fiquei boquiaberta. Era o Flatiron! Eu tinha me esquecido completamente de que ele era perto desse parque. Foi a primeira vez que o vi com calma, já que da outra vez em que estive aqui, passei por ele só no ônibus do City Tour. O Flatiron tem esse nome por ter um formato parecido com o de um ferro de passar e o prédio é usado no cinema como o jornal em que o Peter Parker trabalha como fotógrafo. Sim! É o prédio do Homem-Aranha!
Batemos umas fotos no Madison Square Park e resolvemos subir pela Madison Avenue para, então, tentarmos chegar ao Top of the Rock. Andamos, andamos, andamos e, quando me dei conta de estar da rua 42, falei: “É a rua da Estação!”. Olhei pro lado e lá estava ela, com o Chrysler Building atrás. Quis entrar para cumprir duas promessas: levar a Carol até lá e bater uma foto para minha amiga Raíssa, já que foi praticamente lá em que nos conhecemos. J Conseguimos andar com calma pela estação e bater umas fotos bem bonitas. A estação é enorme, imponente e agrada a todos que a veem. Mais um desvio bem-vindo do nosso caminho!
Quando finalmente chegamos ao Top of the Rock, tinha uma fila grande e decidimos voltar para o hotel. Estávamos todos cansados e não havia Red Bull que me fizesse aguentar ficar em fila.
O hotel era a visão do paraíso para minhas pernas. Chegamos, tomamos banho de banheira (sim, estou chique). Nada melhor para relaxar. Agora estou na cama, escrevendo este texto. Pretendo sair daqui a pouco só para publicá-lo no meu blog. Se houver alguma coisa a mais para contar sobre hoje, escrevo no próximo texto.








NY: o primeiro dia (03/01/2013)


Chegamos ao aeroporto JFK por volta das 6h, horário local, após um ótimo voo. A TAM tem se mostrado uma ótima companhia aérea: boas aeronaves, comida boa, brindes, bons serviços... Recomendo. Bem diferente da American Airlines. Primeiro passo antes de sair do aeroporto foi passar pela imigração; depois, pegar as bagagens (levamos um susto, pois parecia que uma de nossas malas havia sumido, mas depois de um tempo a encontramos jogada no chão); e o último passo, antes de fazer o translado, era trocar de roupa, já que viemos do inferno para o inverno.
Depois de uma hora, chegamos ao hotel. Houve uma certa demora para fazer o check in (um minuto é muito para quem quer ir pro quarto e depois conhecer a cidade). Quando eu e Felipe, meu marido, chegamos ao quarto, a porta não abria (que novidade!!! ¬¬). Tive que descer, trocamos de quarto e, no fim, essa confusão foi boa, já que nosso quarto tem vista para parte da Times Square (bem melhor do que da última vez, na qual minha janela dava para outra janela).
Depois nos reunimos e fomos comer alguma coisa. Não ficamos tão assustados assim com o frio. Estávamos bem agasalhados e não parecia tão ruim uma temperatura tão baixa. Depois de falar mil vezes que não estava frio, comecei a me arrepender quando parei de sentir as pontas dos meus dedos da mão... kkk. Mas depois passou. Qualquer problema maior, entre em alguma loja, todas são quentes! Lanchamos na Times Square e, assim, Felipe, Mariana (irmã dele) e Carol puderam conhecer tal famosa parte da cidade. Decidimos aproveitar o céu azul para irmos até o Central Park, onde batemos algumas fotos, passamos também na loja da Apple e na Best-Buy.
De volta ao hotel, hora do momento mais esperado do dia: banho. Nosso corpo pedia um banho relaxante depois de uma viagem tão longa. Tão relaxante foi o banho que a vontade era de ficar na cama, descansando, para continuar o relax. Mas não podemos perder tempo em NY, por isso saímos de novo, para lanchar no McDonalds. Eu sugeri isso, não só por causa da internet grátis (kkk), mas para terminar com minha crise de abstinência. Precisava de um Vanilla Shake e alguns cookies. Desta vez, estavam conosco Fabiano (irmão de Felipe) e sua esposa Poliana. Ao sairmos da lanchonete, acabamos nos separando. Eu, Felipe, Carol e Fátima queríamos ir a B&H, fomos e quebramos a cara, pois tinha acabado de fechar. Resolvemos, então, ir para a Times Square (sem Fátima, que foi para o hotel) e ficamos lá um tempo. Porém, logo voltamos ao hotel, pois o cansaço falou mais forte. Precisávamos descansar para termos forças para o próximo dia.





Pré-NY: a maratona da ida (02/01/2013)





Acordar às 5h durante as férias é de desanimar qualquer um, a não ser que o objetivo seja viajar. Quando a viagem é para NY então! O desânimo era a maratona que estaria por vir, pois a viagem seria dividida em cinco partes. E assim foi: saímos de Barbacena, de carro, rumo a Juiz de Fora, onde pegamos o ônibus para o Rio.  Da rodoviária do Rio ao aeroporto Santos Dumont, fomos de táxi e, além da corrida, tivemos uma aula sobre favelas. Chegando ao aeroporto, logo fomos fazer o check in e despachar as malas. O aeroporto estava muito quente, como se o ar condicionado não estivesse ligado. Uma verdadeira sauna para turistas. Imagina para os funcionários! Como estava na hora do almoço, decidimos procurar um restaurante e, no último andar, o achamos. Embora muito cara a comida (como já era de se esperar), o restaurante tinha uma vista privilegiada da Ponte Rio-Niterói, da cidade de Niterói e da própria pista do aeroporto. Por lá ficamos por um bom tempo, não só devido à vista, mas, principalmente, devido ao ar condicionado que por lá funcionava bem. Depois de sairmos de lá, já estava praticamente na hora de embarcar.
O voo estava on time e em menos de uma hora já estávamos no aeroporto de Congonhas, esperando pelo ônibus da TAM que nos levaria até o aeroporto de Guarulhos, onde pegaríamos o voo rumo ao JKF, aeroporto internacional de NY.  O ônibus estava lá e junto dele uma fila enorme de pessoas. Logo pensamos que não nos caberia no mesmo e, quando eu era a terceira da fila, bagageiro e porta foram fechados e lá ficamos nós, cansados, debaixo de uma garoa (é SP, né?) esperando pelo próximo, que só chegaria uma hora depois. Quando finalmente o próximo chegou e embarcamos, o cansaço bateu tão forte que eu consegui ver poucas coisas da cidade, mas vi o suficiente para achá-la feia, suja, pichada. Tudo feio no caminho, a não ser um monumento enorme, a la Washington, que acredito fazia parte do Museu do Ipiranga.
Chegando a Guarulhos, fizemos check in e mudamos nossas poltronas, já que iríamos na uma última fileira do avião (e minha experiência não é boa nisso)! Finalmente encontrei a Carol, que veio de Santa Catarina, e nosso grupo estava formado. Ficamos muito tempo na fila da Receita Federal e quando, finalmente chegamos ao portão de embarque, tivemos que pegar um ônibus até nossa aeronave (Foz de novo?). Fomos embarcados, mas saímos uma hora atrasados, justamente por culpa da fila da Receita.
Conheci dois novos aeroportos nesse dia e pude constatar que o Brasil precisa melhor muito nesse aspecto. Os aeroportos brasileiros estão extremamente desorganizados, uma vergonha!