sábado, 27 de novembro de 2010

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO



Jô Soares

"O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É, o professor está sempre errado, mas, se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!"


domingo, 24 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Lágrimas

Lágrimas
(Paula Campos Soares)

Lágrimas são o choro da alma
A comunicação quando não há mais calma
Vejo reencontros e lá elas estão
Vejo despedidas no vai-e-vem do saguão

Na fila de espera os casais se beijam
Os amigos se abraçam
A família se enlaça
Pelo rosto elas escorrem e a visão se embaça

Quando a porta se abrir, elas vão aparecer
Você vai sentir, você vai ver
Forte emoção e felicidade farão mais uma lágrima escorrer

Quando não se consegue mais nada falar
Só há uma maneira de se expressar
Os olhos não mentem o que a alma e o coração sentem.
13/10/2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Apostila de preparação para o ENEM

Estão disponíveis os arquivos da apostila que usarei nos terceiros anos a partir dessa quarta (13/10).
Clique nos links e façam o download. Abrirá o site 4 shared. Podem abrir e fazer o download sem susto. Não tem vírus. ;)
São três arquivos. A capa, a apostila e o caderno de exercícios.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

1993...

1993...
(Paula Campos Soares)

Há algum tempo atrás, aconteceu um fenômeno muito estranho. Depois de anos com céu nublado e os dias ora frios, ora feios, ora frios e feios, o céu se abriu repentinamente. Ninguém soube explicar o porquê daquela mudança tão brusca e surpreendente. As nuvens haviam se dissipado como num passe de mágica e embora todos tenham estranhado o fato, a grande maioria não reclamava, pois aquela mudança... aquele céu aberto, que deixava o dia claro, limpo e a noite estrelada, com luar encantador, trazia um sentimento de alívio e paz e fazia com que as pessoas se sentissem felizes e esperançosas por dias melhores.
Quem mais se sentiu feliz foi uma menina que neste lugar vivia. Finalmente ela tinha visto o céu que poucos conheciam e não precisaria mais brincar em meio à escuridão dos dias anteriores. Em toda sua curta vida, já que fizera dez anos havia pouco menos de um mês, ela se sentiu sozinha (já que só tinha um irmão, com quem sempre brigava) e com medo dos dias escuros e sombrios que havia vivido até o momento. Aquele céu até então desconhecido despertava nela uma alegria incomparável e inexplicável, mas ela sabia que não estava assim somente pela mudança do tempo. Ela não conseguia entender por que estava tão feliz daquele jeito. Ninguém a sua volta entendia também. Ela só sabia que estava se sentindo aliviada, uma alegria e uma emoção fortes seus olhos mostravam ao mundo, mas era algo intrínseco demais para se analisar ou explicar.
Logo depois desse dia, ela sonhava frequentemente com uma pessoa, era uma outra menina. Elas já estavam mais velhas, e ao mesmo tempo parecia que elas conversavam numa época mais antiga. Muito estranho! A menina do sonho falava com uma expressão suave em seu rosto: “Vá com Deus. Nos encontraremos em menos de 26 anos. Passa rápido. Você vai ver”. A sensação que a menina sentia é que a outra, a do sonho, era sua irmã. Quando ela acordou, logo pensou que era só mais um sonho, e dos mais estranhos, já que ela, embora sempre quisesse ter uma irmã, só tinha aquele irmão chato.
Aquele tempo passou e a menina cresceu. Não teve mais aquele sonho. Os dias não são sempre bonitos, mas nunca mais foram tão feios quanto aqueles da sua infância. A menina do sonho ela realmente reencontrou como lhe havia sido prometido. Elas são próximas hoje em dia e, embora nem sempre elas conversem de maneira tão suave como conversaram no sonho, a menina sempre se lembra de como aquele dia em que as nuvens se foram havia sido importante para ela, não só por causa da esperança de dias melhores que ele trouxe, mas principalmente pela esperança de reencontrar a menina daquele sonho.
Era dia 2 de outubro...

30/09/2010

sábado, 25 de setembro de 2010

O vento

O vento
(Paula Campos Soares)

O vento sopra forte
E as folhas voam longe
A primavera começa
Começar por onde?

O vento sopra forte
E renova a esperança
A árvore balança
Enquanto o corpo dança

Ele dança a canção do amor
O coração, a da felicidade
Através da emoção da tenra idade

O vento sopra forte
Pro sul e pro norte
E renova-se assim a nossa sorte


25/09/2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vivendo do Ócio - Fora, Mônica

Vamos dar um stop nessa cegueira geral e vivenciar um exemplo real de Rock nacional jovem. Rock este que é bom pela música e não pelas roupinhas coloridinhas ridículas que fazem sucesso entre as adolescentes ingênuas que se dizem "rockeiras".

domingo, 5 de setembro de 2010

Where

Where
(Paula Campos Soares)

Hey, where are you?
Where are you when I need you the most?
I feel you are trying to run away from me
You avoid talking to me
But when you talk, it seems like you don’t like me anymore
Is that true?

If so, tell me why
I need to know the truth
What happened to me?
What happened to you?
Or should I say…
What happened to us?

This should be a dialogue
But I’m afraid of your answers
So this is just a monologue
It’s safer that way
What happened to us, my friend?
I miss you, I need to say.

05/09/2010

domingo, 29 de agosto de 2010

Ingratidão

Ingratidão
(Paula Campos Soares)

Amor é quando se faz tudo por alguém sem querer nada em troca
Ingratidão é quando não se recebe nada em troca
Nem mesmo carinho, muito menos respeito

Quando você se desdobrar por alguém, pode esperar
Mas espere sentado e bem longe
Pois sem ninguém ao teu lado, sozinho você vai ficar

Tanta ingratidão tenho visto ultimamente
E nenhum respeito também
Que até resolvi ser ingrata

E a rima mais fácil de ser feita
O “ão” do coração e da canção
Vai ficar mesmo só na ingratidão

Ingratidão ingrata!

28/08/2010

domingo, 15 de agosto de 2010

F.R.I.E.N.D.S.

Não resisti. Vi essa caricatura numa comunidade do orkut e procurei no Google. Achei um site muito legal, cheio de outras caricaturas de F.R.I.E.N.D.S.
Para quem gosta, é um prato cheio. ^^

http://br.taringa.net/posts/imagens/23557/Caricaturas-_Equot;Friends_Equot;.html


Listen

Listen
(Paula Campos Soares)

I want you to listen to me
But don’t just listen, pay attention too
Afraid of saying, I type
Afraid of saying, I hide
Afraid of hiding I live

Don’t know who I should be
I thought being me was enough
But sometimes I think it’s not
And that’s how I live
Afraid of being, afraid…
So, listen to my heart, I say

15/08/2010

sábado, 14 de agosto de 2010

Feliz aniversário?

Aniversário de Barbacena hoje e, mais uma vez, não temos o que comemorar. Com um clima bom e de certa forma segura, a cidade tinha tudo para ser considerada boa, porém a "politicagem" nunca deixa a cidade crescer e a ignorância e a cegueira da maioria da população, que sempre reclama, mas apoia os políticos daqui, fazem um papel importante nessa estagnação visível e deprimente.

domingo, 25 de julho de 2010

Abaixo o amor!


Abaixo o amor!
(Paula Campos Soares)

O que é o amor? Amor é uma palavra à qual se atribuem inúmeros diferentes significados. Isso quando se lhe consegue dar um significado. Mas tenho certeza de que, nessas diversas acepções, tal palavra é tratada como algo especial, sublime e, para muitos, algo difícil de encontrar. Na verdade, sempre foi assim, contudo vejo uma mudança um tanto quanto perigosa no ar.
Existem vários tipos de amor: amor entre pais e filhos; entre casais; o amor que anda junto da paixão; o amor de um professor por seu pupilo; e o amor de uma amizade. Esse último, pessoalmente falando, é um dos mais importantes que existem. A amizade é algo essencial na vida de qualquer pessoa. Não se vive sem amigos, mesmo que sejam poucos. Eu não vivo sem meus amigos. E é nessa área da amizade que o termo amor está sendo utilizado de uma maneira, como disse anteriormente, perigosa.
O avanço da internet e, consequentemente, das redes sociais como Orkut e Facebook está trazendo um avanço também no uso da palavra “amor”, avanço esse notado pela quantidade e não qualidade de seu uso. Não sou radical como algumas pessoas que odeiam redes sociais, muito pelo contrário, eu as uso constantemente por pensar que são maneiras muito fáceis e simples de manter contato com amigos e conhecidos. E são mesmo, principalmente para mim, uma pessoa que detesta falar ao telefone. Porém a facilidade de se expor pela internet é tão grande que as pessoas fazem isso sem nenhum pudor e, para agradarem seus “amigos” de Orkut, vulgarizam todos os sentimentos, especialmente o amor, sublime amor.
Sublime... Na internet o sublime é inexistente. Todos sabemos que falar para uma pessoa que você a ama é algo difícil, mais difícil para uns do que para outros, mas é difícil. Atualmente, as pessoas, principalmente os adolescentes, acham lindo falar para quase todos os seus amigos virtuais “eu te amo”. Convenhamos, quando você fala isso para quase todos os seus “amigos”, você está querendo que quase ninguém acredite em você. Você gosta de quase todos, mas você não ama. Gostar e amar são diferentes. Será que hoje em dia não se ensina mais isso?
Escrevo este texto como desabafo. Confesso que sinto muita raiva ao ver as pessoas vulgarizando algo tão lindo como o amor. Pessoas que se conhecem há alguns dias trocam juras de amor pela internet e isso, sinceramente, eu não entendo. Confesso também que de vez em quando tenho dúvida com relação a um possível “eu te amo” que recebo no Orkut. Será que a pessoa me ama mesmo ou está querendo se mostrar? Será que me ama ou só tem um carinho especial por mim? Posso assegurar a todos aqueles que recebem uma mensagem minha falando “eu te amo” que ela é verdadeira e que podem acreditar em mim. Poucos recebem esse tipo de mensagem de mim, porque, como disse antes, expressar esse sentimento é difícil e, é lógico, gosto de muitos, mas amor... Esse sentimento tenho por poucos.
A todos os meus amigos, que são poucos e que poderia nomear aqui, mas prefiro não fazê-lo, pois eles sabem quem são, meu muito obrigada pela amizade de vocês. Eu os amo (de verdade). A todos os que usam essa palavra só por usarem, meus pêsames e... Abaixo o amor!

25/07/2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Amigo a gente não faz, reconhece.

O título é a única coisa que explica o que sinto por vocês, duas alunas tão impossíveis (uma peste e outra capeta). Amo vocês e, como diz o Felipe, vou chorar um tantão quando vocês formarem. ;)


Vanessa, vulgo sister, e Gabi. s2

Para o professor Mário

Mário, foto em sua homenagem. A árvore realmente é linda. Beleza enrustida numa escola em ruínas. Mas nada como o olhar de pessoas que sabem ver o que é belo. :)
Abraço, Mário.

sábado, 19 de junho de 2010

Corrompe Brasil

Vídeo que representa parte do que sinto sobre a cegueira brasileira em Copa do Mundo. Demais!

Comédia MTV - 09/06/2010




quinta-feira, 10 de junho de 2010

Aonde?

Aonde?

(Paula Campos Soares)

Tem hora que penso que é tudo da boca pra fora
Tenho hora que acho que não
O sentimento é puro, verdadeiro
Ou será que é só ilusão?

As pessoas dizem que gostam de mim
Às vezes vejo nos seus olhos um brilho
Às vezes sinto uma indireta a me afastar de você
Indireta fria como aço e reta como um trilho

Eu apareço, você some
E você surge quando eu desapareço
E não sabe o quanto me entristeço

Do êxtase, auge
A um sentimento que parece uma fraude
Aonde ele foi? Qual seu endereço?

06/06/2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Patriota ou idiota?

Patriota ou idiota?

(Paula Campos Soares)

Para tudo! O Brasil está jogando!
E daí? Eu estou trabalhando.
Para tudo! Olha, ele está trabalhando, coitado.
Sai daqui que você me deixa mal-humorado!

Para tudo! O Brasil está jogando!
Vamos ver. O que está esperando?
Não me torra, estou ocupado agora.
Pode ir ver o jogo. Vai andando. Vai embora.

Para tudo! Ele não é patriota!
Claro que sou! Mas não preciso ser idiota.
O Brasil é que está jogando com você.
Que compra álbum de figurinha, camisa e até TV.
E esta mesma esconde de você
Tudo aquilo que realmente deveria ver.
Isso não é ser patriota. É ser otário.
O Brasil está jogando é contra você.
Só que isso não aparece no noticiário.

03/06/2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

domingo, 30 de maio de 2010

Moving on

Moving on


(Paula Campos Soares)


Open your eyes
Wake up from that dream
Did you really think you'd get it?
Some things aren't meant to be


But don't let yourself down
You can still get many things
Do you know why?
Some things are meant to be


Don't let yourself be defeated by a bad thing
There is always space for a good one
You still have your friends and a place to go
Keep walking and dreaming
Move on! Don't bow!


30/05/2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ode à "facilidade"

Ode à "facilidade"
(Paula Campos Soares)


O que não é pra ser não é
Quem estava voando agora fica a pé
E a mesma velocidade que lançava pra frente
Agora faz engatar a marcha à ré


O que era não foi
E o que foi... foi um sonho ingrato, utópico, ladrão
Daqueles sonhos que roubam o doce 
Que da criança estava na mão


Planejar? Pra quê? 
O que será? Não sei.
O que vier virá. Verei
Basta aceitar e continuar para ver
Se a pé eu ficarei.


19/05/2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Desenferruja logo!

Desenferruje seu cérebro logo! =D


É difícil, mas é muito legal!






Consegue encontrar duas letras B abaixo?

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR


Encontre o 1

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIII1IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Uma vez o 1 encontrado.

Encontre o 6

9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999699999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999
9999999999999999999999999999999999


Uma vez o 6 encontrado ......

Encontre o N (É díficil!)

MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMNMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM
MMMMMMMMMMMMM

Uma vez o N encontrado...

Encontre o Q..

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOQOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 

terça-feira, 4 de maio de 2010

Exercícios para cérebros enferrujados!

Vamos desenferrujar nossos cérebros. Olhem que exercícios legais!


Sohw de bloa.
De aorcdo com uma peqsiusa  
de uma uinrvesriddae ignlsea,  
não ipomtra em qaul odrem as  
Lteras de uma plravaa etãso,  
a úncia csioa iprotmatne é que  
a piremria e útmlia Lteras etejasm  
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser  
uma bçguana ttaol, que vcoê  
anida pdoe ler sem pobrlmea.  
Itso é poqrue nós não lmeos  
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa  
cmoo um tdoo. 
    
Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua  mente leia corretamente o que está escrito. 
  35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mercenários da educação


Mercenários da educação
(Paula Campos Soares)

Toda reação teve sua ação. Toda consequência teve sua causa. Sendo assim, todo resultado teve sua escolha. Concordam? Então se uma pessoa faz uma escolha, ela não deve reclamar da reação, consequência e resultado que ela traz.
Comumente, há pessoas reclamando da vida e uma das reclamações mais frequentes é a relativa a salário. Concordo plenamente que nós, professores, não somos valorizados como deveríamos (na verdade, nem somos valorizados), mas quem escolheu ser professor? Vamos voltar à questão da escolha: toda escolha tem seu resultado. Nossos pais sempre diziam “pense bastante nas coisas antes de fazê-las”; alguns professores deveriam ter escutado a frase “pense bem antes de escolher sua profissão”.
Muito me espanta nós, professores que somos, educadores, formadores de cidadãos, maiores exemplos de nossos alunos, termos nos tornado, em tão poucos anos, os piores exemplos para nossos alunos. Como pode um professor entrar em sala e falar que não gosta de ser professor? Esse mesmo professor vive reclamando que os alunos não o respeitam. Lógico! Eu não respeitaria! É a mesma coisa de você ir a um médico e ele falar que detesta ser médico. Eu nunca confiaria num médico desses, e você? Você professor não confia em si próprio e quer que os alunos confiem... Uma aluna minha uma vez me contou que foi recriminada por uma outra professora quando ela disse que queria fazer História: “Vai virar professora? Está louca? Faz isso não!”. Meu Deus, onde estamos? Eu ficaria toda orgulhosa de ver uma aluna querer seguir minha profissão, mesmo ela sabendo das imensas dificuldades pelas quais passamos.
Mas voltemos à questão dos salários, quer dizer, da reclamação com relação ao salário. Nunca vou concordar com o salário que recebemos. É um absurdo, sim, pessoas tão estudiosas como os professores, tão batalhadoras, serem tão mal remuneradas. Mas eu escolhi isso. Eu escolhi ser professora, ninguém escolheu por mim. Eu não sou hipócrita e ridícula a ponto de não fazer meu trabalho direito só porque não recebo direito, pois, afinal, quem não trabalha direito nunca vai merecer um salário digno. Não sou daquelas que só fazem algo extra pela escola se for ganhar dinheiro extra ou crédito. Lógico que preciso do dinheiro; vivemos num mundo capitalista, ora bolas. Mas há uma enorme diferença entre ser capitalista e se tornar um mercenário. E, infelizmente, constatei que a maioria dos professores é mercenária.
O que mais me entristece é ver que pessoas como essas, mercenárias, são chamadas de educadoras. Se os alunos seguirem esse exemplo de educador vão se transformar em políticos corruptos ou profissionais mercenários e, esses mesmos professores, estarão reclamando de seus alunos para sempre.


14/04/2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

Epica - Run for a fall

Essa música é linda. A letra é maravilhosa. E ela canta de mais. Muito bonita a voz dela.
Segue a letra abaixo do clipe.



Do not use the past as an alibi
For all of your deficiencies always standing by
Face your negligence, do not fool yourself
Shortcomings will soon appear
For weakness shows itself

Blind from your success and all of the excess
Deaf from the praise you had

Don’t cry out of self pity in forcing your way through
For I will not be vulnerable to slander made by you

In a misty veil, misplaced
Where castles in the air will be no longer seen
As something out of reach
In time the dream will be erased
So many things will never be the way they seemed
And pride will have it’s fall at last

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Mudanças...

Gente, fui obrigada a mudar meu site novamente. O Google Sites é muito bom, mas os gadgets de comentário dele estão muito ruins. O que eu estava usando simplesmente bloqueou a conta com a Google e eu perdi todos os comentários. Para que eu não tenha mais que passar por isso, resolvi mudar para o blogspot, que também é da Google, mas pelo menos tem o campo de comentários fixo.

Espero que gostem!

Abraços.

domingo, 11 de abril de 2010

Pato Fu: O prato do dia


Seguem a letra e o arquivo com o mp3 da música.
O Prato do Dia 
(John)
Não é tão ruim assim
Não é de todo o mau
Quando me corto sem querer
E bom para me lembrar
Que todo esse sangue
Que vejo por aí
Está por aqui também

Moço, hoje eu vou querer
A comida mais estranha (esquisita)
A que menos se pareça comigo
“Tô” me sentindo meio janta hoje
“Tô” me sentindo meio arroz com feijão...

Quem vamos ter para hoje?
Quem vai ser, quem?
Quem vamos ter para hoje?
Quem vai ser, quem, o prato do dia?

Não gosto mais de ler jornal
Pensei é melhor para mim
Fazer as contas do que vi
E nem quero me lembrar
Que todo esse sangue
Que vejo por aí
Está por aqui também.

Pato Fu


10 O Prato Do Dia.mp3

Não entendo alpinismo

Pleonasmo

Gabriel, o pensador: Até quando?


Até Quando?
Composição: Gabriel o Pensador; Itaal Shur; Tiago Mocotó
Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve
Você pode e você deve, pode crerNão adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu
Num quer dizer que você tenha que sofrer
Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea
Pobre, rico ou classe média?
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura

(Refrão)Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
(Repete refrão)

Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente
Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Você tenta ser contente, não vê que é revoltante
Você tá sem emprego e sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo
Você que é inocente foi preso em flagrante
É tudo flagrante
É tudo flagrante
(Refrão x2)

A polícia matou o estudante
Falou que era bandido, chamou de traficante
A justiça prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado e absolveu os PMs de Vigário
(Refrão x2)

A polícia só existe pra manter você na lei
Lei do silêncio, lei do mais fraco:
Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco
A programação existe pra manter você na frente
Na frente da TV, que é pra te entreter
Que pra você não ver que programado é você
Acordo num tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar
O cara me pede diploma, num tenho diploma, num pude estudar
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado que eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá
Consigo emprego, começo o emprego, me mato de tanto ralar
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar
Não peço arrego mas na hora que chego só fico no mesmo lugar
Brinquedo que o filho me pede num tenho dinheiro pra dar
Escola, esmola
Favela, cadeia
Sem terra, enterra
Sem renda, se renda. Não, não
(Refrão x2)

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro


Os Melhores do Mundo: O assalto

Assalto à Língua Portuguesa



Melhores do Mundo: O anjo anunciando a missão de Hermanoteu

A letra "i" quer ir embora




Tadinha =/

As paredes têm ouvidos

As paredes têm ouvidos
(Paula Campos Soares)

Era uma vez um lindo prédio, na verdade ele não era lindo externamente, mas trazia algo mágico dentro de si: todos que lá entravam aprendiam algo. O prédio era bem grande. Quando se entrava lá, muitas vezes não se sabia para onde ir, tamanhas eram as oportunidades que lá se encontravam para conhecer algo novo. O prédio tinha muitas salas; umas grandes, umas pequenas, umas decoradas, outras vazias.
Certo dia, uma menina bem novinha foi chamada para este lugar. Várias pessoas passavam grande parte do dia neste lugar; umas imploravam para ir, mas outras, estas especiais, eram convidadas. Quem implorava para ir a este prédio estava sempre receoso, pois bem sabia que a qualquer momento poderia ser convidado a se retirar de lá para sempre; já quem fora convidado estava tranquilo, pois só sairia de lá se quisesse.
A menina se encantou pelo prédio. Ela já havia estado em lugares parecidos, mas nunca havia sentido uma sensação tão boa como a que sentiu no dia em que chegou ao prédio. Muitas pessoas eram vistas pelos corredores e pelas salas, porém algo de estranho ela encontrou no lugar: ninguém era mais velho que ela; alguns eram mais novos, outros da mesma idade, mas ninguém era mais velho. Ela ficou se perguntando o porquê disso.
Um sino soou e ela foi levada, sem que ninguém a guiasse, até uma sala bem grande. Esta sala era chamada de intersala. Ela tinha este nome porque era onde as pessoas podiam interagir umas com as outras. A garota logo pensou: “Então, aqui poderei ver outras pessoas, inclusive mais velhas do que eu”. Sua empolgação logo acabou. Só havia as mesmas pessoas que ela havia visto no corredor pouco antes. Uma outra menina estava bem quieta no canto, mas, logo que viu a novata, veio conversar com ela.
_             Oi, como vai? Meu nome é Marie.
_             Olá.
_             É sua primeira vez aqui, né? Deve estar gostando.
_             Bem, sim. Mas algo está me incomodando.
            Sério? – perguntou Marie surpresa – O quê? 
_             Por que não há pessoas mais velhas neste prédio?
_             Lógico que há pessoas mais velhas, só que elas ficam no último andar. Um dia nós vamos para lá também.
_             Mas por que ficam isoladas de nós?
_             Todos dizem que é porque são superiores a nós, mais experientes, mais sábias.
_             Continuo sem entender. Quer dizer que não somos sábias? Que somos inferiores?
_             É o que dizem.
A menina se despediu de Marie, sentou-se pensativa e começou a olhar em volta. Ela notou que por mais bonita que a sala fosse, ela possuía uma peculiaridade bem estranha: todas as paredes tinham ouvidos. Das quatro paredes da sala, todas tinham ouvidos, porém uma lhe chamou mais atenção. Ela se levantou e viu que a parede em frente a ela, próxima de onde ela estava conversando com Marie, tinha um desenho de uma orelha, assim como as outras também tinham, só que esta orelha estava de cabeça para baixo. Ela passou a mão pelo desenho e ouviu um grito. Olhou para os lados e ninguém parecia estar gritando. Passou novamente a mão pelo desenho e ouviu uma voz que dizia: “Pare com isso! Faz cócegas!”
_             Algum problema? – perguntou Marie, que estava logo atrás da menina.
_             Esta parede falou! Ela gritou! – exclamou a menina, completamente assustada.
            E daí?
            Como assim “E daí”? Paredes não gritam.
_             As únicas paredes que não gritam, quero dizer, não falam, são as outras três desta sala. Elas só escutam. Todas as outras paredes do prédio escutam e falam também. – elucidou Marie. - Você não sabia que as paredes têm ouvidos?
A menina ficou boquiaberta, sem saber e sem ter o que falar. Depois de alguns longos segundos, ela sussurrou: “Então é verdade...”
Depois de vários dias no prédio, ela só sabia olhar para as paredes e ver as orelhas nelas. Todas estavam de cabeça para baixo. Ela até descobriu que o sinal que ela escutava todos os dias para ir à intersala era feito por essas orelhas falantes.
O prédio era governado por uma pessoa que não ficava ali e que ninguém conhecia pessoalmente. Só uma pessoa conhecia o governador. Esta pessoa era o diretor do prédio. Só ele tinha contato com o governador e só ele, embora raramente, saía do último andar. Certo dia, as pessoas na intersala foram surpreendidas por uma visita ilustre: o diretor.
_             Boa tarde, meus amigos. Como vão vocês?
Todos ficaram extasiados. Marie havia dito que quase todos o idolatravam. Quando foi indagada sobre a razão desta idolatria, ela disse que ele não punia ninguém que chegasse atrasado ou não aparecesse no prédio. Mas Marie não gostava dele. Ele mandava todos falarem bem dele e todos faziam isso, como uma troca de favores.
_             Soube que recebemos uma nova integrante há alguns dias. Peço desculpas por não tê-la recebido antes. Gostaria que pudéssemos conversar um pouco.
Todos olharam para a menina com um olhar de inveja. Ela ficou sem graça e Marie ficou espantada com a atitude do diretor, já que ele nunca conversava com ninguém isoladamente. Porém algo de estranho no sorriso do diretor intrigou a menina. O diretor pediu para que todos esvaziassem a sala e que só a novata permanecesse lá com ele.
_             Olá, querida. Qual o seu nome?
_             Jen.
_             Bem, Jen. Ouvi dizer que você não está à vontade aqui.
_             Eu?
_             É. Ouvi dizer que não gosta de nós do último andar.
_             Nunca disse isso. Nem os conheço.
_             Não minta para mim! Você quer que eu a expulse daqui?
_             Lógico que não! Não falei nada disso!
_             Eu posso expulsá-la!
_             Claro que não pode. – falou Jen irritada já.
_             Como ousa me desautorizar?
_             Você não sabe que fui convidada a entrar aqui?
_             E daí?
_             E daí que quem é convidado só sai se quiser.
O diretor ficou sem saber o que falar quando pego pela astúcia da menina. A menina logo notou que ele, embora diretor, não sabia de nada que acontecia no prédio nem como funcionavam as regras do mesmo.
_             Eu sei que você falou que não somos superiores a vocês, Jen.
_             Eu fiquei perplexa pela desigualdade de tratamento, de relacionamento. E eu acho que ninguém é inferior a ninguém. Só isso. Em momento algum falei que não gostava de vocês.
_             Bem, então aprenda que aqui as coisas funcionam deste jeito. Peço desculpas se as notícias chegaram de maneira errada até mim.
O diretor olhou com uma cara de raiva para a parede da orelha de cabeça para baixo e foi saindo da sala. Mas antes disse:
_             Se não estiver à vontade aqui, é só pedir para ir embora.
Jen ficou olhando pensativa para a parede em questão e logo entendeu: estas paredes fofocam umas com as outras até que a notícia chegue ao último andar. Marie chegou e perguntou o que houve. Jen contou a ela e exclamou:
_             Só não entendo por que as notícias chegaram de maneira distorcida!
            Ora, olhe bem para a parede. Olhe para as outras três. Qual a diferença?
_             Lógico! Como elas estão ao contrário, elas entendem tudo errado.
_             Isso, e elas são as únicas que falam. Lembra? Elas são revoltadas por serem deformadas e passam adiante tudo que escutam, porque não gostam de ver ninguém bem. Gostam de intriga, de briga.  Nós erramos aquele dia também.
_             Como assim “erramos”?
_             Se quisermos conversar sem que ninguém nos ouça, temos que conversar perto das outras três paredes aqui da intersala. Elas não falam. Elas só escutam, mas da maneira correta. São felizes assim e transmitem vibrações boas para quem está perto delas. E você? Vai pedir para ir embora como ele sugeriu?
_             Não. Vou ficar. Aqui é bom. Tenho a sensação de que ficando poderei ajudar muitas pessoas a descobrirem a verdade sobre este lugar. Quanto mais pessoas instruídas sobre isso, melhor ficará este prédio. Pense bem! Desta maneira, as paredes podem fofocar à vontade que ninguém vai acreditar nelas.
E foi assim que a menina descobriu como o grande prédio é. Nem todos são confiáveis, alguns são invejosos, outros interesseiros.  Mas isso tinha uma explicação. E ela aprendeu isso. Todos aprendem alguma coisa neste prédio. Uns aprendem a ter inveja, outros a serem “superiores”. O que a menina aprendeu? Aprendeu que as paredes têm ouvidos e que devemos saber onde conversar tranquilamente, já que nem todos os lugares são seguros. Aprendeu também que se tivermos um pouco de boa vontade, podemos enfrentar as adversidades e mudar o prédio onde estamos e as pessoas que estão nele conosco, para que todos possam aproveitar este lugar mágico da melhor maneira possível.


20/02/2010