segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Balneário Camboriú

Maratona do 1º dia - 17/01/2014
Para quem mora em Barbacena, qualquer viagem maior requer muito esforço. Resolvi fazer uma loucura e viajar para Florianópolis (sempre foi um sonho) e, de quebra, conhecer o tão famoso Balneário Camboriú. Sendo assim, eu e Felipe teríamos de ir ou para o Rio ou para BH para pegar o voo. Escolhemos o Rio, simplesmente por ser bem mais barata a passagem aérea. 
Nossa maratona começa às 2h29min, na rodoviária de Barbacena. A Útil (só que não) já demonstrava que a viagem seria boa logo no início. Esperamos por uns dez minutos pelo funcionário que coloca a bagagem no ônibus e só depois a lesma do motorista foi ver o que estava acontecendo que o cara não aparecia. Conclusão: não tinha ninguém para tal tarefa e o próprio motorista, muito mal humorado, colocou, sem qualquer etiqueta de controle, a bagagem no ônibus. Saímos atrasados, mas ok. Só que, numa das primeiras curvas da estrada, o motorista mostrou que não era tão lesma assim e eu fui morrendo de medo até, mais ou menos, Juiz de Fora, onde o cansaço bateu mais forte e eu (ainda bem que fui eu) capotei. Quando voltei a abrir, com dificuldade, os olhos, já estávamos chegando ao Terminal Rodoviário Novo Rio, que continua lindo (só que ao contrário), lanchamos por lá mesmo e, assim que decidimos ir para o Galeão, fomos assaltados, porque pagar R$80,00 de táxi só pra ir até o aeroporto é um assalto. Mas fazemos de tudo quando estamos com mala e cansados... 
Aceitamos o assalto e fomos para o aeroporto. Chegamos lá cedo e ficamos esperando nosso voo, que seria às 11h10min. Lanchamos por lá antes do voo e ficamos meio que dormindo em pé (sentados, na verdade). Na hora de ir para a sala de embarque, fui escolhida pelo Raio-X para ter a bolsa revistada (só porque eu aceitei o assalto do táxi?). A boa surpresa é que o aeroporto parece que, finalmente, está melhor e mais bem organizado. Mas, como não poderia deixar de ser, eu e Felipe embarcamos no portão que nos leva até o ônibus que nos leva até o avião, que está lá longe... Lado bom: sempre dá fotos legais do avião e do aeroporto. Decolamos no horário, o voo foi tranquilo, dormi mais um pouco e logo chegamos a Floripa. Pegamos nossas coisas, um táxi e fomos para a rodoviária. Lá pegamos o ônibus para Balneário pela empresa Catarinense. O trajeto é curto, mas o ônibus passa por Tijucas e Itapema, o que não é ruim para quem está a passeio, como nós. Só que eu dormi a viagem inteira e vi quase nada.
Chegando a Balneário, prometi não reclamar tanto do trânsito de Guarapari. Loucura. O taxista que nos levou ao hotel, para desviar do local de um acidente, andou na contramão e, se não me engano, passou por cima até de calçadas. Bem... O hotel... Ah, o hotel! Tudo que a gente mais quer depois de uma maratona dessa é o hotel. E o Rieger é ótimo. Além de ser pertinho da praia, tem salão de jogos, piscina, sauna, academia... Pode escolher! Eu escolhi a piscina e os jogos. Andamos pela orla um pouco, só para nos ambientarmos. E fomos conhecer o Atlântico Shopping que, embora pequeno, é perto e tem uma boa Praça de Alimentação, com opções variadas e deliciosas. Vale a pena experimentar, em especial, os sanduíches da lanchonete Crocodilos e os lanches da Arabias.

2º dia - 18/01/2014
Levantamos cedo, lanchamos (hotel já vale a pena só pelo café da manhã) e fomos para a Praia Central. A praia é linda, a areia é fofa e confortável para pisar, a água, ao contrário do que pensava, é uma delícia e as ondas (um aviso para a sogra) são fofas. Esse foi nosso programa nas três manhãs que passamos na cidade. Alugávamos uma barraca e cadeiras e ficávamos aproveitando a praia por umas duas horas.
Na tarde desse dia, almoçamos no Atlântico, restaurante Brasileiríssimo, e decidimos ir a pé (isso mesmo) até o Parque Unipraias. Sabíamos que era longe, mas ficou mais cansativo quando descobrimos que a câmera estava sem o cartão SD e, ao invés de voltarmos ao hotel, resolvemos procurar uma loja que vendesse um. Depois desse desvio, de muito sol e muito filtro solar, chegamos ao Unipraias, que é um parque que nos leva a um mirante na Mata Atlântica e à praia de Laranjeiras. O acesso é por teleférico. Eu e Felipe vencemos nosso receio (medo de altura mesmo) e compramos os ingressos (R$36,00 ida e volta... achei barato). Ao entrar no teleférico, daqueles que não param (pegar o bonde andando), bateu aquele medo e, em mim, aquela claustrofobia básica, já que em cada um cabem apenas seis pessoas sentadas. Você vai subindo e vendo a cidade e, depois, subindo mais ainda e vendo mato, mas é rápido e muito legal. Descemos na Estação Mata Atlântica, onde alguns passeios mais radicais são oferecidos, inclusive tirolesa, e fomos bater fotos da cidade, através de um mirante que tem lá. Pegamos o teleférico de novo, agora com direção à Laranjeiras. Visual lindo, mas antes de entrarmos, fomos avisados de que ele poderia parar e, lógico!, ele parou, ainda na parte mais alta. Sensação sufocante ("não posso pular...") e o vento ainda o balançou um pouco, mas nada que dez segundos não resolvam e você se acostume. Um ou dois minutos depois, ele andou de novo e rapidamente estávamos na Estação Laranjeiras (não tão rápido quanto as pessoas que foram de tirolesa (você olhava para o lado e lá estavam elas... vupt!). Em Laranjeiras, sinceramente, não havia muito o que fazer. É só uma praia muvucada e um monte de restaurantes grudados uns nos outros e na praia. Já havíamos pegado praia e almoçado, portanto apenas demos uma rodada e subimos de novo. Na verdade, pegamos a fila (nunca volte por volta das 16h) por vários minutos e com muito calor e, depois disso, decidimos não descer de novo na Estação Mata Atlântica. Chegando de novo à Estação Barra Sul, onde tudo começou, decidimos bater umas fotos por ali mesmo e voltar para o hotel a pé (querer ser jovem é um problema...). Voltamos. Mas com paradas em vários bancos da praia, procurando sombra e, quando a visão começou a ficar embaçada, paramos em uma sorveteria para recobrar as forças. Por volta das 19h, quase chegando ao hotel, decidimos comer na Pizzaria Bis, que me lembrou um pouco Pizza Hut, e evitar sair de novo do hotel. Hotel: descanso, piscina de hidromassagem (eu precisava) e sinuca.

3º dia - 19/01/2014
Manhã: mesmo procedimento do dia anterior. Com direito à piscina na volta da praia.
Tarde: o que faríamos? Não queríamos nada muito longe porque não aguentaríamos andar muito e não pagaríamos caro um táxi. Decidimos conhecer o Cristo Luz. É perto do hotel, mas é num morro, né... Como bons católicos (só que não), fizemos a penitência de subir a pé. Trajeto cansativo por ser subida e por ter pouca sombra, mas, para uma pessoa como eu, que já havia subido o caminho para o Parque da Cidade, em Niterói, a pé, e sobrevivido... O lugar é legal por ser um mirante, mas achei que cobrarem R$12,00 só para você poder entrar e visitar o mirante foi um absurdo, já que todos os restaurantes estavam fechados (à noite é R$24,00 só por estarem abertos) e tivemos que esperar um tempo para conseguirmos comprar um picolé. Mas foi um passeio legal mesmo assim.
Voltamos ao hotel, a pé, lógico (para baixo, todo santo ajuda), descansamos e, à noite, fomos ao shopping para comer e assistir um artista trabalhar.

4º e último dia - 20/01/2014
Manhã: mesmo procedimento do dia 18, check-out do hotel e passagem na mão para Florianópolis.
Saí com a ótima sensação de ser surpreendida por uma cidade da qual não esperava muito e com medo de ir para Floripa e sentir saudade da Capital Catarinense do Turismo, a Dubai brasileira. Adeus, Balneário. Muitíssimo prazer!




















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