quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

NY - o oitavo dia e a jornada de volta

O oitavo dia foi para a maioria um dia morto, no qual você só se preocupava em terminar de arrumar as malas e fazer o check-out do hotel. Tínhamos que deixar as malas à disposição do hotel por volta das 10h e liberar o quarto até as 11h30min. Foi uma longa espera sem sair do quarto, esperando o cara buscar as malas para que pudéssemos sair do hotel. Confesso ter sido entediante. Estava doida para poder sair e aproveitar um pouquinho ainda de NY, já que o nosso voo seria só às 21h30min.
Quando finalmente pudemos sair do quarto, fui respirar um pouco do ar de Manhattan. Minha sogra queria ir até a Walgreens, mas eu não. Acabei indo passear num dos lugares mais famosos da cidade, ao qual eu ainda não tinha ido. Queria companhia, não consegui. Fui andando sozinha pelas ruas da cidade e pensando "vou ou não vou...?". A vontade falou mais alto. Eu fui; e não me arrependo. Seguindo pela oitava avenida em direção ao norte estava o Central Park. Finalmente visitei mais partes do parque, pois eu só havia passado na beiradinha dele. Eu entrei e pensei "legalzinho", porém quanto mais eu andava, mais eu queria andar. Você se encanta ao adentrar o Central Park. Ele é maravilhoso. Não conseguia parar de bater foto, ora das folhas, ora dos lindos esquilos, ou até mesmo de um canteiro de cebolas. Isso mesmo! O parque é fantástico. Quando me dei conta do horário e do meu cansaço, decidi voltar para o hotel, pois minha sogra me esperava para almoçar. Saí do parque e notei que já estava na quinta avenida, rua 72. Uau! Andei demais (o hotel era entre a 44 e a 45). Tentei voltar a pé, mas meu pé não deixou. Peguei um táxi e enquanto não chegava ao hotel, por causa do trânsito, bati altos papos com o motorista, do Sri-Lanka.
Chegando ao hotel, minha sogra já me esperava e fomos almoçar num restaurante brasileiro próximo a ele. Comida boa. Atendimento bom. Almoçamos e voltamos ao hotel. Encontrei com a Raíssa e seguimos nós três para o McDonald's; última vez de internet grátis, último Vanilla Shake (na verdade, o meu foi de morango... arrependimento) e últimos cookies.
O nosso ônibus estava marcado para sair às 16h30min rumo ao JFK. Acabamos saindo mais cedo. E, no looongo caminho até lá, fomos nos despedindo da encantadora cidade e sua iluminação extasiante, ao som de Marcos, o brasileiro desafinado que já esqueceu todas as letras das músicas que queria cantar (Ô, roxinha, quando é qu'eu vou te buscar...? Kkkk). Foi ridículo, mas até disso já sinto saudade.
No JFK, em meio a todo o tumulto de um aeroporto grande e suas chatices, consegui meu tão sonhado lugar na janela e a sensação reconfortante de voltar para casa. Sentados estávamos nós esperando pelo voo, uns chateados com problemas no aeroporto, outros extremamente cansados, uns estudando... e eu só observando cada momento, cada pessoa mais próxima e agradecendo, mesmo sem palavras, pela oportunidade de estar ali, conhecendo lugares novos e pessoas novas.
Nem a terrível turbulência da volta me fazia perder a felicidade de ter tido meu ano salvo e a minha esperança renovada. Agora tudo que eu quero é mais e mais...





3 comentários:

Mário Márcio de Quadros disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mário Márcio de Quadros disse...

Paulinha, adorei ler as páginas de seu diário. Engraçado, seu texto é tão bem escrito que parece que a gente está com você e "sua sogra". Me deu vontade de estar lá no Central Park com os esquilos e toda a natureza exuberante do local. Adorei demais "viajar" por suas crônicas-diários de Nova York. Feliz Natal! E um Ano Novo próspero e venturoso. Um abraço, Mário.

Mário Márcio de Quadros disse...

Faça um diário de todas as suas viagens pelo Brasil, também. Seu texto é muito saboroso, a gente não consegue deixar de lê-lo. Um abraço, Mário.