Acordar às 5h durante as férias é de desanimar qualquer um,
a não ser que o objetivo seja viajar. Quando a viagem é para NY então! O
desânimo era a maratona que estaria por vir, pois a viagem seria dividida em
cinco partes. E assim foi: saímos de Barbacena, de carro, rumo a Juiz de Fora,
onde pegamos o ônibus para o Rio. Da
rodoviária do Rio ao aeroporto Santos Dumont, fomos de táxi e, além da corrida,
tivemos uma aula sobre favelas. Chegando ao aeroporto, logo fomos fazer o check
in e despachar as malas. O aeroporto estava muito quente, como se o ar
condicionado não estivesse ligado. Uma verdadeira sauna para turistas. Imagina
para os funcionários! Como estava na hora do almoço, decidimos procurar um
restaurante e, no último andar, o achamos. Embora muito cara a comida (como já
era de se esperar), o restaurante tinha uma vista privilegiada da Ponte
Rio-Niterói, da cidade de Niterói e da própria pista do aeroporto. Por lá
ficamos por um bom tempo, não só devido à vista, mas, principalmente, devido ao
ar condicionado que por lá funcionava bem. Depois de sairmos de lá, já estava
praticamente na hora de embarcar.
O voo estava on time e em menos de uma hora já estávamos no
aeroporto de Congonhas, esperando pelo ônibus da TAM que nos levaria até o
aeroporto de Guarulhos, onde pegaríamos o voo rumo ao JKF, aeroporto
internacional de NY. O ônibus estava lá
e junto dele uma fila enorme de pessoas. Logo pensamos que não nos caberia no
mesmo e, quando eu era a terceira da fila, bagageiro e porta foram fechados e
lá ficamos nós, cansados, debaixo de uma garoa (é SP, né?) esperando pelo
próximo, que só chegaria uma hora depois. Quando finalmente o próximo chegou e
embarcamos, o cansaço bateu tão forte que eu consegui ver poucas coisas da
cidade, mas vi o suficiente para achá-la feia, suja, pichada. Tudo feio no
caminho, a não ser um monumento enorme, a la Washington, que acredito fazia
parte do Museu do Ipiranga.
Chegando a Guarulhos, fizemos check in e mudamos nossas
poltronas, já que iríamos na uma última fileira do avião (e minha experiência
não é boa nisso)! Finalmente encontrei a Carol, que veio de Santa Catarina, e
nosso grupo estava formado. Ficamos muito tempo na fila da Receita Federal e
quando, finalmente chegamos ao portão de embarque, tivemos que pegar um ônibus
até nossa aeronave (Foz de novo?). Fomos embarcados, mas saímos uma hora
atrasados, justamente por culpa da fila da Receita.
Conheci dois novos aeroportos nesse dia e pude constatar que
o Brasil precisa melhor muito nesse aspecto. Os aeroportos brasileiros estão
extremamente desorganizados, uma vergonha!
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