domingo, 13 de janeiro de 2013

NY: o décimo dia e a volta para casa (12/01/2013 e 13/01/2013)

Malas prontas e o que nos restava, no último dia em NY, era aproveitar mais um pouquinho da cidade. Acordamos às 7h, tomei um banho (sabe-se lá quando eu tomaria o próximo) e saímos para lanchar às 8h. Seria tipo uma despedida geral. Lanchamos, voltamos ao hotel e, mesmo o check out sendo às 11h, decidimos antecipá-lo, para não nos preocuparmos em voltar lá só para isso. Saímos do hotel, então, por volta das 9h (deixamos as malas no guarda-volumes) e vagamos "por aí", só que cada grupo para um lugar diferente, já que nossos interesses são, também, bem diferentes. Eu e Felipe fomos em direção a Times, mas resolvemos ir a Best-Buy comprar algumas coisas que estavam pendentes (consegui achar uma mochila que havia prometido para uma colega minha) e Felipe comprou um pendrive que queria. Voltamos a Times e entrei, pela primeira vez, na loja da Levi's e na Aeropostale, acabei comprando uma calça, que ainda nem sei se me serve, e umas blusinhas (não sou consumista, mas é NY.....), lanchamos no McDonald's (não só pela internet, mas porque ficar na Times estava congelante) e depois fomos a Toys'R'Us brincar com as coisas que não compraríamos, tipo um sabre de luz assim... kkk.. Havíamos combinado de nos encontrar no hotel antes das 14h e acabou que 13h30min eu, Felipe, Mariana e Fátima já estávamos lá, esperando o cara do translado chegar. Ele chegou bem cedo e nem deu tempo de eu ir ao banheiro e ir comprar uns cookies...
O tempo estava feio e, no caminho para o JFK, mal dava pra ver a cidade. A torre do Empire estava tampada por uma nuvem, mas, mesmo assim, não deixei de falar minha famosa frase "Olha o Empire!". Quando cheguei ao aeroporto, estava cochilando. Era uma prévia do que seriam minhas próximas horas. Chegamos, ajeitamos nossas bagagens, despachamo-nas (eu já havia feito o check in online) e fomos procurar um lugar para sentar. O terminal da TAM está em reforma, uma bagunça! Só tinha lugar para sentar nos restaurantes e nas lanchonetes (é para nos obrigar a comprar?). Decidimos comprar umas coisas (os meus cookies) antes de embarcar e colocar no casaco, mas quando veio o aviso de que tínhamos que tirar casacos no raio-x (ó, raios!)... O que faria? Não iria jogar fora aqueles cookies quentinhos, com chocolate derretendo, comi os três antes de chegar no raio-x. A gente come para não desperdiçar e é assim que se começa a ser gorda! Tiramos casacos, botas, notebook e passamos sem problemas pelo raio-x e, então, veio a visão do paraíso: cadeiras!
Sentamos e ficamos por lá esperando a chamada para o embarque. Eu estava passando mal da gripe e só levantei para ir ao banheiro (e para embarcar, lógico!). Embarcamos na hora prevista, mas decolamos com um certo atraso, só que nada que comprometesse o voo. O voo de volta foi um pouco mais turbulento que o de ida, mas foi até tranquilo, para todos, menos para mim. Eu estava passando mal da gripe, tive falta de ar, quase desmaiei (ou desmaiei mesmo, não sei explicar). Imagine o desespero para alguém ansiosa como eu: falta de ar, ânsia de desmaio, voando a mais de 12000 metros de altitude e mais de 900 km/h. Pois é. Passei o voo, ora dormindo, ora passando mal, e fiquei assim o dia inteiro, principalmente dormindo. Parece que estou dopada até agora, então desculpem qualquer falha no texto, hoje eu tenho explicação. Chegamos ao Rio pouco antes das 7h, mas demoramos tanto para conseguir pegar as malas que (mesmo passando pela Migração e pela Alfândega rapidamente), quando saímos no desembarque, mal pude ver a Raíssa, que foi me receber, já que estávamos com o horário curto para pegarmos o ônibus para Barbacena (Desculpa, Rá!). Demos a sorte de conseguir um táxi só, em que coubessem todas as malas, e fomos. O taxista, bem carioca, ficou fazendo hora para perdermos o ônibus e ele nos trazer a Barbacena (babaca!). Eu, cuspindo marimbondo com toda a situação de estar nessa correria e passando mal, dizia "nesse ritmo, não chegaremos nunca". Não topamos, lógico. Chegamos à rodoviária a tempo de pegar o ônibus, que achávamos ser às 8h30min, mas era às 8h15min. "Troféu Joinha"! Conclusão: toda correria por nada e ainda ficamos mofando, digo, dormindo (eu estava quase babando sobre o meu livro) na rodoviária do Rio. Rodoviária que, por sinal, é uma droga em quesito organização. A Útil (vulgo InÚtil) é outra coisa horrível, que cobrou R$66,00 por uma passagem em um ônibus que não tinha nada de especial e ainda saiu atrasado de lá.
Depois de tanta luta e tanto tempo viajando, chegamos a Barbacena por volta das 16h30min e conseguimos o que mais queríamos desde quando saímos do hotel: chegar em casa. Home sweet home! Olá, meninas!

PS: Carol, ontem eu não vi nem UM Porsche! =/

Nenhum comentário: